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Não terá cessar-fogo até a libertação de reféns, comunica Israel

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Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu
Kobi Gideon, GPO – 26.10.2023

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu


O governo de Israel comunicou nesta sexta-feira (3) ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que não vai cessar-fogo enquanto reféns não forem libertados pelo grupo terrorista Hamas. O posicionamento foi revelado pelo ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou a posição dada aos Estados Unidos em discurso realizado na televisão. “Israel recusa um cessar-fogo temporário que não inclua o regresso dos nossos reféns”, revelou.

De acordo com informações do governo de Israel, o Hamas possui 242 reféns israelenses.

Antony Blinken, chegou em Tel Aviv, Israel, nesta sexta, para se reunir com o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, com quem buscou transmitir a mensagem do presidente Joe Biden da necessidade de dar uma “pausa humanitária” na guerra contra o Hamas.

O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, reforçou que os EUA não estavam articulando um cessar-fogo, e sim uma pausa “temporária e localizada”.

Desde 7 de outubro, quando começou o conflito, mais de 9 mil palestinos morreram na Faixa de Gaza, sendo que outros 32 mil estão feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Dentre os mortos, 3,7 mil são crianças

Somando os 1,4 mil mortos em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, o total chega a 10.572 vidas perdidas no confronto.


Os EUA são aliados históricos de Israel, inclusive, defenderam a posição do país hebreu na ONU (Organização das Nações Unidas) quando o cessar-fogo foi discutido.

O presidente dos Estados Unidos pediu nesta quarta (1º), pela primeira vez, uma “pausa” no conflito entre Israel e o Hamas.

Fonte: Internacional

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Milei escolhe juiz que fez parte de grupo nazista para ser procurador

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Javier Milei
Reprodução/Youtube

Javier Milei


Nesta sexta-feira (1º), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou a nomeação do jurista Rodolfo Barra, de 75 anos, como procurador, decisão que já está gerando controvérsias devido ao histórico polêmico do escolhido, como a integração dele com um grupo neonazista.

A partir de 10 de dezembro, Barra assumirá a posição de Procurador-Geral da Fazenda Nacional, onde se espera que ele forneça assessoria jurídica ao Estado e defenda legalmente as reformas econômicas planejadas por Milei. No entanto, a escolha vem acompanhada de controvérsias relacionadas ao seu passado.

Rodolfo Barra, que já foi juiz do Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante a presidência de Carlos Menem, possui um histórico que inclui sua participação em um grupo neonazista na juventude e seu envolvimento em um ataque a uma sinagoga.

Suas ações nesse contexto foram reveladas pela imprensa, que divulgou fotos dele fazendo a saudação nazista.

Apesar de seu histórico controverso, Barra declarou arrependimento quando suas ações do passado vieram à tona, afirmando: “Se fui nazista, me arrependo.”

A nomeação de Barra foi rejeitada por organizações como o Fórum Argentino Contra o Antissemitismo e por ativistas políticos de esquerda, que a consideraram uma afronta ao espírito democrático e plural da Argentina.

“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, declarou o órgão, pedindo que a Justiça não permita que Barra tome posse do cargo.


Após se aposentar do cenário político, Barra dirigiu a Auditoria Geral da Nação durante a presidência de Fernando de la Rúa e concentrou suas atividades no setor privado e acadêmico.

Fonte: Internacional

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Corte internacional proíbe Venezuela de anexar região da Guiana

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Reprodução/Twitter/NicolasMaduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

A Corte Internacional de Justiça, órgão judiciário da ONU, decidiu hoje (1), por meio de uma liminar, que a Venezuela não pode anexar ao país o território de Essequibo ou Guiana Essequiba, uma região rica em minérios da Guiana, país vizinho.

A medida barra o referendo agendado para o dia 3 de dezembro na Venezuela, onde o governo de Nicolás Maduro tenta consultar a população venezuelana sobre a anexação do território da Guiana.

As determinações de Haia são resultados de um requerimento da Guiana, apresentado em 30 de outubro, no órgão da ONU responsável por resolver disputas entre países. O governo venezuelano não reconhece a jurisdição da Corte. Dessa forma, a decisão desta sexta-feira tem valor simbólico para a Venezuela.


Entenda a disputa

A disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo se prolonga há mais de 100 anos. O local tem 160 mil quilômetros quadrados e representa 74% do território do país vizinho à Venezuela. Ele rica em petróleo, minerais e tem saída para o Oceano Atlântico.

O governo da Guiana classificou a medida como provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional. Também acusou o líder venezuelano de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do Estado soberano da Guiana.

O país defende o Tratado de Washington de 1897 e o Laudo de Paris de 1899, que determinaram a área como pertencente à Guiana, que era uma colônia britânica na época, e delimitou a linha fronteiriça do território.

Fonte: Internacional

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