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Agronegócio

Rendimentos de trigo produzidos na Ucrânia podem ser reduzidos, enquanto os de milho podem aumentar

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A unidade de pesquisa agrícola SovEcon da Rússia reduziu seu rendimento de grãos ucraniano em 2022 em 1,4 milhão de toneladas, para 20,7 milhões de toneladas. Na temporada de 2021, o valor total registrado foi de 32,2 milhões de toneladas.

Em termos de safra de milho do país, a consultoria aumentou sua previsão em 1,1 milhão de toneladas, para 28,1 milhões de toneladas ante 42,1 milhões de toneladas até 2021.

De acordo com Andrey Sizov, analista do mercado de trigo da região do Mar Negro e diretor da SovEcon, em um relatório enviado aos clientes, os rendimentos do trigo são baixos nas áreas devastadas pela guerra. Soma-se a isso o baixo rendimento de grãos devido à falta de chuvas. “Grande parte das áreas semeadas recebeu apenas 60% e 80% da precipitação normal durante os últimos meses”, disse.

Odessa, uma cidade costeira da Ucrânia na costa do Mar Negro, recebeu menos de 50% das chuvas. “A produtividade atual de cevada de inverno na região, com queda de 50% em relação à temporada anterior, indica que a produção de trigo também provavelmente será baixa”, disse ele.

Por outro lado, a produtividade média do milho aumentou para 6,10 toneladas/hectare de 5,86 toneladas/hectare, e a disponibilidade de insumos agrícolas superou as expectativas.

As condições climáticas são um tanto quanto desfavoráveis devido a ausência de chuvas, lembrou Sizov.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que a safra de trigo da Ucrânia seja de 21,5 milhões de toneladas e a de milho seja de 25,0 milhões de toneladas.

Fonte: Agroplus.tv

Fonte: AgroPlus

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Agronegócio

Produto mineiro chega a 86 países e rende R$ 37,2 bilhões

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As exportações de café de Minas Gerais confirmam a força do estado como referência global no setor. De janeiro a outubro de 2024, o café mineiro chegou a 86 países, totalizando 25,1 milhões de sacas exportadas e gerando uma receita de R$ 37,2 bilhões. O produto representou 44% das exportações agropecuárias do estado, consolidando sua posição como carro-chefe do agronegócio mineiro.

A China manteve a posição de maior comprador do café mineiro, enquanto a Bélgica se destacou com um aumento de 125% nas aquisições, totalizando R$ 3,6 bilhões, e subindo para a 4ª posição entre os principais mercados.

A performance supera os números de 2023, quando o estado exportou 25,6 milhões de sacas e arrecadou R$ 33 bilhões. O agronegócio representa 40,3% das exportações totais de Minas Gerais, com expectativa de atingir R$ 102 bilhões em receitas este ano. Além do café, o portfólio inclui soja, produtos sucroalcooleiros, carnes e produtos florestais, que juntos correspondem a outros 41% das exportações do estado.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes, atribui o sucesso ao reconhecimento da qualidade e sustentabilidade do agro mineiro. “Os produtores têm investido em tecnologia e práticas que atendem às demandas dos mercados internacionais, garantindo produtos competitivos e ambientalmente responsáveis”, afirmou.

Em outubro, o café mineiro influenciou positivamente as exportações do agronegócio, que registraram R$ 9 bilhões em receitas, alta de 23% em relação ao mesmo mês de 2023. A valorização do grão compensou a redução de 13% no volume exportado, refletindo a busca por produtos premium no mercado internacional.

Com forte demanda global e estratégia bem estruturada, Minas Gerais reafirma sua posição de liderança no setor cafeeiro, conectando a excelência dos grãos mineiros aos principais mercados do mundo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Brasil acelera importação de fertilizantes e investe em adubos de baixo carbono

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As importações brasileiras de fertilizantes atingiram 4,6 milhões de toneladas em setembro (último levantamento), um aumento de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e setembro, o volume importado somou 31,81 milhões de toneladas, o maior registro histórico para o período, com crescimento de 10,9% em comparação a 2023, segundo dados do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Apesar destes números otimistas, a intensificação do conflito no Oriente Médio nos últimos dias tem gerado preocupações no mercado de fertilizantes, com especialistas recomendando que agricultores antecipem suas aquisições para evitar possíveis problemas de oferta e oscilações nos preços. Insumos como cloreto de potássio já estão com fornecimento garantido para a safra 2025/26, enquanto fertilizantes como fósforo e sulfato de amônio ainda apresentam negociações em andamento.

Em paralelo, a empresa Yara Brasil anunciou avanços significativos na produção de fertilizantes sustentáveis. Em sua planta industrial em Cubatão (SP), a empresa iniciou a produção de amônia renovável, fabricada a partir de biometano fornecido pela Raízen. Este biogás é produzido a partir de resíduos da fabricação de etanol e açúcar, como a vinhaça e a torta de filtro.

A nova tecnologia permite a produção anual de 6 mil toneladas de amônia renovável, que será utilizada para fabricar 15 mil toneladas de fertilizantes nitrogenados com baixa pegada de carbono. Atualmente, essa produção corresponde a 3% da capacidade total da planta, mas a expectativa é de expansão conforme a demanda por produtos sustentáveis cresça.

Apesar de otimista, o cenário para a safra 2025/26 exige planejamento estratégico. Enquanto insumos como cloreto de potássio avançam no cronograma, a negociação de defensivos e fertilizantes para milho e soja ainda enfrenta desafios. A relação de troca também segue pressionada, com o preço da saca de soja no Mato Grosso variando entre R$ 110 e R$ 111, apesar da alta cambial.

Combinando inovação sustentável e estratégias de mercado, o agronegócio brasileiro busca se posicionar como líder global, equilibrando produtividade e sustentabilidade. O avanço na produção de fertilizantes de baixo carbono e a ampliação da infraestrutura de biogás podem ser determinantes para o futuro do setor.

Fonte: Pensar Agro

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