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Porto Velho

ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Rede elétrica do Espaço Alternativo passa por restauração

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Novas medidas buscam conter práticas criminosas que prejudicam a iluminação do local

Passarela já passou por três restaurações em sua rede elétricaPráticas de vandalismo, ligações clandestinas e furtos de fios na rede elétrica do Espaço Alternativo continuam a causar grandes transtornos à população e ao poder público. Por essa razão, as equipes da Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur) têm reforçado os trabalhos de reparos na rede elétrica.

Com os registros dessas demandas, as equipes da empresa acabam tendo a necessidade de interromper o cronograma de serviços programados para atender outras localidades de Porto Velho. Segundo o diretor técnico da Emdur, Eduardo Pires, em média são atendidas duas ocorrências por semana por conta desses atos.

“Esse tem sido um dos nossos maiores gargalos. Além dos furtos de fios, identificamos as ligações clandestinas e isso provoca uma situação que faz com que a iluminação no local se apague, pois o perímetro do Espaço Alternativo é compreendido por circuitos. Se há furto de energia, não irá se apagar somente o ponto de luz do determinado poste, mas, também, todo o perímetro do circuito”, detalhou Pires.

ATUAÇÃO

A intervenção mais recente ocorreu no início deste mês, em que as equipes tiveram que fazer o lançamento de 800 metros de cabos de modo subterrâneo. Foram ainda fechadas todas as caixas de passagem de rede elétrica existentes nos pés dos postes. A recolocação de cabos atingiu mais de 40 pontos de luz. Além disso, foram retiradas e isoladas as ligações clandestinas que estavam conectadas no circuito.

Depredação traz prejuízos aos cofre públicos do município Na passarela do Espaço Alternativo já foram feitas três intervenções. Todo este serviço gerou o acionamento de mais de 100 pontos que estavam apagados, entre os trabalhos de manutenção e recolocação de fios furtados.

INVESTIMENTO

Ainda segundo o diretor técnico, o local tem sido reincidentemente um ponto de furto de energia. “Recentemente nos reunimos com a Energisa para tomar medidas de autuação, com o auxílio da Polícia Militar, para a retirada dessas ligações clandestinas”, observou.

Todo esse crítico cenário traz, consequentemente, um prejuízo significativo para os cofres públicos. De acordo com a Emdur, só no início deste ano, a média de prejuízo é de aproximadamente R$ 300 mil. Os trabalhos de fiscalização e manutenção acontecem semanalmente pelas equipes técnicas. Para conter essas práticas, a Emdur conta com a colaboração dos munícipes, por meio de denúncias, pelo contato da Polícia Militar: 190.

PARCERIA

O diretor técnico da empresa, enfatizou, ainda, que o Espaço Alternativo é de responsabilidade do governo do Estado e a Prefeitura de Porto Velho tem feito o trabalho de interlocução com o executivo estadual.

“Recentemente tivemos uma reunião com o governo e alinhamos um convênio, pelo qual nos será passado um recurso para que consigamos revitalizar todo o Espaço Alternativo com iluminação de led, com melhorias mais avançadas de tecnologia. Assim, vamos proporcionar mais segurança e bem-estar à população”, enfatizou o diretor técnico da Emdur.

Texto: Jaqueline Malta
Foto: Wesley Pontes

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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Porto Velho

Porto Velho, uma cidade que nasceu da construção da lendária Madeira-Mamoré

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À época dividida, de um lado a cidade era administrada pelos americanos e do outro, pelos brasileiros

A história de Porto Velho é tão impressionante que se confunde com a lenda do “velho Pimentel”, que seria um lenhador. Esse personagem cortava lenha para navios a vapor e morava na região do complexo Madeira-Mamoré. Na época, o local era conhecido como Porto do Velho, de onde teria se originado o nome da cidade.

As iniciativas de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré partiram de Santo AntônioEssa versão, no entanto, é contestada pelos historiadores, devido à falta de registros e documentos históricos para comprová-la. “De fato, não existe nenhum documento primário ou secundário, fotografia ou algo que comprove a existência desse ‘velho Pimentel’, mas isso virou uma lenda urbana”, comentou o historiador e professor, e também adjunto da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), Aleks Palitot.

Ele afirma que o nome de Porto Velho foi resgatado de documentos históricos, como cartas de Marechal Rondon e cartas de Oswaldo Cruz, que tratam essa região como um antigo porto velho militar. “Nos idos de 1865 houve a Guerra do Paraguai e Dom Pedro II mandou construir nessa região um destacamento militar. Naturalmente por se tratar de um rio, ao lado desse destacamento tinha um pequeno porto para atracação”, completou.

DOIS PORTOS

O secretário da Semdestur, Paulo Moraes Júnior, conta que com fim da Guerra do Paraguai em 1870, pouco tempo depois, em 1872, a empresa inglesa Public Works, se instalou na região de Santo Antônio, então denominada Santo Antônio do Alto Madeira, que ficava no estado do Mato Grosso. Já o antigo porto velho militar havia sido instalado em território pertencente ao Amazonas.

Reiniciativa da construção da ferrovia no antigo porto velho militar, cerca de 7 quilômetros abaixo do ponto original“A partir daí, a empresa inglesa construiu um porto novo e moderno para aquela época, mas a referência sempre era o porto velho, o porto velho militar ou porto dos militares da guerra do Paraguai”, explicou.

As iniciativas de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré a partir de Santo Antônio não lograram êxito em quatro oportunidades, sendo a última em 1878. Com a retomada da história da ferrovia, após o final da guerra do Acre, a Revolução Acreana com a Bolívia, em 1903, o Brasil assina o Tratado de Petrópolis. O compromisso do governo brasileiro era construir uma ferrovia, resolvendo o problema de isolamento geográfico da Bolívia.

O RETORNO

Percival Farquhar, empresário norte-americano contratado para dar seguimento à construção da EFMM, resolveu sair do ponto original, em Santo Antônio, e reiniciar a construção da ferrovia no antigo porto velho militar, cerca de 7 quilômetros abaixo do ponto original, por conta do difícil acesso.

A ferrovia foi inaugurada, em 1912, ao lado do complexo ferroviário“A partir daí, Farquhar vai se alimentar dos antigos registros históricos da região e acaba mantendo o nome Porto Velho em referência ao antigo porto velho militar. Daí, esse seria um dos motivos do nome da nossa cidade”, comentou Aleks Palitot.

COMPLEXO EFMM

Surge então o parque ferroviário da Madeira-Mamoré, atual Complexo da EFMM. A área era toda administrada pelos americanos, pela empresa responsável na época, a May Jekyll & Randolph, de Percival Farquhar. Quando a ferrovia foi inaugurada, em 1912, ao lado do complexo ferroviário, já surgia uma outra cidade, que é Porto Velho, com traços brasileiros e provincianos.

Nisso, Santo Antônio, que era uma antiga cidade do Mato Grosso, começa a se esvaziar e a população passa a se aproximar de uma cidade aparentemente mais moderna, com energia elétrica, com rede hospitalar, cinema, clube, com toda uma infraestrutura que eles não estavam habituados até então.

CIDADE DIVIDIDA

No dia 2 de outubro de 1914, foi criado oficialmente o município de Porto VelhoOs empresários norte-americanos, preocupados com a presença dos brasileiros, fizeram uma divisão territorial para monitorar o funcionamento e, ao mesmo tempo, a segurança do complexo ferroviário.

Foi então construída uma grande cerca ali, no que seria hoje a av. Presidente Dutra. Por conta disso, durante muito tempo a via foi chamada de rua Divisória. Assim, o lado da EFMM era administrado pelos americanos e o outro, pelos brasileiros.

CRIAÇÃO

Com o desenvolvimento da cidade, no dia 2 de outubro de 1914, o governador do Amazonas, Jonathas Pedrosa, criou oficialmente o município de Porto Velho, através da Lei nº 757. No ano seguinte, em 24 de janeiro de 1915, tomou posse o primeiro prefeito, Fernando Guapindaia de Souza Brejense (Major Guapindaia), na época denominado superintendente.

Guapindaia veio com a incumbência de governar Porto Velho, que era município do Amazonas. “Uma de suas primeiras iniciativas, que inclusive ele profere em seu discurso de posse como prefeito, era organizar um mercado modelo, uma feira modelo, onde hoje funciona o Mercado Cultural, o que originalmente era o nosso primeiro mercado municipal”, explicou Palitot.

A Madeira-Mamoré foi o ponto inicial dessa história e dessa trajetóriaEntretanto, a obra só foi concluída na década de 1950, já em outro governo, mas a construção, de fato, foi iniciada na gestão de Major Guapindaia.

IMPORTÂNCIA

“Porto Velho tem perdido muito seu traço bucólico, provinciano, de tempos atrás. Mas é uma cidade que estrategicamente está localizada no coração da América do Sul. Tem um eixo modal bastante significativo que pode alcançar ainda mais em termos de cifras, envolvendo a hidrovia do Madeira, a Transoceânica, a própria rodovia que liga ao Amazonas”, comentou o historiador.

PREFEITO

O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, ao parabenizar a cidade pelos seus 110 anos de instalação, ressaltou a importância da Madeira-Mamoré para o surgimento do município. “A Madeira-Mamoré foi o ponto inicial dessa história e dessa trajetória, e temos que resgatar esse amor, esse pertencimento, por nossa cidade. O que desejo para todos os porto-velhenses é que a nossa população tenha esse sentimento, como os pioneiros que fundaram a cidade e o município, impulsionando-a cada vez mais rumo ao desenvolvimento. E isso, vamos conseguir com a prefeitura cada vez mais atuante e com o apoio do nosso povo”, afirmou.

 

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Porto Velho

Porto Velho celebra 110 anos com avanços na infraestrutura e ações sociais ao bem-estar da população

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Melhorias na Estrada do Belmont, Parque do Abobrão e projetos de impacto social reforçam o compromisso do governo de Rondônia com o desenvolvimento da cidade e bem-estar dos moradores
Ao completar 110 anos, a capital de Rondônia, Porto Velho, testemunha significativos avanços na infraestrutura urbana e no desenvolvimento de políticas sociais. Obras estruturantes, como as melhorias na Estrada do Belmont, o Parque do Abobrão e projetos de impacto social reforçam o compromisso do governo de Rondônia com o desenvolvimento da cidade e o bem-estar dos seus moradores.

 

ESTRADA DO BELMONT

Reconhecida como uma das vias estratégicas para economia de Porto Velho, em 2020 3,7 quilômetros da Estrada do Belmont foram asfaltados e receberam sinalização. Os serviços se concentram na manutenção, e as intervenções estruturais impactam positivamente até hoje o transporte de cargas e a logística da região. Localizada nas proximidades do Porto de Porto Velho, a estrada é essencial ao escoamento de produtos e transporte fluvial.

Motoristas reconhecem que o asfaltamento feito pelo governo de Rondônia resolveu o problema dos atoleiros

As obras realizadas pelo governo de Rondônia, por meio do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO) incluem melhorias na pavimentação e drenagem, oferecendo mais segurança e eficiência no tráfego de veículos pesados. O governador de Rondônia, Marcos Rocha enfatizou que, a manutenção da via é um passo fundamental para fortalecer o papel de Porto Velho como um importante centro logístico e econômico da região Norte.  “A obra é mais do que uma melhoria estrutural. É um investimento na economia local, que beneficia trabalhadores, empresários e toda população. Porto Velho merece uma infraestrutura à altura de sua importância histórica e estratégica.”

O caminhoneiro Gilmar de Lima, que trafega pela Estrada do Belmont há mais de quatro anos reconhece que desde que o governo de Rondônia asfaltou a via, não se teve mais problemas. “Todo início de ano a estrada era fechada, mas agora com a manutenção que vem sendo feita, está muito boa. O governo de Rondônia está de parabéns pelo trabalho junto ao bem-estar da população.”

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA

Obras de revitalização de espaços públicos tem como foco oferecer lazer e qualidade de vida aos moradores da região

Ao longo de 2024, o governo de Rondônia investiu R$ 1 milhão destinado à modernização da nova sede da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), consolidando o trabalho estratégico do Porto no desenvolvimento econômico do estado, integrando a região aos mercados nacional e internacional, com eficiência operacional.

 PARQUE DO ABOBRÃO

A revitalização de espaços públicos, como o Parque do Abobrão, na Zona Sul de Porto Velho, tem como foco oferecer lazer e qualidade de vida aos moradores da região. A obra, executada por meio da Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp), será um ambiente para práticas esportivas e convivência familiar. Uma das novidades será o fontanário com pergolado, que contará com um sistema de potabilidade para fornecer água tratada e segura ao consumo humano. Com mais de 70% das obras concluídas, e um investimento de cerca de R$ 3 milhões, o Parque do Abobrão está sendo transformado em um espaço moderno e seguro.

AÇÕES SOCIAIS

O mais recente programa Meu Sonho vai ampliar o acesso à moradia a pessoas com vulnerabilidade social

Além das conquistas na infraestrutura, a Capital tem se destacado por iniciativas da Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) voltadas à promoção da cidadania e inclusão social com a criação ou ampliação de programas que atendam às necessidades imediatas e deem condições para que as pessoas ou famílias inseridas no Cadastro Único (CadÚnico) possam sair da linha de pobreza. A secretária da Seas, Luana Rocha, evidenciou a importância de unir infraestrutura e inclusão no desenvolvimento da cidade. “Cuidar das pessoas é tão essencial quanto investir em obras. Nossa prioridade é garantir que ninguém fique para trás.”

O programa Vencer, destinado à capacitação gratuita, beneficia inicialmente 10 mil pessoas a partir dos 16 anos, para o mercado de trabalho. Já o programa estadual Pão Nosso, está em fase de credenciamento de estabelecimentos comerciais para fornecer café da manhã gratuitamente, com subsídio do estado, a partir de 2025, em Porto Velho. Na área da habitação, estão abertas as inscrições para o programa Meu Sonho, que objetiva ampliar o acesso à moradia digna para a população em situação de vulnerabilidade social, contribuindo para redução do déficit habitacional no estado.

 

HISTÓRIA

Porto Velho, Capital centenária, carrega em suas raízes a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré

A Capital de Rondônia, Porto Velho, foi fundada em 1914, e carrega em suas raízes a história da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e se projeta como uma cidade em constante transformação. Ao completar 110 anos, Porto Velho celebra o passado com orgulho e investe no futuro com ações que integram progresso econômico, desenvolvimento urbano e inclusão social.

“A história de Porto Velho é marcada por desafios e conquistas. Hoje, temos orgulho de honrar esse legado com trabalho e dedicação ao nosso povo”, salientou o governador Marcos Rocha.

Os avanços na infraestrutura e o fortalecimento das políticas sociais são demonstrações concretas de que Porto Velho está pronta para enfrentar os desafios do futuro, mantendo vivo o espírito de resiliência, que marca sua história centenária.

 

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