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Putin afirma que população russa viverá melhor daqui a dez anos

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Presidente da Rússia,Vladimir Putin, em discurso na parada militar, em 9 de maio
Reprodução/Kremlin – 09.05.2022

Presidente da Rússia,Vladimir Putin, em discurso na parada militar, em 9 de maio


O presidente russo, Vladimir Putin , afirmou nesta quinta-feira acreditar que a população do país estará em uma situação melhor daqui a dez anos, e voltou a defender o estado da economia nacional, atingida por uma série de pacotes de sanções ligadas à guerra na Ucrânia.

Durante reunião com jovens empresários, em Moscou, Putin, que comanda a Federação Russa desde 2000 (entre 2008 e 2012 como primeiro-ministro), foi questionado se as condições do país daqui a dez anos estarão melhores do que hoje.

“Sim, e isso deve levar a uma melhoria na qualidade de vida”,  respondeu o presidente, defendendo investimentos em campos como a medicina e a tecnologia da informação, mas sem dar dados concretos sobre sua afirmação.

Em maio, o Ministério das Finanças da Rússia revelou que o país vive a maior contração desde 1994, e espera que o PIB tenha retração de até 12% em 2022, efeito das sanções e de embargos impostos a produtos como o petróleo, um dos principais pilares da economia do país. Na quarta-feira, foi revelado que a taxa anual de inflação está em 17% — antes da invasão, o índice era de 8% ao ano.

Ao falar sobre as sanções, Putin disse que não vai cometer os mesmos “erros do passado” e fechar sua economia ao exterior, mas defendeu maior investimento interno das empresas russas — com a fuga de multinacionais após o início da guerra, companhias russas assumiram o controle de algumas operações, como a da rede de lanchonetes McDonald’s, que será reaberta em breve com novo nome.

“Um país como a Rússia, é impossível cercá-lo com uma cerca. E nós mesmos não vamos construir tal cerca em torno de nós mesmos”, disse Putin, defendendo que as companhias nacionais invistam internamente e tenham vantagens em relação a empresas do exterior que ali atuam. Sem dizer nomes, sugeriu que não vai “se curvar” à pressão externa.


“Ou um país é soberano, ou uma colônia, não importa como as colônias sejam chamadas. Agora não vou dar alguns exemplos para não ofender ninguém, mas se um país ou um grupo dos países não é capaz de aceitar decisões soberanas, já é uma colônia até certo ponto, mas uma colônia não tem perspectivas históricas, nenhuma chance de sobreviver em uma luta geopolítica tão dura”, declarou.

O argumento da soberania também é usado pelos ucranianos para criticar a decisão russa de invadir seu país, e de tentar evitar que Kiev se juntasse à Otan, aliança militar ocidental liderada pelos EUA, ou se aproximasse da União Europeia. Afinal, dizem eles, as nações são livres para definirem seus rumos. Mesmo que longe de Moscou.

* Com informações de agências internacionais

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Fonte: IG Mundo

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Milei escolhe juiz que fez parte de grupo nazista para ser procurador

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Javier Milei
Reprodução/Youtube

Javier Milei


Nesta sexta-feira (1º), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou a nomeação do jurista Rodolfo Barra, de 75 anos, como procurador, decisão que já está gerando controvérsias devido ao histórico polêmico do escolhido, como a integração dele com um grupo neonazista.

A partir de 10 de dezembro, Barra assumirá a posição de Procurador-Geral da Fazenda Nacional, onde se espera que ele forneça assessoria jurídica ao Estado e defenda legalmente as reformas econômicas planejadas por Milei. No entanto, a escolha vem acompanhada de controvérsias relacionadas ao seu passado.

Rodolfo Barra, que já foi juiz do Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante a presidência de Carlos Menem, possui um histórico que inclui sua participação em um grupo neonazista na juventude e seu envolvimento em um ataque a uma sinagoga.

Suas ações nesse contexto foram reveladas pela imprensa, que divulgou fotos dele fazendo a saudação nazista.

Apesar de seu histórico controverso, Barra declarou arrependimento quando suas ações do passado vieram à tona, afirmando: “Se fui nazista, me arrependo.”

A nomeação de Barra foi rejeitada por organizações como o Fórum Argentino Contra o Antissemitismo e por ativistas políticos de esquerda, que a consideraram uma afronta ao espírito democrático e plural da Argentina.

“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, declarou o órgão, pedindo que a Justiça não permita que Barra tome posse do cargo.


Após se aposentar do cenário político, Barra dirigiu a Auditoria Geral da Nação durante a presidência de Fernando de la Rúa e concentrou suas atividades no setor privado e acadêmico.

Fonte: Internacional

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Corte internacional proíbe Venezuela de anexar região da Guiana

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Reprodução/Twitter/NicolasMaduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

A Corte Internacional de Justiça, órgão judiciário da ONU, decidiu hoje (1), por meio de uma liminar, que a Venezuela não pode anexar ao país o território de Essequibo ou Guiana Essequiba, uma região rica em minérios da Guiana, país vizinho.

A medida barra o referendo agendado para o dia 3 de dezembro na Venezuela, onde o governo de Nicolás Maduro tenta consultar a população venezuelana sobre a anexação do território da Guiana.

As determinações de Haia são resultados de um requerimento da Guiana, apresentado em 30 de outubro, no órgão da ONU responsável por resolver disputas entre países. O governo venezuelano não reconhece a jurisdição da Corte. Dessa forma, a decisão desta sexta-feira tem valor simbólico para a Venezuela.


Entenda a disputa

A disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo se prolonga há mais de 100 anos. O local tem 160 mil quilômetros quadrados e representa 74% do território do país vizinho à Venezuela. Ele rica em petróleo, minerais e tem saída para o Oceano Atlântico.

O governo da Guiana classificou a medida como provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional. Também acusou o líder venezuelano de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do Estado soberano da Guiana.

O país defende o Tratado de Washington de 1897 e o Laudo de Paris de 1899, que determinaram a área como pertencente à Guiana, que era uma colônia britânica na época, e delimitou a linha fronteiriça do território.

Fonte: Internacional

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