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Agronegócio

Sidrolândia dá início à safra de soja 25/26 com expectativas de crescimento

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Sidrolândia (70 km da capital, Campo Grande), no Mato Grosso do Sul, será palco, na próxima sexta-feira (03.10) da Abertura Nacional do Plantio da Safra de Soja 2025/26. O evento será realizado, na Fazenda Recanto, reunindo produtores, especialistas e lideranças do setor agropecuário. A cerimônia marca oficialmente o início do plantio da soja no Estado.

Com o fim do vazio sanitário em 15 de setembro, o plantio da soja foi liberado em todo o Mato Grosso do Sul. A expectativa é de que a área cultivada alcance 4,79 milhões de hectares, representando um aumento de 5,9% em relação à safra anterior. A produção estimada é de 15,2 milhões de toneladas, com produtividade média projetada de 53 sacas por hectare.

Apesar das projeções otimistas, o clima permanece como principal fator de risco. O período mais intenso de plantio ocorre entre 18 de outubro e 8 de novembro, quando aproximadamente 70% da área será semeada. Condições climáticas adversas, como chuvas abaixo ou acima da média, podem impactar negativamente a germinação e o desenvolvimento das plantas.

Além disso, o custo de produção apresentou um aumento de 1,9% em relação ao ciclo anterior, totalizando R$ 6.115,83 por hectare. Os principais responsáveis por esse aumento foram os fertilizantes, cujos preços subiram 24,1%, e os inseticidas, com alta de 57,5%. Por outro lado, herbicidas e corretivos de solo apresentaram redução nos custos.

O evento de abertura contará com palestras e demonstrações técnicas sobre manejo, mercado, clima e inovações tecnológicas. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. Interessados podem se inscrever antecipadamente para garantir presença.

Sidrolândia, reconhecida como um dos principais polos agrícolas do Estado, inicia a safra de soja 2025/26 com otimismo, mas ciente dos desafios climáticos e econômicos que poderão influenciar o desempenho da produção.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Golpes digitais no campo: prejuízos chegam a R$ 71 bilhões

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Os golpes digitais têm atingido cada vez mais brasileiros, inclusive no meio rural, provocando perdas que já somam R$ 71 bilhões. Segundo levantamento do Instituto DataSenado, 1 em cada 4 brasileiros acima de 16 anos sofreu fraude digital nos últimos 12 meses, o que representa cerca de 24% da população.

Os golpes digitais no meio rural não apenas geram prejuízos financeiros, mas podem comprometer negócios agrícolas, cadeias de fornecimento e contratos comerciais. Produtores e cooperativas devem adotar medidas preventivas e monitorar constantemente suas transações digitais.

Como os golpes acontecem

No campo, produtores estão expostos a diferentes tipos de fraudes:

  • Phishing: mensagens por e-mail ou aplicativos que tentam obter senhas e dados bancários;

  • Falsos fornecedores: contatos se passando por empresas ou compradores para solicitar pagamentos antecipados;

  • Golpes de investimento: promessas de retornos rápidos em produtos ou serviços agrícolas que não existem;

  • Uso indevido de dados pessoais: abertura de contas, dívidas ou movimentações financeiras sem autorização do titular.

A combinação de acesso limitado à internet, confiança em contatos recebidos e pouca familiaridade com segurança digital torna o produtor rural particularmente vulnerável.

Como se proteger

Especialistas recomendam algumas práticas básicas para reduzir riscos:

  1. Verificar remetentes e links: nunca clicar em links ou abrir anexos de fontes desconhecidas;

  2. Senhas seguras e diferentes para cada serviço: utilizar combinações complexas e autenticação em dois fatores sempre que possível;

  3. Desconfiança de ofertas vantajosas: se parecer bom demais para ser verdade, provavelmente é golpe;

  4. Atualização de sistemas e antivírus: manter computadores e smartphones protegidos com softwares confiáveis;

  5. Educação digital: acompanhar treinamentos e orientações sobre fraudes e cibersegurança.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Sustentabilidade vira regra de mercado e pode definir o futuro da produção agrícola

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O agronegócio entrou em uma fase em que sustentabilidade e eficiência deixaram de ser conceitos paralelos e se tornaram indissociáveis. A lógica é simples: sem reduzir desperdícios, otimizar insumos e melhorar o manejo das áreas já abertas, não há como manter a competitividade em um mercado global cada vez mais exigente.

A pressão vem de diferentes lados. De um lado, as mudanças climáticas já afetam diretamente a produtividade, com secas prolongadas, ondas de calor e irregularidade das chuvas. De outro, há fatores externos, como conflitos geopolíticos, que escancararam a dependência brasileira em insumos estratégicos, como os fertilizantes, dos quais mais de 80% ainda são importados.

Para responder a esses desafios, ganha força o conceito de agricultura regenerativa, que une práticas como rotação de culturas, irrigação eficiente, uso de bioinsumos, recuperação de solo e sequestro de carbono. O objetivo é duplo: proteger a base natural da produção e, ao mesmo tempo, garantir previsibilidade e ganhos de produtividade.

Nesse cenário, inovação passa a ser palavra-chave. Tecnologias digitais, startups do setor e novos produtos fertilizantes ajudam a aumentar a eficiência no uso de insumos que, sozinhos, podem representar até metade do custo de produção de uma lavoura.

A crise internacional iniciada em 2022, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, mostrou que o Brasil precisa reduzir sua dependência externa. O Plano Nacional de Fertilizantes, criado naquele ano, fixou a meta de cortar pela metade essa dependência até 2050. Na prática, isso significa fortalecer a indústria nacional, investir em pesquisa e acelerar soluções que permitam ao produtor usar menos e produzir mais.

Ao unir sustentabilidade e eficiência, o agronegócio não apenas reduz riscos e custos, mas também abre portas em mercados internacionais que exigem comprovação de boas práticas ambientais. Produzir mais sem ampliar a fronteira agrícola deixou de ser uma opção e virou condição de permanência no jogo global.

Fonte: Pensar Agro

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