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Agronegócio

Semana da Pecuária reforça protagonismo global do Brasil

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Estamos começando a “Semana da Pecuária”, destacada em todo o país nesta terça-feira (14.10), quando se celebra o Dia Nacional da Pecuária. O Portal PensarAgro.com.br inicia uma série de reportagens diárias até sexta-feira, abordando a liderança global do Brasil na produção e exportação de carne e a relevância do setor para a economia e o desenvolvimento rural.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui o maior rebanho bovino comercial do mundo, ultrapassando 200 milhões de cabeças. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), o país exporta carne bovina para mais de 160 mercados e responde por cerca de 30% de todo o comércio internacional do produto em 2025. Esses resultados são impulsionados por avanços tecnológicos no campo, ganhos de produtividade, abertura contínua de mercados e o compromisso do setor com sanidade, sustentabilidade e rastreabilidade.

No primeiro semestre deste ano, conforme dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, o abate de bovinos no Brasil superou 9,7 milhões de animais. O faturamento do setor também registra crescimento, com o Valor Bruto da Produção pecuária superando R$ 470 bilhões e sendo responsável por aproximadamente um terço da força total do agronegócio nacional. Esse desempenho movimenta economias locais, gera milhões de empregos em diferentes regiões e fortalece o saldo positivo das exportações.

Além do impacto econômico, a pecuária brasileira se destaca pela inovação e por práticas sustentáveis. Programas nacionais de sanidade animal e sistemas de rastreabilidade asseguram ao país um status sanitário reconhecido internacionalmente, como livre de febre aftosa sem vacinação, abrindo portas para mercados mais exigentes.

Ao celebrar o Dia Nacional da Pecuária, o setor reforça sua relevância social, econômica e ambiental. Diante dos desafios impostos pelo mercado global, pela oscilação dos preços e pelo aumento das exigências em sustentabilidade, a cadeia produtiva de bovinos demonstra resiliência e protagonismo, garantindo alimento para o Brasil e para o mundo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Receita Federal promove Ação de Conformidade Declara Agro – Aeronaves

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A Receita Federal está realizando a Ação de Conformidade Declara Agro – Aeronaves. A ação visa promover a conformidade tributária dos contribuintes do Imposto de Renda sobre a Pessoa Física (IRPF) que exploram a atividade rural e que efetuaram despesas de aquisição, operação ou manutenção de aeronaves não enquadradas como despesa da atividade rural para fins de IRPF. As despesas foram identificadas a partir do Livro-Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR).

Os contribuintes selecionados receberão comunicados via correios e por meio da caixa postal eletrônica, dentro do ambiente de atendimento virtual e-CAC. Nesta fase, foram emitidos comunicados a 79 contribuintes de todas as regiões do país. Esses contribuintes deduziram despesas num total de R$ 190,6 milhões nos anos de 2021 a 2023 e, assim, reduziram seu Imposto de Renda em R$ 52,4 milhões.

Os contribuintes comunicados terão até o próximo dia 31/10/2025 para regularizar sua situação. Para que não haja incidência de multa de ofício, é preciso excluir as despesas indevidas em Declaração de Ajuste Anual do IRPF retificadora e recolher a diferença de Imposto de Renda devido.

Após esse prazo, esses contribuintes estarão sujeitos ao lançamento de ofício do Imposto de Renda, ocasião em que incidirá a multa de ofício de 75% sobre a diferença do imposto apurada pela fiscalização.

Os contribuintes que não receberem o comunicado nesta fase da ação de conformidade, mas que também efetuaram despesas indevidas, podem regularizar sua situação, pois também poderão ser notificados nas fase seguintes.

Em agosto de 2024 foi realizada a primeira fase desta ação, alcançando 42 contribuintes com R$ 78,7 milhões em despesas indevidas, onde 79% deles se regularizaram.

A Receita Federal tem priorizado ações de conformidade tributária como forma de reduzir litígios, estimular o cumprimento voluntário e ampliar a recuperação de créditos tributários de forma mais eficaz e menos punitiva.

Por que nem todos os gastos com aeronaves podem ser contabilizados como despesa da atividade rural no IRPF?

Como critério geral, para que as despesas de custeio e os investimentos possam ser deduzidos na apuração do resultado tributável da atividade rural, eles devem ser necessários à percepção dos rendimentos e à manutenção da fonte produtora e devem estar relacionados com a natureza da atividade rural exercida.

Os utensílios e bens, tratores, implementos e equipamentos, máquinas, motores, veículos de carga ou utilitários devem ser de emprego exclusivo na exploração da atividade rural.

No sentido de orientar os contribuintes, a Receita Federal publicou em seu sítio na internet o “Perguntas e Respostas IRPF 2024”, onde a dedutibilidade de despesas com aeronaves é tratada nas perguntas nº 539 e 540. Outra fonte de orientação é a Solução de Consulta Cosit nº 204/2023, também disponível no site da RFB.

Assim, a Receita Federal entende que aeronaves destinadas ao transporte de pessoas e suas bagagens pessoais, ainda que utilizadas para atividades comerciais, administrativas e de gestão dos negócios do agropecuarista, não se enquadram como utilizadas exclusivamente na atividade rural. Dessa forma, esses gastos não podem ser considerados como essenciais para fins de IRPF.

Enquadram-se no conceito de emprego exclusivo na atividade rural as aeronaves de modelos específicos para aplicação aérea de sementes, alevinos, defensivos agrícolas, fertilizantes e outros.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Chuva favorece safra 25/26, mas tempo severo já preocupa produtores

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A semana começa com o avanço das frentes de chuva sobre diversas regiões produtoras do Brasil, trazendo um cenário que exige atenção do produtor rural, especialmente para quem está iniciando o plantio da safra 2025/26.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu uma série de alertas de tempestades intensas para o Centro-Sul, abrangendo estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e, mais recentemente, áreas do interior de São Paulo e da Grande São Paulo.

Essas tempestades, classificadas em alerta laranja (perigo), trazem risco elevado de ventos fortes, queda de granizo e altos acumulados de chuva, podendo alcançar até 100 mm por dia, além de rajadas que variam entre 60 e 100 km/h. O Inmet alerta para possíveis cortes de energia elétrica, queda de árvores, pontos de alagamento e potencial para danos em plantações.

Para o plantio, a chuva é bem-vinda e pode ajudar na recuperação da umidade do solo após semanas de estiagem em partes do Centro-Oeste e Sudeste, como Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Modelos de previsão apontam que as precipitações contribuirão para equilibrar as condições da terra em boa parte dessas áreas, favorecendo o avanço do plantio de soja e milho.

No entanto, a intensidade das tempestades também requer cautela: pancadas muito fortes podem provocar encharcamento e prejudicar sementes recém-lançadas, além de expor lavouras ao risco de granizo e ventanias, que podem danificar as mudas e acarretar replantio ou gastos extras com correções.

No Sul, estados como Santa Catarina e Paraná apresentam situações distintas. Enquanto o sul paranaense mantém umidade adequada e deve se beneficiar das chuvas, o norte atravessa um dos períodos de seca mais intensos dos últimos anos, o que atrasou o início do plantio em algumas regiões. O Rio Grande do Sul, por outro lado, figura entre as áreas com maior expectativa de acumulados de chuva, o que pode acelerar a recuperação do solo e impulsionar o avanço dos trabalhos no campo.

Pelo Centro-Oeste, o clima tipicamente seco começa a dar lugar a pancadas mais regulares, mas as projeções seguem indicando chuvas abaixo da média histórica para Mato Grosso e Goiás até meados de outubro, segundo especialistas. A perspectiva para Mato Grosso do Sul é de recuperação mais firme, se confirmada a previsão de tempestades nos próximos dias. No Norte, destacam-se temperaturas elevadas – até 2°C acima da média – e um cenário de seca especialmente em Rondônia, Tocantins e Pará, com exceção de Amapá e Roraima, onde as chuvas persistem acima da média.

O Sudeste será impactado tanto pelo aumento das precipitações quanto por ondas de calor, conforme os alertas do Inmet. Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro devem registrar chuvas significativas, especialmente no início da semana, com destaque para as regiões produtoras do interior paulista e do sul mineiro, áreas tradicionalmente importantes neste período do ciclo agrícola.

Segundo meteorologistas, outubro é historicamente um mês marcado pelo início das chuvas mais regulares em boa parte do Brasil, mas a irregularidade dos volumes e o excesso pontual de tempestades podem influenciar diretamente o sucesso do plantio da safra 25/26. O fenômeno La Niña, que começa a se formar no Pacífico durante a primavera, também está sendo monitorado, pois pode impactar o padrão das precipitações nas próximas semanas.

Para o produtor rural, a orientação é acompanhar diariamente as previsões do tempo e ajustar as operações de campo conforme a evolução dos mapas de chuvas e dos alertas emitidos pelos órgãos oficiais. A expectativa é positiva para o avanço do plantio onde já chove, mas é preciso zelo nas áreas sob risco de tempestades severas e granizo, bem como cautela nos polos ainda marcados pela seca. O começo da safra será decisivo, e o clima continuará sendo o principal fator para orientar todas as etapas do trabalho no campo.

Fonte: Pensar Agro

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