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Polícia da Espanha dá detalhes sobre morte de ex-princesa do Catar

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 Kasia Gallanio foi encontrada morta no último domingo em sua casa, em Marbella, na Espanha
Reprodução – 01.06.2022

Kasia Gallanio foi encontrada morta no último domingo em sua casa, em Marbella, na Espanha

Um relatório da polícia espanhola trouxe detalhes sobre a morte da ex-princesa do Catar, Kasia Gallanio , de 45 anos. A ex-mulher de Abdelaziz bin Khalifa Al-Thani, tio do emir catari, foi encontrada morta no dia 29 de maio em sua casa em Marbella, na Espanha .

De acordo com o documento, os agentes encontraram garrafas vazias de vodca, remédios para tratar de alcoolismo e antidepressivos no banheiro da ex-princesa. O relatório foi divulgado pelo jornal “El Mundo”.

O corpo de Kasia foi localizado depois que uma de suas três filhas, uma menor de idade que mora em Paris, alertou à polícia espanhola de que não conseguia entrar em contato com sua mãe há dias. Conforme consta no relatório, os policiais encontraram a casa da ex-princesa com a porta trancada e foi preciso arrombar.

Dentro da luxuosa cobertura em Playa del Duque, onde Kasia morava, policiais e bombeiros encontraram sangue e restos mortais nas escadas e nas plantas. Segundo o relatório produzido pelo Instituto de Medicina Legal de Málaga, Kasia também apresentava hematomas nos ombros, cuja causa ainda é desconhecida.

Uma autópsia preliminar apontou para uma parada cardiorrespiratória como causa da morte, mas as autoridades locais aguardam os resultados do estudo toxicológico para chegar a uma conclusão definitiva sobre a causa da morte.

O corpo da ex-princesa do Catar só foi encontrado três dias após sua morte. Ela estava acompanhada de seu animal de estimação, um cão da Pomerânia que permaneceu na casa durante todo esse tempo.

Batalha judicial

A morte de Kasia aconteceu em meio a uma longa batalha judicial, que durou 10 anos, contra o ex-marido, Abdelaziz bin Khalifa Al-Thani, tio do emir do Catar. Nas redes sociais, ela fazia posts com críticas ao príncipe, a quem acusava de ser violento, ciumento e de ter abusado de uma das três filhas do casal.

Ela denunciou o ex-marido por violência sexual contra a filha mais velha, que teria sofrido abusos entre os 9 e os 15 anos. Abdelaziz bin Khalifa Al-Thani, que tem 73 anos atualmente, nega as acusações, e viu o tribunal parisiense rejeitar as queixas de Kasia.

Natural de Los Angeles, Kasia disputava na Justiça a custódia das filhas, “em um contexto de acusações de cunho sexual incestuoso”, segundo o jornal francês Le Parisien, que aponta que o sistema de justiça da França havia recentemente indeferido seus pedidos enquanto aguardava um teste psicológico pericial.

No início deste ano, ela havia compartilhado uma reportagem na qual as filhas deram um depoimento ao Le Parisien, elogiando a coragem delas de falarem sobre o caso.

“Estou tão orgulhosa das minhas meninas por terem a coragem de falar diretamente com a imprensa. E serem corajosas para inspirar crianças que estão na mesma situação”, celebrou.

Ainda na sua conta no Instagram, em que publicava com frequência, ela fazia uma série de postagens comemorando o apoio que recebia nas disputas que tinha contra Al-Thani, a quem acusava de não pagar “um centavo de pensão alimentícia há mais de um ano para ajudar a sustentar e criar nossas filhas”.

“Não importa o quão bravo, chateado, ciumento ou rancoroso seja o pai das minhas filhas. Estou fazendo o que posso para prover, proteger, amar, criar, alimentar e educar as meninas como ninguém mais fará. Não sou perfeita, mas tento o meu melhor. As crianças NUNCA devem ser usadas como vítimas ou peões quando os pais não se dão bem”, desabafou.

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Fonte: IG Mundo

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Milei escolhe juiz que fez parte de grupo nazista para ser procurador

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Javier Milei
Reprodução/Youtube

Javier Milei


Nesta sexta-feira (1º), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou a nomeação do jurista Rodolfo Barra, de 75 anos, como procurador, decisão que já está gerando controvérsias devido ao histórico polêmico do escolhido, como a integração dele com um grupo neonazista.

A partir de 10 de dezembro, Barra assumirá a posição de Procurador-Geral da Fazenda Nacional, onde se espera que ele forneça assessoria jurídica ao Estado e defenda legalmente as reformas econômicas planejadas por Milei. No entanto, a escolha vem acompanhada de controvérsias relacionadas ao seu passado.

Rodolfo Barra, que já foi juiz do Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante a presidência de Carlos Menem, possui um histórico que inclui sua participação em um grupo neonazista na juventude e seu envolvimento em um ataque a uma sinagoga.

Suas ações nesse contexto foram reveladas pela imprensa, que divulgou fotos dele fazendo a saudação nazista.

Apesar de seu histórico controverso, Barra declarou arrependimento quando suas ações do passado vieram à tona, afirmando: “Se fui nazista, me arrependo.”

A nomeação de Barra foi rejeitada por organizações como o Fórum Argentino Contra o Antissemitismo e por ativistas políticos de esquerda, que a consideraram uma afronta ao espírito democrático e plural da Argentina.

“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, declarou o órgão, pedindo que a Justiça não permita que Barra tome posse do cargo.


Após se aposentar do cenário político, Barra dirigiu a Auditoria Geral da Nação durante a presidência de Fernando de la Rúa e concentrou suas atividades no setor privado e acadêmico.

Fonte: Internacional

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Corte internacional proíbe Venezuela de anexar região da Guiana

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Reprodução/Twitter/NicolasMaduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

A Corte Internacional de Justiça, órgão judiciário da ONU, decidiu hoje (1), por meio de uma liminar, que a Venezuela não pode anexar ao país o território de Essequibo ou Guiana Essequiba, uma região rica em minérios da Guiana, país vizinho.

A medida barra o referendo agendado para o dia 3 de dezembro na Venezuela, onde o governo de Nicolás Maduro tenta consultar a população venezuelana sobre a anexação do território da Guiana.

As determinações de Haia são resultados de um requerimento da Guiana, apresentado em 30 de outubro, no órgão da ONU responsável por resolver disputas entre países. O governo venezuelano não reconhece a jurisdição da Corte. Dessa forma, a decisão desta sexta-feira tem valor simbólico para a Venezuela.


Entenda a disputa

A disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo se prolonga há mais de 100 anos. O local tem 160 mil quilômetros quadrados e representa 74% do território do país vizinho à Venezuela. Ele rica em petróleo, minerais e tem saída para o Oceano Atlântico.

O governo da Guiana classificou a medida como provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional. Também acusou o líder venezuelano de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do Estado soberano da Guiana.

O país defende o Tratado de Washington de 1897 e o Laudo de Paris de 1899, que determinaram a área como pertencente à Guiana, que era uma colônia britânica na época, e delimitou a linha fronteiriça do território.

Fonte: Internacional

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