O Palmeiras recebeu no Allianz Parque a equipe do Botafogo, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 19h desta quinta-feira (09). Com a vitória por 4 a 0, com gols de Rony, duas vezes (aos 10 e aos 33 do primeiro tempo), de Gustavo Scarpa (aos 17 da etapa inicial), e de Wesley (aos 41 do segundo), o Verdão retomou a liderança, indo a 19 pontos na tabela e com o mesmo número de partidas em relação aos outros participantes – seguido do Corinthians, com 18 pontos.
De quebra, a vitória rendeu outras marcas expressivas ao time de Abel Ferreira: a equipe chegou ao 16° jogo sem perder (12 vitórias e quatro empates) – o que representa a maior invencibilidade atual dentre as equipes da elite do futebol brasileiro, além de emplacar ainda o seu nono jogo invicto só pelo Brasileirão (das dez rodadas disputadas, foi superado somente na primeira, pelo Ceará, enquanto todos os outros clubes sofreram revés em pelo menos um jogo a partir da segunda rodada – o que faz do Maior Campeão do Brasil o dono da maior invencibilidade atual também no Brasileirão 2022, com cinco vitórias e quatro empates).
E não é só isso. Em decorrência dos números desta partida, o Palmeiras, que já era o dono da melhor defesa do campeonato e, como não sofreu gol hoje (assim como nos quatro duelos anteriores pela competição) segue com apenas cinco gols sofridos, passou a ser detentor também do melhor ataque do Nacional: com os quatro gols marcados nesta quinta, a equipe foi a 17 bolas na rede nos dez duelos disputados e, com este número, superou os 16 do Atlético-MG, se isolando como o novo dono do melhor ataque do Brasileirão.
Se no Brasileirão o Palmeiras vem dominando as principais estatísticas (liderança, melhor ataque, melhor defesa e maior invencibilidade), no retrospecto geral até mesmo em relação à sua centenária história, o time também vem sobressaindo na temporada 2022, cuja comparação dos números em relação a todas as outras temporadas anteriores nos quase 108 anos de história do clube lhe dá margem de destaque. Nesta noite, por exemplo, pelo fato de não ter sofrido gol, o Palmeiras passou a ter a mais baixa média de gols da história alviverde em todas as temporadas! Isso porque o time atingiu a marca de 0,52 gol sofrido por partida (foi vazado 19 vezes em 36 jogos) e, com isso, essa média passou a ser ainda menor do que a antiga recordista, com 0,54 gol sofrido por jogo na incrível temporada de 1972 com Oswaldo Brandão (a lendária Segunda Academia sofreu 44 gols em 81 jogos).
Além disso, o Maior Campeão do Brasil chegou a 26 vitórias em seus 36 jogos disputados na temporada 2022 e, com isso, venceu 72% de seus jogos – o melhor dos últimos 90 anos, e possui apenas 5,56% de derrotas (somente dois reveses em 36 jogos) – o que faz dessa a segunda temporada com o mais baixo índice de resultados negativos, atrás só de 1930, quando, naquele ano, o Palestra Italia perdeu dois dos 39 duelos disputados.
Desta forma, com números absolutos no Brasileirão e também reforçando estatísticas postivias em meio à sua própria história (seja se aproximando de recordes históricos ou ainda impondo novos), o Palmeiras ainda domina outras estatísticas em comparação com seus rivais que estão na Série A do Campeonato Brasileiro 2022 incluindoo partidas realizadas por quaisquer competições no ano: possui o melhor aproveitamento de pontos (80%, seguido pelo Atlético-MG, com 73,96%), o melhor ataque (média de 2,08 gols por partida, seguido pelo Atlético-MG, com 1,88) e a melhor defesa (média de 0,52 por partida, seguido pelo Ceará, com 0,57). Por fim, como mandante, o time lidera em aproveitamento (88%) e gols marcados (2,26).
Como mandante, aliás, o Palmeiras não perde agora há nove jogos, acumulando sete vitórias e dois empates – isso considerando jogos que tenha disputado como mandante por quaisquer competições, inclusive duas partidas na Arena Barueri. No geral da temporada, o Verdão chegou ao seu 20° jogo como mandante e soma 17 vitórias, dois empates e uma única derrota.
Somente em sua casa, no Allianz Parque, o Palmeiras vem fazendo da temporada 2022 a mais vitoriosa da história da Arena (inaugurada em 2014) em termos de aproveitamento: 88%. O Verdão venceu 15 dos 18 jogos que disputou na arena neste ano (foi superado apenas pelo Ceará no Brasileirão, por 3 a 2), marcou 42 gols e sofreu apenas oito. O segundo melhor aproveitamento de pontos em uma temporada na arena é de 76%, em 2019 (18 vitórias e cinco empates em 26 jogos).
Essa é também a temporada do Allianz em que o time registoru o maior percentual de vitórias em comparação aos outros anos: 84% em sua arena na temporada (15 triunfos em 18 jogos), seguido de 2017 e de 2019, empatadas com 69% de vitórias – em 2017, registrou 20 triunfos dos 29 disputados; e em 2019, foram 18 vitórias dos 26 duelos.
E se não bastasse, com apenas oito gols sofridos em 18 duelos, o Alviverde registra a baixa média de 0,44 gol sofrido por jogo em sua casa nesta temporada. Com isso, esse número fez com que os números da arena em 2022 também se tornassem o melhor no quesito, superando os 0,46 gol sofrido por jogo de 2019 (foram 12 gols sofridos nas 26 partidas que o time disputou no Allianz Parque naquele ano).
Ainda no quesito mandante, mas desta vez especificamente contra o adversário enfrentado, o Palmeiras impôs outra boa estatíscia: chegou a seis duelos invictos contra o Botafogo como mandante, sendo quatro vitórias seguidas e, depois, um empate no jogo mais recente antes deste. As vitórias foram por 1 a 0, pelo Brasileiro de 2016; 2 a 0 pelo Brasileiro de 2017; novamente 2 a 0, pelo Brasileiro de 2018; 1 a 0, pelo Brasileiro de 2019 (sendo este jogo no Pacaembu); 1 a 1 no encontro anterior ao de hoje; e agora 4 a 0. Com exceção do duelo no Pacaembu, todos os jogos dessa sequência foram no Allianz Parque.
Curiosamente, o duelo contra o Glorioso aconteceu exatamente após cem anos desde que se enfrentaram pela primeira vez, em maio de 1922. Na ocasião, o Botafogo foi o primeiro dos quatro grandes times do Rio de Janeiro a ter cruzado os caminhos do Palmeiras (triunfo palestrino por 1 a 0 no Parque Antarctica, gol de Caetano Imparato, pela Taça City – oferecida por uma construtora da época). Já o primeiro time carioca a enfrentar o Verdão de forma geral foi o São Cristóvão-RJ, em 1918.
O JOGO
Com um primeiro tempo infinitamente superior, o Palmeiras sobrou e abriu 2 a 0 com pouco mais de 15 minutos de jogo. Fechou a etapa inicial vencendo por 3 a 0, fora o forte ritmo impresso e gols anulados. Os gols foram marcados por Rony, duas vezes (aos 10 e aos 33), e por Scarpa (aos 17).
Já no segundo tempo, modificado, o Botafogo se recompôs e propôs um jogo mais combativo, de igual para igual. Mesmo assim, o Palmeiras sobrassia nos lances-chave – tanto que chegou a mais um gol no final da etapa derradeira, com Wesley, fechando a contagem em 4 a 0.
Vale destacar o retorno de Weverton no time titular, que foi bem no arco quando requisitado, e também do volante Danilo – ambos estavam servindo a Seleção Brasileira em dois amistosos na Ásia e se reapresentaram ontem na Academia de Futebol, e mesmo assim foram a campo, mostrando vigor e empenho.
Destaque também para uma Cria da Academia no onze inicial: Gabriel Veron, que recentemente voltou de lesão e chegou ao seu jogo de número 87 pelo clube. A sua última partida como titular havia sido no dia 03 de maio, contra o Independiente Petrolero-BOL, pela Libertadores, vitória por 5 a 0 fora de casa.
Além dos gols, Rony, que chegou a 35 bolas na rede pelo clube, marcou pela quinta vez no Brasileirão 2022 e, com isso, segue sendo artilheiro isolado do time no Nacional.
E Scarpa por sua vez, além do gol que marcou, concedeu duas assistências para os gols de Rony. Com isso, o jogador foi a 37 gols pelo Palmeiras (subiu de 9° para 8° no ranking dos dez maiores artilheiros do Verdão no Século XXI, igualando Alex Mineiro, e chegou a 47 assistências (é o vice-líder do elenco, atrás só de Dudu, com 80). Além disso, Scarpa dividia o posto de garçom do time na temporada 2022 com Raphael Veiga, ambos com seis. Agora o camisa 14 se isola, com oito passes a gol.
E por fim, o camisa 7 Dudu, que já domina todas as estatísticas do Allianz Parque (mais jogos, vitórias, gols e assistências) também chegou a 101 vitórias no Brasileirão, se isolando como o terceiro que mais venceu pelo clube nesta competição – antes, estava empatado com seu xará Dudu, volante dos anos 60 e 70, com 100 vitórias. Agora o atacante Dudu, nessa lista, só está atras de Ademir da Guia (que venceu 109 vezes pelo Brasileirão com a camisa do Palmeiras) e Emerson Leão (112).
PALMEIRAS LANÇA PATCH NA CAMISA
Na partida desta quinta-feira (09), contra o Botafogo, o Palmeiras estreou a nova versão de sua camisa visando promover o seu programa de sócios-torcedores, e o manto agora passou a contar com o Patch personalizado com o logo da Avanti, que cresceu 64% nos últimos seis meses.
Desde o dia 15 de dezembro do ano passado, quando a nova gestão presidencial assumiu o comando do Maior Campeão do Brasil, o Programa Avanti saltou de 41.929 para 68.978 sócios (número registrado no dia 09 de junho), um crescimento de 64%. Com valores a partir de R$ 9,99 por mês, o Avanti possui oito opções de planos para os palmeirenses: Verde, Bronze, Prata, Prata Superior, Ouro, Platina, Diamante e Especial (apenas para associados do clube social).
Tornando-se sócio Avanti, o torcedor terá prioridade na compra de ingressos para os jogos do clube dentro de casa, vantagens e experiências exclusivas e descontos em serviços e produtos, além de poder contribuir diretamente para o futebol do clube, que conta com 100% da renda do programa.
PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Murilo e Piquerez; Danilo (Fabinho, aos 16’/2ºT), Zé Rafael e Gustavo Scarpa (Atuesta, aos 35’/2ºT); Dudu (Breno Lopes, aos 35’/2ºT), Gabriel Veron (Rafael Navarro, aos 16’/2ºT) e Rony (Wesley, aos 31’/2ºT). Técnico: Abel Ferreira.
Em um presente para a cidade e para si mesmo, o São Paulo Futebol Clube conquistou o seu quinto título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, neste sábado, dia do aniversário de 471 anos da capital paulista e de 95 anos do Tricolor. A equipe venceu o Corinthians por 3 a 2, de virada, em uma final emocionante disputada no estádio do Pacaembu, rebatizado como Mercado Livre Arena Pacaembu.
O Corinthians, atual campeão, abriu 2 a 0 no primeiro tempo, com gols de Denner, aos 33 minutos, após belo lançamento de Garcez, e de Gui Negão, aos 43, em um toque de cobertura sobre o goleiro são-paulino. A reação tricolor começou ainda nos acréscimos da primeira etapa, com Paulinho, de cabeça, aproveitando cobrança de escanteio de Ferreira, aos 46 minutos.
No segundo tempo, o São Paulo dominou as ações ofensivas e buscou o empate com Andrade, também de cabeça, após cobrança de escanteio, aos 16 minutos. A virada veio quatro minutos depois, com Paulinho novamente, completando de cabeça um belo lançamento de Maik, aos 20 minutos. O Corinthians pressionou nos minutos finais, mas o São Paulo segurou o resultado e garantiu o pentacampeonato.
Com a conquista, o São Paulo iguala Fluminense e Internacional como segundo maior campeão da Copinha, com cinco títulos cada (1993, 2000, 2010, 2019 e 2025). O Corinthians, por sua vez, amargou o vice-campeonato pela oitava vez em sua história. A vitória tricolor coroa uma campanha consistente e demonstra a força das categorias de base do clube.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 3 x 2 CORINTHIANS
Data: 25/01/2025
Competição: Final da Copinha 2025
Local: Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitra: Marianna Nanni Batalha (SP)
Assistentes: Raphael de Albuquerque Lima (SP) e Denis Matheus Afonso Ferreira (SP)
São Paulo: João Pedro; Maik (Raphinha), Andrade, Lucas Loss (Osorio) e Guilherme Reis; Negrucci, Hugo (Samuel, depois Pedro Ferreira) e Alves; Lucca (Tetê), Ferreira e Paulinho (Bezerra). Técnico: Allan Barcellos
Corinthians: Kauê; Gabriel Caipira, Fernando Vera (Luiz Eduardo), Garcez e Denner; Bahia (Araújo), Pellegrin (Lucas Corrêa) e Thomas (Caraguá); Dieguinho, Nicollas (Vitinho, depois Richard) e Gui Negão. Técnico: Orlando Ribeiro
A Seleção Brasileira Sub-20 começou o Campeonato Sul-Americano com o pé esquerdo. Em partida válida pela primeira rodada do Grupo B, o Brasil foi goleado pela Argentina por 6 a 0 no Estádio Misael Delgado, em Valência, na Venezuela. A atuação desastrosa da equipe canarinho culminou em uma derrota humilhante, com gols de Ian Subiabre, Claudio Echeverri (duas vezes), gol contra de Igor, Agustín Ruberto e Santiago Hidalgo.
Primeiro tempo avassalador define o jogo
O Brasil teve um início de jogo catastrófico, sofrendo três gols em apenas 11 minutos. Aos seis minutos, Ian Subiabre abriu o placar após cruzamento de Acuña. Aos oito, Claudio Echeverri ampliou, aproveitando falha da defesa brasileira. Três minutos depois, Echeverri, em grande atuação, deu assistência para o gol de Ruberto, que contou com desvio infeliz do zagueiro brasileiro Igor.
Segundo tempo e mais gols argentinos
A Argentina não diminuiu o ritmo na segunda etapa. Aos seis minutos, Ruberto marcou seu segundo gol na partida, aproveitando uma sobra na entrada da área. Dois minutos depois, Echeverri também deixou sua marca pela segunda vez no jogo, após jogada de Acuña. Para fechar a goleada, Santiago Hidalgo, aos 33 minutos, marcou o sexto gol argentino, de cabeça.
Situação complicada no Grupo B
Com a derrota, o Brasil amarga a última colocação do Grupo B. Mesmo com a derrota na estreia, a Bolívia está à frente da Seleção Brasileira pelo saldo de gols. A Argentina, por sua vez, assumiu a liderança, com saldo superior ao do Equador, que venceu sua partida por 2 a 1.
Próximos desafios
O Brasil volta a campo no próximo domingo, contra a Bolívia, às 18h (horário de Brasília), novamente no Estádio Misael Delgado. No mesmo dia, estádio e rodada, a Argentina enfrenta a Colômbia, às 20h30. A Seleção Brasileira precisa urgentemente se recuperar da goleada sofrida e buscar a vitória para manter vivas as chances de classificação na competição. A pressão sobre a equipe e a comissão técnica é grande após o resultado negativo na estreia.
Análise da derrota:
A goleada sofrida pelo Brasil expõe as fragilidades da equipe, principalmente na defesa. A falta de entrosamento e os erros individuais contribuíram para o placar elástico. A Argentina, por outro lado, demonstrou grande poder ofensivo e aproveitou as oportunidades criadas. A Seleção Brasileira precisa corrigir os erros e buscar uma postura mais competitiva nos próximos jogos para evitar uma eliminação precoce no Sul-Americano Sub-20.
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