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Texas: vítimas que trocavam mensagens de ‘eu te amo’ são enterradas

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Xavier e Annabell eram namorados e colegas de turma em escola atacada por atirador no Texas
Reprodução – 08.06.2022

Xavier e Annabell eram namorados e colegas de turma em escola atacada por atirador no Texas

Duas das 21 vítimas do ataque a tiros na Robb Elementary School, no estado americano do Texas, serão enterrados lado a lado. As família tomaram essa decisão porque sabiam que Xavier James Lopez e Annabell Guadalupe Rodriguez, de 10 anos, estavam apaixonados um pelo outro. Mesmo muito jovens, começaram a trocar mensagens de “eu te amo” meses após o início da quarta série. O funeral de Xavier foi realizado ontem e o de Annabell está marcado para esta quarta-feira.

“Não estou pronta”, disse Monica Gallegos, mãe da menina, à ABC News.

Monica conta que logo após o início do ano letivo, Annabell chegou em casa dizendo que Xavier se vestia muito bem e era perfumado. Depois de algumas semanas, eles começaram a trocar alguns bilhetes durante as aulas. Meses depois, as famílias passaram a se reunir em churrascos no fim de semana, nos quais as duas crianças brincavam juntas.

Logo em seguida, Monica e mãe do menino, Felicha Martinez, descobriram que os filhos começaram a trocar mensagens de texto dizendo “eu te amo” antes de dormirem e acharam graça da situação. Em setembro, a menina já usava no pescoço um cordão com uma foto de Xavier. Ela sempre colocava o acessório quando o colega disputava jogos na liga infantil.

“Eu e Felicha ríamos pensando: ‘Como é que vocês já sabem sobre o amor?'”, contou Monica.

No dia do ataque, 24 de maio, Annabell e Xavier posaram juntos para fotos na cerimônia de premiação no refeitório da escola. Alunos com boas notas ganharam certificados no final do ano letivo e era a primeira vez que Xavier participava. Naquela manhã, a mãe dele brincou com o menino que a inteligência de Annabell tinha passado para ele. Os dois foram assassinados duas horas depois.

Xavier e Annabell em cerimônia de formatura na Robb Elementary School
Reprodução – 08.06.2022

Xavier e Annabell em cerimônia de formatura na Robb Elementary School

Embora não se lembrasse, Annabell conheceu Xavier quando os dois eram bebês. O avô e a bisavó dela moravam em um estacionamento de trailers em Uvalde, onde Xavier também vivia. Quando Annabell ia visitar a família, os dois costumavam brincar juntos. As mães se lembraram disso anos depois, quando as crianças começaram a estudar juntas.

“Ela tinha uma grande paixão por ele”, revelou Monica, acrescentando que todos na escola sabiam sobre o relacionamento entre Annabell e Xavier. Até mesmo o professor deles, Arnulfo Reyes.

Reyes, que ainda está se recuperando dos ferimentos causado pelos atirador perdeu 11 alunos na tragédia.

“Ele faria tudo por ela, escreveria bilhetes… Um sorriso surge no meu rosto só de pensar que eles realmente se amavam”, disse. 

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Fonte: IG Mundo

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Milei escolhe juiz que fez parte de grupo nazista para ser procurador

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Javier Milei
Reprodução/Youtube

Javier Milei


Nesta sexta-feira (1º), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou a nomeação do jurista Rodolfo Barra, de 75 anos, como procurador, decisão que já está gerando controvérsias devido ao histórico polêmico do escolhido, como a integração dele com um grupo neonazista.

A partir de 10 de dezembro, Barra assumirá a posição de Procurador-Geral da Fazenda Nacional, onde se espera que ele forneça assessoria jurídica ao Estado e defenda legalmente as reformas econômicas planejadas por Milei. No entanto, a escolha vem acompanhada de controvérsias relacionadas ao seu passado.

Rodolfo Barra, que já foi juiz do Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante a presidência de Carlos Menem, possui um histórico que inclui sua participação em um grupo neonazista na juventude e seu envolvimento em um ataque a uma sinagoga.

Suas ações nesse contexto foram reveladas pela imprensa, que divulgou fotos dele fazendo a saudação nazista.

Apesar de seu histórico controverso, Barra declarou arrependimento quando suas ações do passado vieram à tona, afirmando: “Se fui nazista, me arrependo.”

A nomeação de Barra foi rejeitada por organizações como o Fórum Argentino Contra o Antissemitismo e por ativistas políticos de esquerda, que a consideraram uma afronta ao espírito democrático e plural da Argentina.

“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, declarou o órgão, pedindo que a Justiça não permita que Barra tome posse do cargo.


Após se aposentar do cenário político, Barra dirigiu a Auditoria Geral da Nação durante a presidência de Fernando de la Rúa e concentrou suas atividades no setor privado e acadêmico.

Fonte: Internacional

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Corte internacional proíbe Venezuela de anexar região da Guiana

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Reprodução/Twitter/NicolasMaduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

A Corte Internacional de Justiça, órgão judiciário da ONU, decidiu hoje (1), por meio de uma liminar, que a Venezuela não pode anexar ao país o território de Essequibo ou Guiana Essequiba, uma região rica em minérios da Guiana, país vizinho.

A medida barra o referendo agendado para o dia 3 de dezembro na Venezuela, onde o governo de Nicolás Maduro tenta consultar a população venezuelana sobre a anexação do território da Guiana.

As determinações de Haia são resultados de um requerimento da Guiana, apresentado em 30 de outubro, no órgão da ONU responsável por resolver disputas entre países. O governo venezuelano não reconhece a jurisdição da Corte. Dessa forma, a decisão desta sexta-feira tem valor simbólico para a Venezuela.


Entenda a disputa

A disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo se prolonga há mais de 100 anos. O local tem 160 mil quilômetros quadrados e representa 74% do território do país vizinho à Venezuela. Ele rica em petróleo, minerais e tem saída para o Oceano Atlântico.

O governo da Guiana classificou a medida como provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional. Também acusou o líder venezuelano de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do Estado soberano da Guiana.

O país defende o Tratado de Washington de 1897 e o Laudo de Paris de 1899, que determinaram a área como pertencente à Guiana, que era uma colônia britânica na época, e delimitou a linha fronteiriça do território.

Fonte: Internacional

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