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Política Nacional

Sem Moro presidenciável, ‘órfãos’ se reaproximam de Bolsonaro

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Sérgio Moro
Reprodução/Redes sociais – 17.05.2022

Sérgio Moro

Com o fim do projeto de Sergio Moro (União) de disputar a Presidência, ex-apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que haviam mergulhado de cabeça na pré-campanha do ex-juiz estão retornando para as fileiras bolsonaristas visando às eleições deste ano. Um exemplo é o deputado federal Julian Lemos (União-PB), coordenador no Nordeste da campanha vitoriosa de Bolsonaro em 2018.

Ao longo do tempo, Lemos havia se distanciado de Bolsonaro, e quando Moro tornou público seu projeto político virou um apoiador de primeira hora do então pré-candidato pelo Podemos. O parlamentar passou a atuar como um dos coordenadores da pré-campanha do ex-juiz e intensificou as críticas ao presidente, a quem chegou a chamar de “despreparado”. Nas redes sociais, chegou a trocar xingamentos com Eduardo Bolsonaro, que se tornou seu inimigo pessoal.

Porém, com a saída de Moro do Podemos e o fim de seu projeto para disputar o Palácio do Planalto, Lemos vem suavizando seu discurso sobre o governo, alegando que frente à possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar as eleições, deve voltar a apoiar Bolsonaro. Em entrevista recente à revista Veja, ele explicou: “Estamos entre um copo de fel e um copo de vinagre. Por mais que eu tenha diferenças com o presidente, ele não agride alguns valores que eu tenho”.

“Tiro no pé” Outro a fazer o mesmo caminho é o senador e ex-correligionário de Moro Marcos do Val (Podemos). Ele chegou a ser convidado pelo ex-juiz para coordenar a área de segurança pública em eventual programa de governo. Depois da saída de Moro do Podemos, Do Val fez críticas ao ex-colega de legenda afirmando que sua atitude tinha sido um “tiro no pé”.

Após Moro deixar a corrida presidencial, o senador voltou a fazer postagens de apoio a Bolsonaro e a exaltar ações do governo federal em suas redes sociais. “Parabéns ao presidente Bolsonaro por reconhecer o valor e o empenho dos homens e mulheres que fazem Segurança Pública neste país”, postou recentemente em seu Instagram.

Apesar de se apresentar como parlamentar “independente”, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) ficou conhecido por atuar na tropa de choque de defesa do governo Bolsonaro na CPI da Covid. Defensor ferrenho da Lava-Jato, tornou-se um dos principais aliados de Moro após ele anunciar seus planos para disputar a Presidência. Mesmo com a saída do ex-juiz do Podemos, Girão disse que continuaria trabalhando para evitar um retorno do PT ao poder.

Em entrevista a recente à Jovem Pan, o senador afirmou que não se empolgava com os nomes da terceira via e defendeu que o Podemos ainda pode lançar candidatura. Porém, questionado sobre um eventual segundo turno entre Bolsonaro e o PT, ele indicou apoio ao atual chefe do executivo.

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Política Nacional

Câmara aprova Dia da Consciência Negra como feriado nacional

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (29) o projeto de lei que torna o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, feriado nacional. O texto já tinha sido aprovado pelo Senado e, agora, vai à sanção presidencial.

Foram 286 votos a favor, 121 contra e duas abstenções. Atualmente, a data é feriado em seis estados – Mato Grosso, Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá e São Paulo – e em mais de 1.000 cidades por meio de leis municipais e estaduais.

A data é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, morto em 1695, e símbolo de resistência contra a escravidão.

“Zumbi dos Palmares foi um homem que conseguiu manter a chama viva, ardente em nossos corações, nas nossas veias, nas nossas almas, que fez com que esse Brasil pudesse reconhecê-lo como herói da pátria brasileira. Não herói dos negros, é herói da pátria brasileira. Não é apenas um feriado qualquer, é uma história do Brasil”, disse a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que falou em nome da bancada governista.

A relatora Reginete Bispo (PT-RS) disse que a data servirá para aumentar os esforços de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial. “Talvez pareça a muitos uma iniciativa menor, meramente simbólica. Mas não o é. Porque símbolos são importantes. São datas alusivas ao que o país considera mais relevante em sua história”, disse.

Para os deputados contrários, a declaração de feriado prejudica setores da economia e a data deve ser estipulada por assembleias estaduais e municipais, como é atualmente. “No mês de novembro já temos muitos feriados, isso teria de ser decisão das câmaras municipais”, argumentou o deputado Professor Paulo Fernando (Republicanos-DF).

Desde 2003, as escolas passaram a ser obrigadas a incluir o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo. Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff oficializou o 20 de novembro como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

* Com informações da Agência Câmara

Fonte: EBC Política Nacional

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Incentivo para estudantes permanecerem no ensino médio é aprovado 

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Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (29), por unanimidade, o projeto de lei complementar que autoriza o uso de recursos do Fundo Social para custear a permanência de estudantes no ensino médio. Pela proposta, as despesas não serão consideradas no cálculo dos limites de gastos da União.  

Conforme o projeto, de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE) e relatoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o superávit financeiro do Fundo Social poderá ser usado, ainda este ano, para financiar esse programa de permanência, que terá de ser criado por legislação específica. O Fundo reúne recursos gerados pela exploração de petróleo no pré-sal.  

A aprovação do projeto ocorreu após acordo entre governo e oposição. Os senadores chegaram a um acordo para definir um limite de R$ 6 bilhões do Fundo para o programa. 

Poupança 

O governo federal criou nesta semana um programa de bolsa permanência e de poupança para estudantes de baixa renda que estão no ensino médio, para incentivar a permanência e conclusão dos estudos. Para isso, será criado um fundo especial em que a União deve aportar até R$ 20 bilhões. 

A Medida Provisória (MP) nº 1.198, de 27 de novembro de 2023, foi publicada na terça-feira (28) em edição extra do Diário Oficial da União. Por ter força de lei, a MP já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em 120 dias para não perder a validade. 

Um ato conjunto dos ministérios da Educação e da Fazenda vai definir valores, formas de pagamento, critérios de operacionalização e uso da poupança de incentivo à permanência e conclusão escolar. Os valores serão depositados em conta a ser aberta em nome do estudante, que poderá ser a poupança social digital da Caixa Econômica Federal. 

*Com informações da Agência Senado

Fonte: EBC Política Nacional

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