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Agronegócio

O Boletim do Suíno de maio está disponível no site!

Publicado

Cepea, 14/06/2022 – O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, disponibiliza hoje o Boletim do Suíno de maio de 2022.

Confira aqui a publicação!

Abaixo, alguns trechos:

Mercado em maio

O preço médio pago pelo suíno vivo negociado no mercado independente subiu em maio na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. A média mensal foi impulsionada pelas valorizações do início do mês, já que as cotações – tanto do animal quanto da carne – recuaram no decorrer do período, pressionadas pela maior oferta de suínos e pela fraca demanda pela proteína.

Preços e exportações

As exportações brasileiras de carne suína in natura recuaram de abril para maio. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em maio, o Brasil embarcou 79,8 mil toneladas da proteína, 2,1% a menos que em abril e ainda 12,7% abaixo da quantidade de maio/21. Apesar desse resultado, os faturamentos em dólar e em Real aumentaram no comparativo mensal.

Relação de troca e insumos

O poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos consumidos na atividade (milho e farelo de soja) aumentou entre abril e maio, que foi o terceiro mês consecutivo de avanço no poder de compra do produtor. Esse cenário foi favorecido pelos aumentos nos preços médios do animal vivo e, principalmente, pelas desvalorizações dos insumos.

Carnes concorrentes

Em maio, os preços médios da carne suína fecharam acima dos de abril, enquanto para as principais concorrentes, as proteínas bovina e de frango, as médias caíram. Esse contexto reduziu a competitividade da carne suína frente às substitutas, o que, por sua vez, resultou em menores vendas e, consequentemente, em desvalorizações na segunda quinzena do mês.

Fonte: CEPEA

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Agronegócio

Conab: Brasil já plantou 75,2% da área de soja, mas plantio segue atrasado

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Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o plantio de soja no Brasil atingiu 75,2% da área planejada para a safra 2023/24, mas esse percentual está abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, que alcançava 86,1%.

A situação climática tem sido um desafio para o andamento da safra. Em Mato Grosso, um dos principais estados produtores, os agricultores finalizaram o plantio em 96,3% da área, porém, a irregularidade das chuvas tem afetado o desenvolvimento das lavouras em várias regiões.

Já no Rio Grande do Sul, as frequentes precipitações e a elevada umidade do solo têm prejudicado o avanço da área semeada. A Conab observa que as chuvas intensas têm causado erosão do solo, perda de nutrientes e sementes.

Em relação ao milho de verão, o plantio atingiu 55% da área, indicando um atraso comparado ao mesmo período do ano anterior, que estava em 68,6%. No que diz respeito ao trigo, a Conab apontou que a colheita nacional alcançou 96,5%, superando os 94,2% registrados em meados de novembro do ano passado.

A previsão climática da Conab até o dia 4 de dezembro indica chuvas contínuas no Sul do Brasil, podendo ultrapassar 80 mm em áreas do noroeste gaúcho, Santa Catarina e sudoeste do Paraná. Essas condições podem prejudicar a colheita do trigo e o desenvolvimento dos cultivos da primeira safra.

Para o Centro-Oeste e Sudeste, a previsão é de chuvas benéficas para os grãos de verão. Já nas regiões Norte e Nordeste, são esperadas chuvas favoráveis, especialmente para as lavouras, principalmente no Tocantins e Maranhão.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Pecuaristas buscam por tecnologia para melhorar ganhos

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O crescente desafio dos criadores de gado em lidar com margens de lucro mais estreitas e flutuações significativas no mercado da arroba tem impulsionado a busca por ferramentas e tecnologias que permitam decisões mais assertivas e precisas para maximizar os rendimentos.

Uma dessas ferramentas é o melhoramento genético, cujo principal instrumento é a avaliação genética dos animais apresentada por meio de uma ferramenta conhecida como DEP (Diferença Esperada na Progênie). A DEP prevê a capacidade de transmissão genética de um animal em relação à média da população para cada característica avaliada.

Essas avaliações abrangem características como crescimento, habilidade maternal, reprodução, qualidade de carne e carcaça, eficiência alimentar, entre outras, de acordo com o programa de melhoramento genético.

Além das DEPs, os programas de melhoramento também desenvolvem índices de seleção que facilitam a identificação de animais superiores, unificando várias características de interesse econômico em um único valor.

A utilização desses índices no mercado pode ser empírica ou bioeconômica, sendo esta última mais abrangente, considerando diversos fatores pecuários, como valor da arroba, insumos, produtividade e câmbio.

Entretanto, é fundamental compreender que somente a avaliação genética (DEP), por si só, não resulta no progresso genético e consequente aumento da produtividade. O avanço no melhoramento genético ocorre quando os resultados gerados nas avaliações genéticas são aplicados na seleção do rebanho.

A interpretação comparativa das DEPs dentro de uma base de dados é essencial. Por exemplo, a comparação entre dois touros, A e B, com diferença de 11,2 kg na DEP de peso à desmama, significa que as progênies do touro A, em condições semelhantes, podem produzir em média 11,2 kg a mais do que as progênies do touro B. Isso representa um lucro estimado de R$ 109,10 por bezerro desmamado apenas pela escolha de um touro superior como reprodutor (touro A), considerando valores de mercado.

Outras ferramentas, como gráficos de evolução genética, genômica e programas de acasalamentos dirigidos, são igualmente cruciais para acelerar o progresso genético do rebanho. Elas ampliam a precisão e a confiabilidade das informações, contribuindo para a seleção dos melhores animais e, consequentemente, para o aumento da produtividade e lucratividade nos rebanhos.

Assim, as tecnologias e ferramentas em genética desempenham um papel crucial na seleção de gado, viabilizando um aumento eficiente da produtividade e rentabilidade dos rebanhos, tanto de gado Puro de Origem (P.O.) quanto de gado comercial.

Fonte: Pensar Agro

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