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Agronegócio

Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária faz 24 anos

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Desde 1998, quando foi criado, até os dias de hoje, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) realiza estudos e projetos socioeconômicos e ambientais em todo o território mato-grossense, por meio de um sistema que coleta, processa e analisa dados. Nesta data comemorativa, o Agroplus.tv conversou com o superintendente do IMEA, Cleiton Gauer, que contou um pouco sobre a necessidade da criação do Instituto, da sua história e como a Instituição auxilia o produtor.

“O IMEA surgiu, principalmente, de uma demanda por informações acerca do agronegócio por parte do estado. Em um momento onde as fontes de informações ainda eram muito defasadas e não existiam órgão que realizassem essa função informativa. Com isso, a federação da época sentiu a grande necessidade de trazer veracidade e informações sobre o setor, a fim de pautar o desenvolvimento econômico do agro de Mato Grosso. A instituição tinha como objetivo coletar esses dados e desenvolver essa ação a longo prazo”, disse.

Devido a essa necessidade do estado por informações acerca dos dados, das metodologias, materiais e da participação do agronegócio dentro da economia regional, no ano de 2008, o IMEA foi reestruturado em sua atual estrutura.

Em relação ao papel crucial do IMEA com o fornecimento de dados e de que forma a instituição auxilia o produtor o superintendente afirmou que o mesmo é essencial para a definição de políticas públicas do Estado de Mato Grosso, uma vez que analisa os impactos no setor, observando qualquer alteração nas leis, nas políticas públicas de auxílio e principalmente, com relação a alguma questão eventual relacionada ao clima, a safra e as mudanças no mercado, que possam refletir no produtor. 

Além disso, o IMEA ainda auxilia o produtor em relação aos comparativos de custo de produção, de preços e de evolução de comercialização. Tendo como papel principal levar mais informações e conhecimentos para que os produtores possam tomar melhores decisões acerca dos assuntos do setor.

Cleiton Gauer ainda comentou sobre os preparativos para o próximo aniversário, onde a instituição comemorará seus 25 anos.

“Agora com  24 anos, o IMEA busca complementar e entregar todos os materiais programados para o ano passado. Com esse passo, a instituição prevê os preparativos e a organização para o próximo aniversário. Para a próxima comemoração o IMEA busca trazer uma inovação organizacional e estratégica, para melhor auxiliar os produtores rurais, visando fornecer uma ferramenta mais assertiva”, finalizou o superintendente.  

Fonte: Agroplus.tv

Fonte: AgroPlus

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Agronegócio

Produto mineiro chega a 86 países e rende R$ 37,2 bilhões

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As exportações de café de Minas Gerais confirmam a força do estado como referência global no setor. De janeiro a outubro de 2024, o café mineiro chegou a 86 países, totalizando 25,1 milhões de sacas exportadas e gerando uma receita de R$ 37,2 bilhões. O produto representou 44% das exportações agropecuárias do estado, consolidando sua posição como carro-chefe do agronegócio mineiro.

A China manteve a posição de maior comprador do café mineiro, enquanto a Bélgica se destacou com um aumento de 125% nas aquisições, totalizando R$ 3,6 bilhões, e subindo para a 4ª posição entre os principais mercados.

A performance supera os números de 2023, quando o estado exportou 25,6 milhões de sacas e arrecadou R$ 33 bilhões. O agronegócio representa 40,3% das exportações totais de Minas Gerais, com expectativa de atingir R$ 102 bilhões em receitas este ano. Além do café, o portfólio inclui soja, produtos sucroalcooleiros, carnes e produtos florestais, que juntos correspondem a outros 41% das exportações do estado.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes, atribui o sucesso ao reconhecimento da qualidade e sustentabilidade do agro mineiro. “Os produtores têm investido em tecnologia e práticas que atendem às demandas dos mercados internacionais, garantindo produtos competitivos e ambientalmente responsáveis”, afirmou.

Em outubro, o café mineiro influenciou positivamente as exportações do agronegócio, que registraram R$ 9 bilhões em receitas, alta de 23% em relação ao mesmo mês de 2023. A valorização do grão compensou a redução de 13% no volume exportado, refletindo a busca por produtos premium no mercado internacional.

Com forte demanda global e estratégia bem estruturada, Minas Gerais reafirma sua posição de liderança no setor cafeeiro, conectando a excelência dos grãos mineiros aos principais mercados do mundo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Brasil acelera importação de fertilizantes e investe em adubos de baixo carbono

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As importações brasileiras de fertilizantes atingiram 4,6 milhões de toneladas em setembro (último levantamento), um aumento de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e setembro, o volume importado somou 31,81 milhões de toneladas, o maior registro histórico para o período, com crescimento de 10,9% em comparação a 2023, segundo dados do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Apesar destes números otimistas, a intensificação do conflito no Oriente Médio nos últimos dias tem gerado preocupações no mercado de fertilizantes, com especialistas recomendando que agricultores antecipem suas aquisições para evitar possíveis problemas de oferta e oscilações nos preços. Insumos como cloreto de potássio já estão com fornecimento garantido para a safra 2025/26, enquanto fertilizantes como fósforo e sulfato de amônio ainda apresentam negociações em andamento.

Em paralelo, a empresa Yara Brasil anunciou avanços significativos na produção de fertilizantes sustentáveis. Em sua planta industrial em Cubatão (SP), a empresa iniciou a produção de amônia renovável, fabricada a partir de biometano fornecido pela Raízen. Este biogás é produzido a partir de resíduos da fabricação de etanol e açúcar, como a vinhaça e a torta de filtro.

A nova tecnologia permite a produção anual de 6 mil toneladas de amônia renovável, que será utilizada para fabricar 15 mil toneladas de fertilizantes nitrogenados com baixa pegada de carbono. Atualmente, essa produção corresponde a 3% da capacidade total da planta, mas a expectativa é de expansão conforme a demanda por produtos sustentáveis cresça.

Apesar de otimista, o cenário para a safra 2025/26 exige planejamento estratégico. Enquanto insumos como cloreto de potássio avançam no cronograma, a negociação de defensivos e fertilizantes para milho e soja ainda enfrenta desafios. A relação de troca também segue pressionada, com o preço da saca de soja no Mato Grosso variando entre R$ 110 e R$ 111, apesar da alta cambial.

Combinando inovação sustentável e estratégias de mercado, o agronegócio brasileiro busca se posicionar como líder global, equilibrando produtividade e sustentabilidade. O avanço na produção de fertilizantes de baixo carbono e a ampliação da infraestrutura de biogás podem ser determinantes para o futuro do setor.

Fonte: Pensar Agro

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