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Nos acréscimo Palmeiras vira para 2 a 1 no Morumbi

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Inusitado. Talvez seja essa a palavra que descreva o clássico Choque-Rei que fechou a 13ª rodada do Campeonato Brasileiro na noite desta segunda-feira (20), no Morumbi. O Palmeiras vinha perdendo por 1 a 0 até os 47 do segundo tempo (com gol do são-paulino Patrick, aos 16 da etapa inicial) e, no apagar das luzes, fez dois gols-relâmpago, assim como aconteceu na rodada anterior, e virou o placar para 2 a 1. E ambos com gols de zagueiros: primeiro, com Gustavo Gómez, aos 47, de cabeça, após escanteio cobrado por Scarpa; e depois, com Murilo, aos 50, após sequência de escanteios e um bico fatal do jogador. Desta forma, o Palmeiras segue na liderança com a melhor pontuação isolada do Nacional: 28 pontos, seguido do rival Corinthians, com 25.

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O duelo colocou frente a frente o melhor mandante versus o melhor visitante da competição, e o Verdão levou a melhor! No cenário visitante, o time de Abel Ferreira – hoje comandado pelo auxiliar João Martins, pois Abel contraiu Covid-19 – conquistou 14 dos 18 pontos possíveis. O Palmeiras, de quebra, defendeu invencibilidade de agora incríveis 19 jogos seguidos no geral, somando todas as competições disputadas, além de que, só pelo Brasileiro, só emplacou sua 12ª partida sem revés – a maior atual da competição (pois o Alviverde só foi superado na primeira rodada, para o Ceará, em casa, por 3 a 2 – aliás, sendo essa também a última derrota do Palmeiras no geral, em 9 de abril).

Fora de casa, no Brasileiro, o Palmeiras também segue sendo o único invicto neste cenário (agora são quatro vitórias e dois empates). Já o São Paulo, que vem sendo o melhor mandante da temporada, havia perdido uma única vez em 2022 no Brasileiro em 19 jogos – e curiosamente foi justamente para o Verdão! O fato ocorreu no dia 10 de março, no triunfo por 1 a 0 com gol de Rony, pela primeira fase do Campeonato Paulista. E agora, em seu 20° jogo como mandante, veio a segunda derrota, outra vez para o Palmeiras!

Vale destacar que, com o resultado, o Maior Campeão do Brasil melhorou ainda mais os seus números que já eram amplamente favoráveis ante o rival somente em jogos de Campeonato Brasileiro: agora são 73 jogos, com 25 vitórias alviverdes contra 17 do Tricolor, além de 31 empates (92 gols anotados pelo Verdão contra 79 que sofreu).

O episódio inusitado marcou também a repetição de dois fatores em jogos seguidos. A presença de gols-relâmpago do Verdão e ainda mais uma virada, como fora contra o Atlético-GO na rodada passada, em casa. Esta foi a oitava vitória de virada do Verdão sob o comando de Abel: as outras foram em 23/04/2021 (Guarani 1×2 Palmeiras, no Brinco de Ouro da Princesa, pelo Campeonato Paulista); em 20/06/2021 (Palmeiras 2×1 América-MG, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro); em 27/06/2021 (Palmeiras 3×2 Bahia, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro); em 25/10/2021 (Palmeiras 2×1 Sport, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro); em 31/10/2021 (Grêmio 1×3 Palmeiras, na Arena Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro); em 12/04/2022 (Palmeiras 8×1 Independiente Petrolero-BOL, no Allianz Parque, pela Libertadores); e em 30/04/2022 (Palmeiras 2×1 Juazeirense-BA, na Arena Barueri, pela Copa do Brasil).

Além disso, pelo Brasileirão, contra o São Paulo, o Palmeiras é dono de uma marca histórica! A agremiação esmeraldina registrou uma das maiores séries invictas em clássicos válida por uma competição oficial – se não a maior – que durou quase 27 anos: foi quando o Verdão ficou por 25 jogos sem perder para o São Paulo pelo Brasileirão (11 vitórias e 14 empates) desde que fora superado em 25/11/1973, pelo Nacional daquele ano, até o próximo triunfo rival pela competição, que só aconteceu em 02/09/2000. Foram exatos 26 anos, nove meses, e seis dias (ou 27 anos incompletos) nas partidas disputadas entre as equipes pelo Brasileirão no intervalo de 20/02/1974 a 03/10/1999 (jogos do início e do fim da série, ambos com empates sem gols no Morumbi).

Já no total dos confrontos, o Verdão, que teve o São Paulo (fundado em 1935) como seu adversário pela primeira vez em 1936, o retrospecto é equilibrado, mas levemente superior aos adversários – mas o Alviverde vem se aproximando cada vez mais: em 330 jogos com o desta noite, são 110 vitórias do Palmeiras contra 113 triunfos são-paulinos (outros 107 clássicos terminaram empatados). Apesar da pequena desvantagem no geral do histórico, o Alviverde está à frente no saldo de gols: foram 425 marcados contra 421 que sofreu.

Mas se no retrospecto geral o Verdão leva pequena desvantagem em relação ao seu rival, no que depender dos resultados obtidos nos últimos anos, será questão de tempo para igualar o retrospecto geral contra o adversário da vez (aliás, um dos pouquíssimos clubes contra os quais o Verdão aparece atrás numericamente em sua história). Isso porque, desde 2015, quando a Crefisa, atual patrocinadora master passou a estampar seu nome na camisa do Alviverde, os Choque-Reis tem sido amplamente favoráveis ao Maior Campeão do Brasil: 15 vitórias esmeraldinas, nove empates e sete triunfos tricolores (mais do que o dobro). Ainda neste cenário, foram 44 gols marcados contra 23 sofridos.

Com o triunfo, outra estatística chamou a atenção. Desta vez, em relação aos jogos do Verdão no Morumbi. Com a vitória o Palmeiras passou a ter retrospecto favorável no estádio considerando partidas contra quaisquer adversários. Este foi o jogo de número 353 do Palmeiras no Morumbi. Deste total, são agora 119 vitórias palmeirenses, 118 triunfos dos outros times enfrentados no local somados e 116 empates (447 gols marcados pelo Alviverde contra 422 sofridos). Além do São Paulo, o Verdão enfrentou outros 33 adversários na cancha.

ASPECTOS INDIVIDUAIS

Nos aspectos individuais, Gustavo Gómez, que abriu caminho para a surpreendente virada, igualou Arce em número de vitórias (ambos agora com 115) e passa a ser o segundo estrangeiro que mais venceu pelo Verdão, ao lado do compatriota, e atrás só do chileno Valdivia, com 122.

Aliás, com o gol marcado, Gómez superou Vagner Bacharel e se isolou como terceiro maior zagueiro-artilheiro da história do clube – o paraguaio passou a ter 23 bolas na rede pelo clube no total, contra 22 do ídolo dos anos 80. E não é só isso! Com seis gols marcados em 2022, todos pelo Nacional, Gómez passa a ser o artilheiro do Palmeiras no Brasileirão 2022, ao lado do atacante Rony! Incrível estatística para um defensor.

E quando o assunto é gol por zagueiros, o Verdão chegou a 12 gols só por atletas da posição após este duelo. Foram seis de Gómez no ano (todos pelo Brasileiro), cinco de Murilo e um de Luan. As temporadas mais goleadoras somando tentos só de zagueiros na história do Verdão são as de 1999 e 2006, com 18 gols somados os tentos dos beques.

Os méritos individuais não ficam só por conta dos jogadores. O auxiliar João Martins chegou à sua 15ª partida pelo Palmeiras quando comandou o time, assim como hoje, em casos de impossibilidade de Abel Ferreira (por suspensão ou covid). E o auxiliar do Verdão tem incríveis números. Está invicto! São dez vitórias e cinco empates.

Nesse retrospecto, dirigiu a equipe em quatro clássicos (agora com três vitórias e um empate). Além de hoje, contra o São Paulo, os outros foram contra o Santos. Um deles foi justamente o primeiro clássico da Era Abel, empate por 2 a 2 contra o Santos na Vila Belmiro pelo Brasileiro de 2020; depois, triunfo por 3 a 2 sobre o Peixe pelo Brasileiro de 2021, no Allianz Parque; e mais recentemente, novo triunfo, desta vez por 1 a 0 na Vila Belmiro pela edição de 2022 – sendo também seu duelo mais recente no comando do Verdão, no último dia 25.

PALMEIRAS: O MELHOR EM CLÁSSICOS NA ERA DA TORICDA ÚNICA

> O Palmeiras disputou hoje o seu 50° clássico desde a implementação das torcidas únicas em São Paulo, em abril de 2016. Nos 49 duelos já disputados, são 24 vitórias, 10 empates e 16 derrotas (este dado não inclui jogos sem qualquer torcida presente durante a Pandemia da Covid-19).

Com esses números, o Alviverde detém o melhor aproveitamento ante seus rivais: 49% de vitórias (pois venceu 24 de 50 clássicos neste cenário), seguido do Corinthians, com 37% de triunfos (20 vitórias em 54 clássicos). O Maior Campeão do Brasil, neste cenário, também tem o menor percentual de derrota: 33% (foi superado em 16 dos 49 clássicos), seguido do Corinthians, com 35% de derrotas (19 derrotas nos 54 jogos).

Em números absolutos, as 24 vitórias do Verdão também fazem do Palmeiras o time que mais venceu nos clássicos em torcidas únicas, mesmo tendo menos jogos do que seus rivais: o Verdão atuou 50 vezes neste cenário, contra 54 do Corinthians (23 vitórias, 10 empates e 16 derrotas), 53 do Santos (14 vitórias, 18 empates e 21 derrotas), e 51 do São Paulo (16 vitórias, 13 empates e 22 derrotas).

> Além disso, ao ter superado o São Paulo, Palmeiras alcançou a sua décima vitória em clássicos com torcida única fora de sua casa. Implementado em São Paulo a partir de abril de 2016, o sistema de torcida única em clássicos contabiliza 26 partidas do Verdão como visitante (ou seja, sem poder contar com o apoio de seu torcedor nas arquibancadas). Desse total, são agora dez vitórias, seis empates e dez derrotas, com 23 gols marcados contra 24 sofridos – este dado não inclui jogos sem qualquer torcida presente durante a Pandemia da Covid-19.

Embora o retrospecto geral dessa estatística seja desfavorável (fato comum, tendo em vista o cenário visitante), os números palmeirenses na era das torcidas únicas são os melhores dentre seus rivais como visitantes. Ou seja: partidas disputadas por Corinthians, São Paulo e Santos entre si e também contra o Verdão, fora de suas respectivas casas. Em números absolutos, o Verdão é quem possui mais vitórias (dez, contra cinco do Santos); melhor percentual de vitórias (39%, pois venceu dez dos 25 disputados), contra 19 do Santos (cinco vitórias em 27 jogos como visitante em clássicos de torcida única); e o menor percentual de derrotas (38%, com dez reveses em 25 jogos), contra 56% do Santos (derrotado 15 vezes em suas 27 partidas).

O JOGO

O Palmeiras, na noite desta segunda-feira (20) dirigido pelo auxiliar João Martins, praticamente repetiu a escalação principal que vem sendo utilizada pela equipe. O time jogou com: Weverton; Luan, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Gabriel Menino, Danilo e Gustavo Scarpa; Dudu, Rony e Gabriel Veron.

O Alviverde ainda segue com o desfalque de Raphael Veiga, lesionado na coxa direita há três partidas, que vinha sendo titular absoluto, além de Zé Rafael (suspenso); e de Marcos Rocha, também lesionado – por isso, o zagueiro Luan, assim como na partida anterior contra o Atlético-GO, vem se utilizando de sua polivalência para ser escalado na lateral-direita. Os jogadores Jorge e Jailson também seguem em recuperação no Núcleo de Saúde e Performance palestrino.

O início do primeiro tempo marcou uma partida de ritmo intenso, com as duas equipes criando oportunidades, no melhor estilo toma lá, dá cá. Mas foi o Tricolor quem abriu a contagem, em gol discutível de Patrick, após cobrança de escanteio dos donos da casa: a bola desviou em Gabriel Menino e o autor do gol finalizou, mas as imagens mostram toque na mão do jogador.

Minutos depois, houve ainda reclamação de pênalti que favoreceria o Palmeiras, quando Rony foi derrubado na área por Jandrei. Mas a arbitragem novamente ignorou o lance e o jogo seguiu.

Mas a justiça divina seria feita no fim do segundo tempo! Após mudanças no time do Verdão (entraram Mayke, Wesley, Atuesta e Breno Lopes ao longo da segunda etapa), a redenção veio com gols de zagueiros.

No apagar das luzes, já nos acréscimos, o Palmeiras vinha perdendo por 1 a 0 até os 47 do segundo tempo (com gol do são-paulino Patrick, aos 16 da etapa inicial) e, no apagar das luzes, fez dois gols-relâmpago, assim como aconteceu na rodada anterior, e virou o placar para 2 a 1. E ambos com gols de zagueiros: primeiro, com Gustavo Gómez, aos 47, de cabeça, após escanteio cobrado por Scarpa; e depois, com Murilo, aos 50, após sequência de escanteios e um bico fatal do jogador. Desta forma, o Palmeiras segue na liderança com a melhor pontuação isolada do Nacional: 28 pontos, seguido do rival Corinthians, com 25.

fonte: https://www.palmeiras.com.br/noticias/nos-acrescimos-palmeiras-vira-choque-rei-para-2-a-1-no-morumbi-e-amplia-vantagem-na-lideranca/

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Botafogo vence Seattle Sounders na estreia e largada com o pé direito no Mundial de Clubes

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O Botafogo começou sua jornada na Copa do Mundo de Clubes da FIFA com uma vitória importante neste domingo (16). Os alvinegros superaram o Seattle Sounders (EUA) por 2 a 1, em partida disputada no Lumen Field, em Seattle. A equipe brasileira construiu uma vantagem no primeiro tempo com gols de Jair e Igor Jesus, enquanto os donos da casa descontaram na etapa final com Cristian Roldan.

Com o triunfo, o Glorioso soma seus primeiros três pontos na competição e termina a primeira rodada na segunda posição do Grupo B, ficando atrás do poderoso Paris Saint-Germain apenas nos critérios de desempate. O Seattle Sounders, por sua vez, ocupa a terceira colocação da chave.

Início equilibrado e eficácia alvinegra

O confronto em Seattle começou aberto, com ambas as equipes buscando o ataque. O Seattle Sounders assustou primeiro com um chute de Roldan, mas o Botafogo respondeu prontamente. Igor Jesus foi lançado na área e finalizou, mas Kee-hee se jogou para evitar o gol. Em seguida, Alex Telles também testou o goleiro adversário, Frei, que fez a defesa.

Os donos da casa também tiveram suas chances, com Jesus Ferreira chutando perto e Kent mandando para fora após cruzamento. No entanto, foi o Botafogo que abriu o placar aos 27 minutos. Após cobrança de falta na área, Jair aproveitou e cabeceou para o fundo da rede, colocando o Glorioso em vantagem.

O revés desestabilizou o Seattle Sounders, que, apesar de ter mais posse de bola, não conseguiu levar perigo ao goleiro John. O Botafogo, mais tranquilo e cirúrgico, aproveitou para ampliar a vantagem aos 43 minutos. Igor Jesus apareceu bem para cabecear um cruzamento no canto, levando os cariocas para o intervalo com uma boa vantagem de 2 a 0.

Pressão do Seattle e defesa sólida do Botafogo

Na segunda etapa, o Botafogo quase marcou o terceiro logo no início, em finalização de Artur que forçou Frei a fazer boa defesa. O susto impulsionou o Seattle Sounders, que passou a rondar a área alvinegra com mais frequência. Aos 13 minutos, Kent recebeu passe na área e chutou para defesa de John, e no rebote, Rusnak pegou mal.

O panorama da partida se manteve com o Seattle Sounders buscando insistentemente o gol. A pressão dos americanos deu resultado aos 29 minutos, quando Cristian Roldan aproveitou um cruzamento e cabeceou para a rede. A bola ainda desviou em Igor Jesus, enganando John e diminuindo a vantagem do Botafogo.

O gol animou os donos da casa, que avançaram de vez em busca do empate. A partir daí, o Botafogo recuou suas linhas e se dedicou a defender o resultado. Com uma defesa sólida e bem postada, os alvinegros conseguiram segurar a pressão final do Seattle Sounders, garantindo a vitória na estreia da competição.

Próximos desafios

O Botafogo terá um grande desafio pela frente na próxima rodada: enfrentará o Paris Saint-Germain nesta quinta-feira (20), às 22h (de Brasília), no Rose Bowl, em Los Angeles. No mesmo dia, o Seattle Sounders receberá o Atlético de Madrid no Lumen Field, às 19h.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2 X 1 SEATTLE SOUNDERS

Local: Lumen Field, em Seattle (Estados Unidos)
Data: 15/06/2025
Horário: 23h (de Brasília)
Árbitro: Glenn Nyberg (Suécia)
Assistentes: Mahbod Beigi (Suécia)e Andreas Soderkvist (Suécia)
Cartões amarelos: Nouhou e Ragen (Seattle Sounders); Alexander Barboza e Correa (Botafogo)

GOLS: Jair, aos 27’do 1º T; Igor Jesus, aos 43′ do 1º T (BOTAFOGO); Cristian Roldan, aos 29′ do 2º T (SEATTLE SOUNDERS)

BOTAFOGO: John, Vitinho, Alexander Barboza, Jair e Alex Telles (Cuiabano); Gregore, Marlon Freitas (Danilo Barbosa) e Jefferson Savarino (Arthur Cabral); Artur, Mastriani (Correa) e Igor Jesus (Santi Rodrígues). Técnico: Renato Paiva

SEATTLE SOUNDERS: Frei, Alex Roldan, Ragen, Kee-hee (Bell) e Nouhou (Baker-Whiting); Vargas, Cristian Roldán e Rusnák; Jesús Ferreira (De la Vega), Kent (Rothrock) e Musoviski (De Rosario). Técnico: Brian Schmetzer

Fonte: Esportes

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Cuiabá perde para o Novorizontino e sai do G4 da Série B

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Em um domingo para ser esquecido, o Cuiabá sofreu uma dura derrota de 3 a 0 para o Novorizontino, em confronto direto pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, no Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi. O revés não apenas tirou o Dourado do G4 da competição, como também expôs fragilidades da equipe em um jogo marcado por expulsões e oportunidades perdidas.

Com o resultado, o Cuiabá estacionou nos 21 pontos, caindo da quarta para a quinta posição na tabela, e vendo o Novorizontino, seu algoz, consolidar-se na vice-liderança, a apenas um ponto do líder Goiás. A ambição de se firmar na zona de acesso foi severamente abalada por uma atuação aquém do esperado.

Início de Jogo complicado e expulsão

A partida começou desfavorável para o Cuiabá. Aos 20 minutos do primeiro tempo, após uma defesa do goleiro Mateus Pasinato em chute de Lucca, Marlon aproveitou o rebote com o gol aberto para inaugurar o placar a favor do Novorizontino.

A situação do Dourado piorou drasticamente aos 39 minutos da primeira etapa. O volante Jean Irmer cometeu um carrinho por trás em Derik Lacerda e, após revisão do VAR, foi expulso. Com um jogador a menos, o Cuiabá viu sua estratégia desmoronar antes mesmo do intervalo.

Apesar da desvantagem numérica, o Cuiabá tentou reagir no início do segundo tempo. Aos quatro minutos, Mateusinho cruzou para Derik Lacerda, que cabeceou por cima do gol, indicando um breve momento de pressão.

Contudo, qualquer esperança de recuperação foi aniquilada aos 31 minutos, quando o atacante Alisson Safira também foi expulso, desta vez por atingir a cabeça de Dantas com o pé alto. O cartão vermelho restabeleceu a igualdade numérica em campo, mas o ímpeto do Cuiabá já estava diluído e a moral da equipe, abalada.

A partir daí, o Novorizontino aproveitou os espaços e a desorganização do adversário. Três minutos após a expulsão de Safira, Airton Moisés cruzou, a bola tocou na mão de Lucas Mineiro, e o árbitro assinalou pênalti. Matheus Frizzo converteu, ampliando a vantagem para 2 a 0. Para sacramentar a goleada e o pesadelo cuiabano, aos 51 minutos, Airton Moisés recebeu lançamento de César Martins e tocou na saída do goleiro, fechando o placar em 3 a 0.

Desafios pela frente

A derrota e a saída do G4 colocam o Cuiabá sob pressão para as próximas rodadas. A equipe agora busca reabilitação no próximo sábado, dia 22 de junho, às 16 horas, quando enfrentará o Coritiba no Couto Pereira. Será crucial para o Dourado reagir e mostrar que a goleada de hoje foi apenas um tropeço em sua busca pelo acesso à Série A.

FICHA TÉCNICA

Novorizontino-SP 3 x 0 Cuiabá

Estádio: Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP)

Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO)

Assistentes: Fabio Pereira (TO) e Cipriano da Silva Sousa (TO)

VAR: Pablo Ramon Goncalves Pinheiro (RN)

Cartões Amarelos: Denílson (Cuiabá)

Cartões Vermelhos: Jean Irmer (Novorizontino); Alisson Safira (Cuiabá)

Gols: Marlon, Matheus Frizzo e Airton Moisés (Novorizontino-SP)

Público: 1.522 total

Renda: R$ 20.405,00

Novorizontino-SP: Airton; Igor Formiga, César Martins, Dantas e Fábio Matheus (Patrick Brey); Jean Irmer, Marlon (Luís Oyama) e Matheus Frizzo; Pablo Dyego (Léo Tocantins), Bruno José (Airton Moisés) e Lucca (Willian Farias). Técnico: Umberto Louzer.

Cuiabá: Mateus Pasinato; Mateusinho, Guilherme Mariano, Alan Empereur e Léo Ataíde (Jadson); Patrick De Lucca, Denilson (Lucas Mineiro) e Max (Lucas Cardoso); Juan Christian (Alisson Safira), Derik Lacerda (David) e Edu. Técnico: Umberto Louzer.

Fonte: Esportes

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