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Agronegócio

Uso de tecnologias vem ganhando espaço na produção pecuária

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É notório que cada vez mais o âmbito rural tem usufruído do uso de tecnologias, no entanto, essa notoriedade se vem mostrando presente e se destacando na produção pecuária. Atualmente, os pecuaristas mato-grossenses têm investido em altas tecnologias na hora de efetuarem suas atividades, sendo elas desde o manejo sanitário até os ganhos de produtividade.

De acordo com a pesquisa feita pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), as tecnologias aplicadas em âmbito pecuarista têm servido de grande auxílio para o produtor rural, no manejo e na gestão da propriedade (fazenda).

No estado de Mato Grosso, uma parcela de 76% dos pecuaristas que participaram da pesquisa informaram que aplicam o brinco no animal com o intuito de facilitar na hora da identificação.

Por mais que essa alternativa favoreça no acompanhamento e no rastreamento do rebanho, outros métodos também podem ser utilizados, como por exemplo, tatuagem na orelha, ferro quente e chips eletrônicos.

Ademais, de acordo com os dados, 87% dos entrevistados afirmaram que uso das tecnologias é de extrema relevância no processo de engorda dos animais, além de resultar num ganho e melhoria da produtividade.

Além das novas tecnologias implementadas, é válido ressaltar que as benfeitorias nas propriedades servem de auxílio na obtenção de sistemas mais eficientes, tanto de manejo sanitário, quanto produtivo.

Algumas das principais benfeitorias presentes nas fazendas que podemos citar são: balanças próprias para bovinos, bebedouros artificias distribuídos nas pastagens, corredores específicos para manejo dos animais, curral e troncos de contenção.

Ainda segundo a pesquisa feita, uma quantia de 92% dos pecuaristas afirmou que têm curral, 89% possui pastagem formada, 76% tronco de contenção e 60% possuem balança na propriedade. Entretanto, quando falamos do sistema reprodutivo dos animais, no estado de Mato Grosso o mais aproveitado é a monta natural.

De acordo com a pesquisa, 67% dos produtores utilizam a monta natural para reprodução dos bovinos, enquanto 18% se utilizam da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), 14% usam da Inseminação Artificial e somente 1% transferência de embrião.

O uso das novas tecnologias implantadas nas fazendas resulta na melhoria da gestão da propriedade e também em uma maior produtividade. Perante a isso, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (ACRIMAT) ressalta a importância de os produtores rurais adotarem essas ferramentas o quanto antes.

A pesquisa

Os dados da pesquisa foram coletados entre os meses de setembro e outubro de 2021, por telefone, com pecuaristas de Mato Grosso. A seleção dos produtores foi feita de forma aleatória e a distribuição entre as regiões é feita de acordo com o número de propriedades por região, conforme Censo Agropecuário 2017 do IBGE.

Com as informações coletadas, buscou-se rastrear o perfil do agricultor na era digital em Mato Grosso e, como resultado, foram analisadas informações dos pecuaristas entrevistados sobre escolaridade, idade e tempo de produção.

Acesse a pesquisa aqui.

Fonte: Agroplus.tv

Fonte: AgroPlus

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Agronegócio

Após 20 anos de espera, Senado aprova marco legal dos bioinsumos

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Depois de duas décadas de tramitação, o Senado Federal aprovou nesta terça-feira (03.12) o marco legal dos bioinsumos. A proposta regulamenta a produção, o uso e a comercialização desses produtos no Brasil, que são de origem natural, animal, vegetal ou microbiana e utilizados como alternativas para combater pragas agrícolas e melhorar a produtividade. O projeto foi aprovado de forma simbólica e agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os principais avanços, o texto estabelece regras claras para o registro e utilização de bioinsumos, isenta de registro produtos destinados ao uso próprio e cria uma taxa para financiar a fiscalização do setor pelo Ministério da Agricultura. Essa estrutura é vista como um passo importante para consolidar o Brasil como líder mundial na produção de insumos mais sustentáveis para a agropecuária.

O relator da proposta, senador Jaques Wagner (PT-BA), destacou a importância estratégica do marco legal para a agricultura brasileira e sua relevância no cenário internacional. “Esses produtos vão permitir uma produção mais saudável e menos agressiva ao meio ambiente. O mundo inteiro olha para o Brasil por nossa capacidade de desenvolver esse tipo de tecnologia”, afirmou o parlamentar, lembrando que mais de 60% dos agricultores brasileiros já utilizam biodefensivos e biofertilizantes.

Outro ponto de destaque é a definição de competências para a concessão de registros. O Ministério da Agricultura será o principal responsável, mas a Anvisa e o Ibama continuarão a opinar sobre novos produtos fitossanitários. Produtos usados no solo e adubos, por outro lado, não precisarão do crivo de órgãos de saúde e meio ambiente, agilizando processos e fomentando a adoção de bioinsumos.

Presente na votação, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, celebrou a aprovação como um avanço crucial para a agropecuária nacional. “Estamos garantindo eficiência e qualidade nos produtos brasileiros. Essa aprovação fortalece a produção sustentável e evita fragilidades que poderiam comprometer nossa competitividade global”, declarou.

Imagem: assessoria

Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), a aprovação é um marco histórico para o setor. “Os bioinsumos representam uma alternativa sustentável e eficiente para os nossos produtores, reduzindo custos e impactos ambientais. O Brasil já é referência em agricultura, e agora temos as bases para liderar também na produção e utilização desses insumos naturais, tão demandados pelo mercado global”, comentou.

Rezende também ressaltou o impacto positivo da regulamentação sobre a segurança alimentar e a preservação ambiental: “Com os bioinsumos, damos um passo significativo para produzir alimentos mais saudáveis e com menos agressão ao solo e à biodiversidade. Isso reflete o compromisso do agronegócio brasileiro em buscar soluções inovadoras que atendam tanto às exigências dos consumidores quanto às necessidades de preservação do meio ambiente”.

O presidente do IA ainda destacou a importância de simplificar processos para estimular a adoção da tecnologia por pequenos e médios produtores: “A isenção de registro para o uso próprio e a desburocratização no caso de insumos já utilizados são vitais. Elas garantem que todos, desde o pequeno agricultor até os grandes produtores, possam acessar e se beneficiar dessa tecnologia. Estamos criando um modelo de produção que é sustentável e inclusivo, algo que fortalece o agronegócio como motor da economia brasileira”.

A proposta ainda deixa em aberto a necessidade de técnicos habilitados na produção de bioinsumos para uso próprio, o que será decidido futuramente pelo governo federal. No entanto, o marco já é visto como um divisor de águas para a agricultura sustentável, promovendo o equilíbrio entre inovação, produtividade e preservação ambiental.

Agora, o texto segue para a sanção presidencial, para que o Brasil possa consolidar sua posição como referência mundial no uso de bioinsumos, fortalecendo o agronegócio e impulsionando uma produção mais alinhada às demandas globais por sustentabilidade.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Senado aprova programa para acelerar a transição energética no Brasil

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A Comissão de Infraestrutura do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (03.12) o Projeto de Lei 327/2021, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (PATEN).

A proposta busca impulsionar a adoção de fontes renováveis de energia, reduzir o uso de matrizes poluentes e promover iniciativas sustentáveis. O texto inclui a criação do Fundo Verde, gerido pelo BNDES, que será abastecido com créditos tributários e destinado ao financiamento de projetos inovadores no setor energético.

Relator da matéria, o senador Laércio Oliveira reforçou o impacto positivo do PATEN na modernização da matriz energética do Brasil. Ele destacou o programa como um marco estratégico para liderar a transição energética global, conciliando sustentabilidade e inovação.

O parlamentar também ressaltou a inclusão de emendas que ampliaram o escopo da proposta, como a priorização de fontes como gás natural, energia nuclear, solar, eólica e biomassa, especialmente em áreas rurais, além da remoção de restrições para grandes usinas de energia.

Durante a tramitação, uma emenda apresentada pelo senador Zequinha Marinho propôs incentivos para usinas de recuperação energética de resíduos sólidos. A iniciativa prevê que a energia gerada por essas usinas seja contratada por distribuidoras, promovendo economia, redução de emissões e novos empregos.

Segundo Zequinha, essa medida reforça o compromisso do Brasil com as metas do Acordo de Paris e com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), além de trazer benefícios diretos à população e ao meio ambiente.

Entre os avanços da proposta estão a inclusão de novas fontes energéticas prioritárias, como gás natural e energia nuclear, e o uso do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) para financiamentos.

Além disso, o projeto incentiva a expansão da energia solar, eólica e de biomassa, especialmente em áreas rurais, e elimina restrições para usinas com capacidade superior a 50 MW. A proposta reforça o compromisso do Brasil com uma matriz energética mais sustentável, aliando inovação tecnológica ao desenvolvimento econômico.

A proposta segue agora para o Plenário do Senado, com tramitação em regime de urgência.

Fonte: Pensar Agro

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