Com a versão completa chegando no segundo semestre de 2022, o iPadOS 16 vai estar disponível para diferentes modelos do iPad. Parece que o objetivo é mudar a interface para que o periférico se aproxime de um notebook, trazendo um melhor desempenho no quesito multitarefa. Sendo assim, donos do tablet da Apple já podem saber se vão ou não receber essa atualização.
É comum que modelos mais recentes do gadget façam parte dos presenteados com a atualização. Contudo, a Maçã decidiu entregar um pouco mais ao oferecer a novidade para além dos iPads mais novos. Confira a lista:
iPad: Quinta geração e posterior;
iPad Pro: Todos os modelos;
iPad Air: Terceira geração e posterior;
iPad mini: Quinta geração e posterior.
Por outro lado, alguns modelos de iPad sempre acabam ficando de fora da brincadeira. Os que foram deixados de escanteio são:
iPad mini: Quarta geração;
iPad Air: Segunda geração.
Com isso em mente, dá para notar que se o seu tablet roda a versão 15 do iPadOS, então ele tem boas chances de ser atualizado sem grandes problemas.
Caso queira experimentar e participar da versão beta, é bom saber que ela começará a ser disponibilizada para o público a partir de julho.
O que o iPadOS 16 traz de novidades?
Assim como o macOS 13 Ventura, o novo sistema operacional dos tablets da Apple também vai chegar com pequenas inovações. O maior objetivo é o de agilizar a alternância entre aplicativos, além de permitir uma organização mais pessoal.
As principais novidades são:
Stage Manager: Oferece a opção de deixar as janelas dos apps do tamanho que o usuário desejar;
Freeform: Uma tela em branco para que vários indivíduos possam fazer anotações simultaneamente;
Recursos mais comuns em desktops, mas que não faziam parte do iPad anteriormente;
Melhorias em aplicativos.
Por causa de seus recursos, o iPadOS 16 vai deixar o iPad mais com uma cara de macOS. Porém, será que isso é o suficiente para animar a base de fãs do gadget?
Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.
Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.
Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.
De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.
Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.
Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.
Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.
O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.
OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.