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Vídeo: Juan Guaidó é agredido e insultado em restaurante na Venezuela

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Juan Guaidó foi agredido em restaurante na Venezuela
Divulgação/Juan Guaidó

Juan Guaidó foi agredido em restaurante na Venezuela

O líder opositor da Venezuela , Juan Guaidó, foi agredido e expulso de um restaurante na cidade de São Carlos, no estado de Cojedes, Norte do país. 

A presença do político, autoproclamado presidente interino do país e reconhecido por dezenas de países — entre eles os Estados Unidos e o Brasil —, causou ira em parte da população local, que invadiu o estabelecimento e obrigou Guaidó e seus aliados a saírem.

O grupo, que se reunia lá para uma reunião do partido Vontade Popular, segundo o jornal El Universal, foi expulso com empurrões, insultos e arremessos de cadeiras, mesas e outros objetos. Gravações viralizaram rapidamente nas redes sociais, onde é possível ouvir gritos como “vá embora daqui” e “expulsem Guaidó”, que foi levado às pressas para um carro.


De acordo com o site Infobae, é possível ver nas gravações a ex-candidata à governadora de Cojedes pelo Partido Socialista Unido da Venezuela, Nosliw Rodríguez, como uma das pessoas que foram ao local contestar a presença de Guaidó. O autoproclamado presidente interno, que vê o apoio internacional e doméstico se esvair cada vez mais, faz há dias uma turnê pelo país.

O americano Brian Nichols, secretário de Estado adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, disse em um tuíte que Washington está “muito preocupada com os ataques sem provocação” contra Guaidó, afirmando que “os responsáveis devem ser levados à Justiça”. 

Já Freddy Guevara, outro líder opositor do Vontade Popular, denunciou o ataque e criticou quem minimizou o episódio, afirmando que as pessoas que foram bater de frente com Guaidó “não eram cidadãos comuns, mas integrantes do regime [chavista]. Foi uma emboscada”.

Nas redes sociais, comentários de usuários retrataram a falta de unanimidade sobre o líder opositor — um deles, por exemplo, afirmava que a “Justiça chegará” para Guaidó, que “terá que pagar por todo o dano causado à Venezuela”. 

Os EUA e mais de 50 países reconheceram o opositor como presidente interino no início de 2019, quando ele assumiu o comando da Assembleia Nacional, reivindicando o cargo com o argumento de que Maduro havia fraudado a eleição de maio de 2018, quando foi reeleito.

Sua popularidade, contudo, é extremamente baixa. É Maduro quem tem o controle total do território, com o aval das Forças Armadas, às quais deu muito poder. Guaidó “é uma espécie de Frankenstein político que fracassou”, disse recentemente o presidente, cujo poder não está em risco.

Apesar de seu partido, o PSUV, ter obtido menos votos que a oposição no total nas eleições regionais de 2021, Maduro manteve o controle da maioria dos estados e cidades venezuelanos por causa da divisão da oposição entre vários candidatos.

Guaidó sempre teve como maior aliado o governo americano: foi o ex-presidente Donald Trump quem liderou uma ofensiva internacional para derrubar Maduro, a quem bombardeou com sanções, incluindo um embargo de petróleo, e entregou a Guaidó o controle dos ativos venezuelanos nos EUA.

O atual governo de Joe Biden mantém o apoio, apesar de menos efusivo. Também dá mais espaço para conversas com o regime chavista e flexibilizou algumas das sanções impostas contra o governo de Maduro, afirmando que se trata de uma forma de promover a retomada do diálogo entre os representantes do presidente Nicolás Maduro e da oposição. 

As ações incluíram a retirada de um funcionário da estatal PDVSA da lista de pessoas sob sanções e uma permissão para que a petrolífera Chevron retomasse as conversas com as autoridades locais.

Desde a decisão da Casa Branca de impor um embargo às exportações de petróleo russo, em resposta à invasão da Ucrânia, Washington e Caracas vinham dando sinais de que poderiam retomar seu diálogo para ajudar a suprir a demanda dos americanos, ainda mais no momento em os preços dos combustíveis batem recorde — o que pode afetar as perspectivas do Partido Democrata, de Biden, nas eleições legislativas de novembro.


No fim de maio, Biden formalizou a renovação de uma licença que isenta parcialmente a petroleira Chevron de sanções à Venezuela para que possa continuar operando em solo venezuelano. A medida autoriza apenas a manutenção básica de poços conjuntos com a PDVSA, ficando aquém da retomada total das exportações.

Em março, Maduro afirmou ter tido um encontro “respeitoso, cordial e diplomático” com representantes dos EUA, e disse que estava retomando “com muita força” o diálogo com os oposicionistas. Em troca, afirmou, ouviu promessas de que a política de sanções poderia ser revista “se avanços consideráveis fossem registrados no âmbito destas negociações”.

Dias depois, dois cidadãos americanos que eram mantidos em poder das autoridades venezuelanas foram liberados, mas a Casa Branca garantiu que a decisão não estava ligada a uma possível retomada das licenças para exportação de petróleo, que antes de 2019 representavam 96% das receitas venezuelanas.

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Fonte: IG Mundo

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Presidente da COP28 nega suposta negociação petrolífera dos EAU

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A COP28 acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos
Reprodução/ENGIE – 09.06.2023

A COP28 acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

O presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) , que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), negou as acusações de estar buscando acordos petrolíferos durante o encontro desta quinta-feira (30).

Nesta semana, uma investigação conjunta entre a Center for Climate Reporting ( CCR) e a BBC veiculou supostos e-mails do Sultão al-Jaber , que é o presidente-executivo da empresa petrolífera nacional Adnoc e o enviado climático dos Emirados Árabes Unidos.

Segundo o presidente, “essas alegações são falsas, não são verdadeiras, são incorretas e não são precisas”. A fala foi dada em uma coletiva com repórteres, nesta quarta-feira (29), um dia antes dos encontros que ocorrerão devido a COP28 nas próximas duas semanas.

“É uma tentativa de minar o trabalho da presidência da COP28 . Deixe-me fazer uma pergunta: você acha que os Emirados Árabes Unidos ou eu precisaremos da COP ou da presidência da COP para estabelecer acordos comerciais ou relações comerciais?”, continua.

As informações vazadas mostram documentos informativos preparados pela equipe que coordena a COP28 antes das reuniões bilaterais com 27 líderes mundias. Esses preparativos são feitos como parte do processo diplomático com os governantes. Entretanto, no briefing, além dos assuntos relacionados às negociações climáticas, a equipe acrescentou nos “pontos de discussão” e “perguntas” sobre a Adnoc e a Masdar — empresa de energia sustentável, também presidida por Al Jaber.

A BBC informou que o briefing inclui nos pontos de discussão 15 países que a Adnoc pretende trabalhar na extração de petróleo e gás. Alguns exemplos são a China, Moçambique, Canadá e Austrália, dizendo que a empresa está “disposta a avaliar conjuntamente as oportunidades internacionais de GNL [gás natural liquefeito]”. Outro exemplo é a Colômbia, onde a Adnoc diz “estar pronta” para ajudar no desenvolvimento das reservas de petróleo e gás.

Na coletiva, al-Jaber pediu: “Por favor, pela primeira vez, respeite quem somos, respeite o que alcançamos ao longo dos anos e respeite o facto de termos sido claros, abertos, limpos, honestos e transparentes sobre como queremos conduzir este processo COP”.

Fonte: Internacional

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Hamas afirma que bombardeio de Israel matou bebê e familiares reféns

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Segundo o Hamas, o bebê de 10 meses, o seu irmão e sua mãe foram mortos no bombardeio feito pelas Forças de Israel
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Segundo o Hamas, o bebê de 10 meses, o seu irmão e sua mãe foram mortos no bombardeio feito pelas Forças de Israel

As Forças de Defesa de Israel (FDI) se pronunciaram após a alegação feita pelo grupo extremista Hamas nesta quarta-feira (29), dizendo estar investigando se a afirmação é verdadeira. Segundo o grupo armado, um bombardeio realizado por Israel acarretou na morte do refém mais jovem israelense, Kfir Bibas, de 10 meses. Além do bebê, o seu irmão de quatro anos, Ariel, e sua mãe, Shiri, também teriam morrido durante o ataque.

A alegação feito pelo Hamas, entretanto, não possui quaisquer provas. No comunicado emitido pela FDI diz que estão “avaliando a precisão das informações”.

A FDI ainda informou que conversou com a família das supostas vítimas, e que estão com eles “neste momento difícil”.

Segundo o comunicado da FDI, “o Hamas é totalmente responsável pela segurança de todos os reféns na Faixa de Gaza. O Hamas deve ser responsabilizado. As ações do Hamas continuam a colocar em perigo os reféns , que incluem nove crianças. O Hamas deve libertar imediatamente os reféns”.

Ao Canal 12 de Israel, o primo de Shiri, Jimmy Miller, cedeu uma entrevista dizendo que a FDI informou a família sobre a alegação do Hamas. “O Hamas os sequestrou vivos, o Hamas é o responsável pela saúde deles e o Hamas precisa devolvê-los vivos”, disse o familiar.

“Não nos importamos se eles os transferiram para outra pessoa ou para outra entidade, eles são [exclusivamente] responsáveis ​​por trazê-los de volta para nós vivos e bem”, continua Miller.

A família de Shiri confirmou que receberam “soube das últimas reivindicações do Hamas”, e que elas foram veiculadas em um comunicado do Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos.

“Estamos aguardando que a informação seja confirmada e, esperançosamente, refutada pelas autoridades militares. Agradecemos ao povo de Israel pelo seu caloroso apoio, mas solicitamos gentilmente privacidade durante este momento difícil”, afirmaram.

Shiri e os dois filhos estavam desaparecidos. Entretanto, no início da semana, o porta-voz principal das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, havia afirmado que acreditava que eles não estavam com o Hamas.

Há quase uma semana, não há novos bombardeios em Gaza por conta do acordo de cessar-fogo, que começou a valer na última sexta-feira (24).

Após a alegação do Hamas, acredita-se que Shiri, o marido Yarden e os dois filhos foram sequestrados no kibutz Nir Oz, no dia 7 de outubro. Na ocasião, o Hamas assassinou cerca de um quarto dos moradores da comunidade, disparando contra as casa das pessoas.

Fonte: Internacional

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