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Rússia diz que vai abrir corredor humanitário em Severodonetsk

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Destruição em escola da Ucrânia após bombardeio russo
Reprodução / CNN Brasil – 13.06.2022

Destruição em escola da Ucrânia após bombardeio russo

A Rússia anunciou nesta terça-feira (14) que abrirá um corredor humanitário para a saída de civis que estão escondidos na área da indústria química Azot, em Severodonetsk, na região de Lugansk , informou a agência de notícias Tass .

E, mais uma vez, Moscou voltou a “convidar” os militares que estão no local a depor armas e a permitir a saída dos civis. “O corredor humanitário funcionará das 8h (hora local) às 20h”, informou a nota do Ministério da Defesa, destacando que as pessoas serão levadas para Svatovo, também em Lugansk.

O governo da Ucrânia não confirmou a informação até o momento.

Nesta terça, o chefe da administração militar-civil da cidade, Oleksandr Stryuk, afirmou que há cerca de “540 a 560 civis” se refugiando nos abrigos antiaéreos dos constantes ataques dos russos. A mensagem foi publicada no Telegram, e repercutida pelo jornal “Ukrainska Pravda”, e o representante ainda afirmou que há constantes tentativas de invasão por terra e “intensos combates”.

A situação na Azot corre o risco de repetir o que foi visto no complexo siderúrgico Azovstal, em Mariupol , que acabou se tornando o último refúgio ucraniano enquanto a cidade era tomada pelas tropas russas.

Severodonetsk é uma das principais cidades da região de Lugansk que, assim como a província vizinha de Donetsk, integra a área do Donbass. Grupos pró-Rússia estão em luta contra Kiev por independência desde 2014 e sempre contaram com o apoio de Moscou no fornecimento de armas e treinamento militar.

Apesar do tempo de conflito, essas organizações não controlavam todo o território das duas províncias, que agora estão em disputa.

Em maio, a conquista do Donbass tornou-se o principal foco da guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro após o fracasso na tentativa de tomar a capital Kiev.

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Fonte: IG Mundo

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Milei escolhe juiz que fez parte de grupo nazista para ser procurador

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Javier Milei
Reprodução/Youtube

Javier Milei


Nesta sexta-feira (1º), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou a nomeação do jurista Rodolfo Barra, de 75 anos, como procurador, decisão que já está gerando controvérsias devido ao histórico polêmico do escolhido, como a integração dele com um grupo neonazista.

A partir de 10 de dezembro, Barra assumirá a posição de Procurador-Geral da Fazenda Nacional, onde se espera que ele forneça assessoria jurídica ao Estado e defenda legalmente as reformas econômicas planejadas por Milei. No entanto, a escolha vem acompanhada de controvérsias relacionadas ao seu passado.

Rodolfo Barra, que já foi juiz do Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante a presidência de Carlos Menem, possui um histórico que inclui sua participação em um grupo neonazista na juventude e seu envolvimento em um ataque a uma sinagoga.

Suas ações nesse contexto foram reveladas pela imprensa, que divulgou fotos dele fazendo a saudação nazista.

Apesar de seu histórico controverso, Barra declarou arrependimento quando suas ações do passado vieram à tona, afirmando: “Se fui nazista, me arrependo.”

A nomeação de Barra foi rejeitada por organizações como o Fórum Argentino Contra o Antissemitismo e por ativistas políticos de esquerda, que a consideraram uma afronta ao espírito democrático e plural da Argentina.

“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, declarou o órgão, pedindo que a Justiça não permita que Barra tome posse do cargo.


Após se aposentar do cenário político, Barra dirigiu a Auditoria Geral da Nação durante a presidência de Fernando de la Rúa e concentrou suas atividades no setor privado e acadêmico.

Fonte: Internacional

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Corte internacional proíbe Venezuela de anexar região da Guiana

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Reprodução/Twitter/NicolasMaduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

A Corte Internacional de Justiça, órgão judiciário da ONU, decidiu hoje (1), por meio de uma liminar, que a Venezuela não pode anexar ao país o território de Essequibo ou Guiana Essequiba, uma região rica em minérios da Guiana, país vizinho.

A medida barra o referendo agendado para o dia 3 de dezembro na Venezuela, onde o governo de Nicolás Maduro tenta consultar a população venezuelana sobre a anexação do território da Guiana.

As determinações de Haia são resultados de um requerimento da Guiana, apresentado em 30 de outubro, no órgão da ONU responsável por resolver disputas entre países. O governo venezuelano não reconhece a jurisdição da Corte. Dessa forma, a decisão desta sexta-feira tem valor simbólico para a Venezuela.


Entenda a disputa

A disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo se prolonga há mais de 100 anos. O local tem 160 mil quilômetros quadrados e representa 74% do território do país vizinho à Venezuela. Ele rica em petróleo, minerais e tem saída para o Oceano Atlântico.

O governo da Guiana classificou a medida como provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional. Também acusou o líder venezuelano de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do Estado soberano da Guiana.

O país defende o Tratado de Washington de 1897 e o Laudo de Paris de 1899, que determinaram a área como pertencente à Guiana, que era uma colônia britânica na época, e delimitou a linha fronteiriça do território.

Fonte: Internacional

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