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Zelensky visita tropas no front: ‘Vocês merecem a vitória’

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, cumprimenta um soldado do país que atua na frente Leste
Presidência da Ucrânia/Reprodução – 06.06.2022

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, cumprimenta um soldado do país que atua na frente Leste

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visitou postos de comando e posições de linha de frente das tropas ucranianas no Leste do país, informou o seu Gabinete nesta segunda-feira.

Segundo o comunicado, o presidente esteve Zaporíjia, no Sul, e em áreas do Donbass, no Leste, durante o domingo. Nesta província, Zelensky encontrou-se com soldados e ouviu informações sobre a situação operacional nas áreas de Bakhmut, em Donetsk, e de Lysychansk, em Luhansk.

Lysychansk fica próxima a Severodonetsk, separada dela apenas pelo rio Donetsk, um dos principais alvos da ofensiva russa nas últimas semanas. A cidade registrou ataques intensos na última noite, de acordo com autoridades ucranianas. Não se sabe se os ataques ocorreram enquanto o presidente ainda estava lá.

Em um dos vídeos divulgados, Zelensky aparece em um bunker conversando com soldados. Ele entregou condecorações a alguns combatentes, e buscou incentivá-los e transmitir uma mensagem de unidade.

“O que todos vocês merecem é a vitória. Isso é o mais importante. Mas não a qualquer custo”, disse o presidente ucraniano em uma das mensagens.

Em Zaporíjia, aonde foi mais cedo, Zelensky visitou um centro médico e se encontrou com pessoas que fugiram da cidade portuária de Mariupol, no Sudeste, devastada após meses de bombardeios pelos russos, que finalmente conseguiram tomá-la completamente no final de maio.

“Cada família tem uma história. A maioria estava sem homens”, disse Zelensky, também em mensagem de vídeo. “Um marido foi para a guerra, outro estava preso, outro infelizmente morreu. Uma tragédia. Pessoas desabrigadas, sem seu ente querido.”

Oleksandr Starukh, governador da região de Zaporíjia, disse a Zelensky que cerca de 60% do território da região está sob ocupação russa, com mais de 2.700 edificações e construções danificadas ou destruídas.

Já em Severodonetsk a situação piorou para as tropas da Ucrânia e há intensos combates de rua, disse o governador Serhiy Haidai. Segundo ele, depois de recapturar quase metade da cidade durante uma contra-ofensiva no fim de semana, os militares ucranianos na cidade estão sob ataque renovado, esforçando-se para manter posições em sua zona industrial.

Segundo ele, “o número de bombardeios em Severodonetsk e Lysychansk aumentou dez vezes”, e “na região de Luhansk há muitas cidades com situação comparável a Mariupol: Felicidade, Popasna, Rubizhne”.

“A tática russa é varrer tudo da face da terra, para que não haja nada a defender”. disse ele em mensagem vídeo. Agora os russos estão destruindo tudo em Severodonetsk e Lysychansk.

A vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Malyar, disse no domingo que, embora por ora os combates estejam concentrados no Sul e no Leste, particularmente em Severodonetsk, “Kiev continua sendo o principal objetivo do ocupante russo”.

Moscou alegou ter atacado uma oficina de conserto de vagões no Sudeste de Kiev, a 10 km do centro, e ter destruído veículos blindados fornecidos à Ucrânia por países do Leste Europeu. “Mísseis de alta precisão e longo alcance disparados pelas forças aeroespaciais russas sobre o subúrbio de yeiv destruíram tanques T-72 entregues por países do Leste Europeu e outros blindados”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

Autoridades ucranianas e testemunhas no local acusaram o ataque de ser contra alvos civis.

“Não há material militar lá, mas eles bombardeiam em qualquer lugar”, disse à AFP Leonid, um funcionário de um dos locais bombardeados de 63 anos.

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Fonte: IG Mundo

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Milei escolhe juiz que fez parte de grupo nazista para ser procurador

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Javier Milei
Reprodução/Youtube

Javier Milei


Nesta sexta-feira (1º), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou a nomeação do jurista Rodolfo Barra, de 75 anos, como procurador, decisão que já está gerando controvérsias devido ao histórico polêmico do escolhido, como a integração dele com um grupo neonazista.

A partir de 10 de dezembro, Barra assumirá a posição de Procurador-Geral da Fazenda Nacional, onde se espera que ele forneça assessoria jurídica ao Estado e defenda legalmente as reformas econômicas planejadas por Milei. No entanto, a escolha vem acompanhada de controvérsias relacionadas ao seu passado.

Rodolfo Barra, que já foi juiz do Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante a presidência de Carlos Menem, possui um histórico que inclui sua participação em um grupo neonazista na juventude e seu envolvimento em um ataque a uma sinagoga.

Suas ações nesse contexto foram reveladas pela imprensa, que divulgou fotos dele fazendo a saudação nazista.

Apesar de seu histórico controverso, Barra declarou arrependimento quando suas ações do passado vieram à tona, afirmando: “Se fui nazista, me arrependo.”

A nomeação de Barra foi rejeitada por organizações como o Fórum Argentino Contra o Antissemitismo e por ativistas políticos de esquerda, que a consideraram uma afronta ao espírito democrático e plural da Argentina.

“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, declarou o órgão, pedindo que a Justiça não permita que Barra tome posse do cargo.


Após se aposentar do cenário político, Barra dirigiu a Auditoria Geral da Nação durante a presidência de Fernando de la Rúa e concentrou suas atividades no setor privado e acadêmico.

Fonte: Internacional

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Corte internacional proíbe Venezuela de anexar região da Guiana

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Reprodução/Twitter/NicolasMaduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

A Corte Internacional de Justiça, órgão judiciário da ONU, decidiu hoje (1), por meio de uma liminar, que a Venezuela não pode anexar ao país o território de Essequibo ou Guiana Essequiba, uma região rica em minérios da Guiana, país vizinho.

A medida barra o referendo agendado para o dia 3 de dezembro na Venezuela, onde o governo de Nicolás Maduro tenta consultar a população venezuelana sobre a anexação do território da Guiana.

As determinações de Haia são resultados de um requerimento da Guiana, apresentado em 30 de outubro, no órgão da ONU responsável por resolver disputas entre países. O governo venezuelano não reconhece a jurisdição da Corte. Dessa forma, a decisão desta sexta-feira tem valor simbólico para a Venezuela.


Entenda a disputa

A disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo se prolonga há mais de 100 anos. O local tem 160 mil quilômetros quadrados e representa 74% do território do país vizinho à Venezuela. Ele rica em petróleo, minerais e tem saída para o Oceano Atlântico.

O governo da Guiana classificou a medida como provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional. Também acusou o líder venezuelano de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do Estado soberano da Guiana.

O país defende o Tratado de Washington de 1897 e o Laudo de Paris de 1899, que determinaram a área como pertencente à Guiana, que era uma colônia britânica na época, e delimitou a linha fronteiriça do território.

Fonte: Internacional

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