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Rondônia

Pacientes ostomizados são acolhidos com atendimento humanizado e recebem material de alta qualidade na Policlínica Oswaldo Cruz

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Programa de Ostomias da POC auxilia pacientes por meio de uma equipe multifuncional

A ostomia, procedimento cirúrgico para construção de um novo caminho para eliminação intestinal, salva a vida de pessoas que tiveram a função do intestino comprometida, seja devido a complicações de doenças ou acidentes, e em Porto Velho, elas encontram acolhimento na Policlínica Oswaldo Cruz – POC, onde é oferecido tratamento humanizado e acesso aos melhores materiais existentes no mercado internacional, de forma gratuita.

O diretor-geral da Policlínica Oswaldo Cruz, Chisthoper Teixeira Rosa, acompanhado da diretora adjunta Irani Albuquerque, da diretora clínica Hevila Tamar Rolim Lima, da diretora técnica Lisiane da Luz Silva Rodrigues, e da coordenadora do Programa de Ostomias, Maria Borges, destacou os princípios do serviço público de saúde, pautados na transparência e tratamento humanizado dos pacientes. No total, 258 pacientes ostomizados são acompanhados na unidade.

‘‘A nossa ideia é promover a saúde de maneira adequada, idônea, integral e principalmente, humanizada, desenvolvida por meio da equipe POC. E isso faz com que os pacientes se sintam acolhidos, pois há uma boa recepção desses. O trabalho feito pelos servidores, com bons materiais ajuda as pessoas naquilo que elas mais precisam, que se chama dignidade, pois a dignidade humana tem que prevalecer acima de qualquer circunstância’’, afirma o diretor.

ATENDIMENTO

A coordenadora do Programa de Ostomias da POC, Maria Borges, reforçou que ao chegar no hospital da Rede Estadual de Saúde, encaminhados das unidades hospitalares públicas e privadas, os pacientes recebem acompanhamento técnico humanizado para melhor serem instruídos sobre a nova condição. Quem passa pela ostomia de eliminação precisa usar uma bolsa coletora, fixadas na parte externa do abdômen. Na maioria dos casos atendidos na unidade, a situação é reversível.

O programa funciona na policlínica desde 2013, e atende a regional Madeira-Mamoré, além dos pacientes de outros Estados em decorrência do atendimento para tratamento de câncer na Capital de Rondônia, contemplando pessoas de municípios do Amazonas, Pará, Tocantins, Acre e Roraima. Ao fazer o cadastro, o paciente já recebe o material para uso, e agendamento para avaliação e atendimento com a equipe multifuncional. Eles também passam a ter uma carteirinha de ostomizados, em que há o controle da quantidade de bolsas dispensadas por mês, e a data para que recebam mais bolsas, e assim se mantêm continuamente com material suficiente.

Segundo a coordenadora, as avaliações são feitas às quarta e sextas-feiras. ‘‘Orientamos sobre a higiene e manuseio na troca de bolsa, adaptação do material, tratamento de dermatite, assim como orientamos sobre o uso de adjuvantes, a exemplo do cinto de sustentação da bolsa, e eles passam a se sentirem mais seguros, e acabamos criando vínculos com eles, pois não se sentem discriminados’’, explica.

Os pacientes novos passam por três avaliações no mês, e depois o atendimento é feito mensalmente. Além do serviço de enfermagem, ao ser acompanhado pelo Programa de Ostomias da POC, o paciente também é contemplado com serviços de nutrição, assistência social e de psicologia.

PRODUTOS

A policlínica, segundo a coordenadora do Programa de Ostomias fornece aos pacientes, bolsas de ostomia das três melhores marcas do mercado internacional. A compra do material é feita por meio de licitações, na qual a quantidade de bolsas e adjuvantes (Pó, creme pasta, fita meia lua, spray removedor, cinto) é adquirida conforme a demanda dos pacientes já atendidos, e mais um percentual para os casos novos. A dispensação aos pacientes é feita de acordo com a Portaria de n° 400 de 16 de novembro de 2009.

A POC disponibiliza os melhores materiais existentes no mercado internacional para ostomizados, de forma gratuita

‘‘A maioria dos casos é reversível, mas o tempo que leva, depende muito de como será a reação deles de quimioterapia e radioterapia, pois o câncer precisa ficar sob controle para que possa fazer a reversão. Pode levar seis meses ou até dois anos, por exemplo’’, explica a coordenadora. Mas o câncer não é a única causa da necessidade do uso de bolsa de ostomia.

Outros fatores são acidentes automobilísticos, acidentes com arma de fogo e com perfuro cortantes; até acidente com osso de galinha, espinha de peixe e caroço de cupuaçu. E doenças como tuberculose e renal. ‘‘A ostomia é considerada a cirurgia da vida porque antigamente, por essas causas as pessoas iam a óbito, principalmente nos casos de câncer, e a ostomia oferece uma sobrevida maior aos pacientes, inclusive proporciona uma vida tão longa que há pacientes que conseguem se recuperar da doença, fazer a reversão, e seguir normalmente a vida’’.

ACOLHIMENTO

A coordenadora destaca que uma das principais dúvidas dos que fazem a cirurgia é saber o que mudará em suas vidas, e ela explica que é possível ter uma vida social, laboral e sexual ativa. O sucesso dos casos dependem muito do acompanhamento contínuo dos casos. José Pereira Lima, 49 anos, é acompanhado pelo programa há mais de dois anos. Cadeirante, ele foi contaminado por uma bactéria que se transformou em úlcera. ‘‘Tetraplégico, era difícil fazer a higiene, usava fraldas’’.

Ele passou por intervenção cirúrgica, e utiliza duas bolsas, coletora de fezes e urina. ‘‘Foi assim que conheci esse trabalho da POC, sempre fui muito bem assistido, nunca faltou material, e o que considero mais importante é a troca de informações porque precisamos de muitos esclarecimentos. Para mim, que sou cadeirante, poder ligar para tirar dúvidas, mesmo fora do expediente e ser atendido, faz toda a diferença’’, ressalta.

O jornalista Abdoral Cardoso precisou passar pela ostomia devido a um câncer na musculatura da bexiga, que também levou à retirada da próstata em 2017. ‘‘Passei nove horas na mesa de cirurgia. Os médicos consideraram ser um câncer muito agressivo, um caso raro para a literatura médica, provavelmente consequência da época de fumante’’.

Ele conta um pouco dos desafios que enfrenta. “Há bastante discriminação. Há clubes que não permitem o acesso de ostomizados às piscinas. A lei diz que somos deficientes, mas podemos ter vida normal. Eu deixei de ir a banhos de riachos porque a placa que sustenta a bolsa de urostomia descola’’, revela.

O trabalho realizado na POC o ajudou. ‘‘Principalmente o de psicologia. E na enfermagem, temos a segurança do recebimento dos acessórios e insumos uma vez por mês. Além disso, é possível fazer avaliação do estoma com a dedicada enfermeira Maria. Os acessórios e insumos são produtos caros, mas distribuídos via SUS pela POC’’, afirma  o jornalista.

Desde 2015, devido a um câncer no reto, o caminhoneiro, Ivair Rodrigues da Silva, 60 anos, passou a usar bolsa de eliminação. “Eu tinha muita preocupação antes da cirurgia, mas eu fui muito bem amparado pelos profissionais da POC, e estou bem com as bolsas. No começo não me adaptei bem, mas fui recebendo orientação, e encontrei uma marca de bolsa que se adaptou bem”.

Os desafios surgem mesmo quando frequenta lugares públicos. “O desafio que enfrento é quando entro em lugares públicos e dá um desconforto no intestino e começa a fazer barulho, aí tem que explicar que é em virtude da colostomia. No mais, não há dificuldade. Agradeço às enfermeiras da POC que me ajudam a conviver com a colostomia”.

PALESTRA

A policlínica trabalha com a conscientização da frequência necessária para as avaliações e também por meio das ações de acolhimento como caminhadas, pit stop e cafés da manhã.

No próximo dia 24, às 8h30, haverá café da manhã, na POC, com um bate-papo especial, onde um advogado da previdência convidado irá falar sobre o direito que os ostomizados têm do seguro de saúde. ‘‘Além do palestrante, também estará presente a assistente social e a nutricionista’’, pontua a coordenadora.

“Aqui na Policlínica Oswaldo Cruz, nós temos profissionais capacitados, um programa em pleno funcionamento, contamos com os melhores equipamentos do mercado internacional, tudo dentro do prazo de validade, e todos os ostomizados  podem nos procurar, que estamos à disposição para dar todo apoio, para que passem por esse novo período”, acrescenta a coordenadora do Programa de Ostomias da POC, Maria Borges.

Fonte: Governo RO

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Rondônia

Adesão à Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes em Orfandade reforça proteção a jovens vulneráveis

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A Rede de Proteção objetiva fortalecer as ações de proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes que se encontram em situação de orfandade no estado

Para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à proteção de crianças e adolescentes em situação de orfandade, o governo de Rondônia oficializou a adesão à Rede de Proteção Universal e Integral de Crianças e Adolescentes em Situação de Orfandade do Estado de Rondônia. A iniciativa tem como objetivo a criação e implementação de estratégias que assegurem os direitos fundamentais desses jovens, sobretudo àqueles que enfrentam condições de maior vulnerabilidade.

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a Rede de Proteção visa fortalecer as ações voltadas à proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes que se encontram em situação de orfandade no estado, e a construção de política pública de proteção, através do trabalho em conjunto com todas as instituições participantes.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância da iniciativa para garantir o cumprimento de políticas que promovam o acolhimento, educação, saúde e segurança das crianças e adolescentes. A Rede de Proteção também terá uma função na articulação de parcerias interinstitucionais, fomentando ações integradas que possibilitem o acesso a oportunidades e construção de um futuro mais digno. “A adesão simboliza o engajamento do governo com a proteção das crianças e adolescentes, especialmente para aqueles em situação de maior fragilidade. Vamos continuar trabalhando para desenvolver políticas públicas efetivas, garantir o cumprimento dos direitos e oferecer suporte para que tenham oportunidades de superar os desafios da orfandade.”

Conforme a gerente de Saúde Escolar da Seduc, Mara Cristiane Carvalho Santana, no intuito de mobilizar e ampliar a discussão em defesa dos direitos de crianças e adolescentes que enfrentam a situação de orfandade no estado, foi realizado em agosto, o Seminário Estadual Orfandade e Direitos no Estado de Rondônia. “O intuito foi mobilizar e sensibilizar os poderes estaduais para se aprofundarem ética e politicamente na questão da orfandade, visando a construção de uma política estadual universal de proteção integral às crianças e adolescentes em orfandade e de suas famílias, com evidência às suas responsabilidades perante a situação apresentada”, explicou.

A Seduc destacou as contribuições em relação aos apontamentos apresentados na Carta Compromisso

De acordo, ainda, com a Seduc, durante as discussões entre os participantes no seminário, acerca dos conceitos e da desproteção social de orfandade, as ações e proteções do executivo estadual às crianças e adolescentes, os posicionamentos dos conselhos de direitos quanto à questão da orfandade, resultou na declaração de uma Carta Compromisso.

A Seduc destacou, também, as contribuições em relação aos apontamentos apresentados na Carta Compromisso em prol do Sistema de Proteção e Garantia de crianças e adolescentes vítimas de Orfandade no estado.

São elas:

  • Potencializar o sistema de garantia integral no direito de crianças e adolescente vítimas de orfandade;
  • Intensificar a produção de dados relacionados com a orfandade de crianças e adolescentes;
  • Ampliar a busca ativa por meio de Políticas Públicas voltada para crianças e adolescentes no contexto da orfandade; e
  • Atuar nos espaços coletivos (comunidade escolar) de atendimento a crianças e adolescente sob a perspectiva dos direitos humanos.

A composição da Rede de Proteção do Estado abrange diversas instituições do estado

A secretária da Seduc, Ana Lúcia Pacini, destacou que a Rede de Proteção procura ser um espaço de articulação entre diferentes atores sociais, como o Poder Público, entidades não governamentais e a sociedade civil, para garantir que as necessidades dos jovens sejam priorizadas nas políticas públicas do estado. A expectativa é que, por meio desse trabalho conjunto, seja possível enfrentar as desigualdades e construir uma rede de proteção mais sólida e eficaz.

“Com a adesão, a Secretaria dá um importante exemplo de engajamento em uma causa que ainda enfrenta muitos desafios em todo o país, demonstrando que o caminho para transformação social começa com a valorização e o cuidado com as futuras gerações.”

ENTIDADES PARTICIPANTES

A composição da Rede de Proteção Universal e Integral de Crianças e Adolescentes em Situação de Orfandade do Estado de Rondônia abrange, além da Seduc, diversas instituições do estado até o momento, tais como Poder Judiciário do Estado De Rondônia (TJRO); Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO); Defensoria Pública da União (DPU/RO); Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE-RO); Secretaria de Estado da Saúde (Sesau); Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec); Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum DCA); Conselho Regional de Psicologia da 24ª Região (CRP/RO); Conselho Regional de Serviço Social da 23ª Região (CRSS/RO); e Associação dos Conselheiros Tutelares do Estado De Rondônia (ACTRON/RO).

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Fonte: Governo RO

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Rondônia

Manutenção e recuperação da RO-135 entre os distritos de Porto Rolim do Guaporé e Izidolândia são concluídas

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Ao todo, 63 quilômetros foram revitalizados para melhorar a trafegabilidade e garantir o escoamento da produção

 

Os serviços de manutenção e recuperação da Rodovia-135, no trecho não pavimentado entre os distritos de Porto Rolim do Guaporé e Izidolândia, no município de Alta Floresta d’Oeste foram finalizados pelo governo de Rondônia, no sábado (7). As obras, iniciadas em 18 de novembro, foram executadas pela equipe da 5ª Residência Regional do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO).

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a relevância das ações para o desenvolvimento do estado. “A manutenção das rodovias é essencial, pois garantem o transporte da produção agrícola e pecuária para comercialização. Nossas estradas são a rota do progresso, fomentando a economia local e estadual, e o governo tem investido para mantê-las trafegáveis durante todo o ano.”

Segundo Nilson Oliveira, residente da 5ª Regional do DER-RO, o trecho recebeu serviços de limpeza lateral, construção de descidas d’água, patrolamento (reconformação da plataforma) e recomposição do revestimento primário (cascalhamento). “Ao todo, 63 quilômetros foram revitalizados para melhorar a trafegabilidade e garantir o escoamento da produção. A via também é muito utilizada por pescadores de diversos lugares do estado, Brasil e do outros países”, explicou.

O diretor-geral do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes, Eder André Fernandes, enfatizou que as rodovias sob responsabilidade do governo do estado recebem manutenção constante. “As equipes das 15 residências regionais do DER-RO trabalham para manter as estradas em condições seguras, permitindo assim, que a população trafegue sem riscos ou atrasos.”

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