
A Escuta territorial assegurou a participação da comunidade Cinta Larga, em encontro conduzido pelo MPI, com traduções para a língua materna
As reuniões de sensibilização foram realizadas simultaneamente com o povo Cinta Larga nos estados de Rondônia e Mato Grosso
Entre os dias 29 de setembro e 4 de outubro, foi realizada a etapa de sensibilização da escuta territorial junto ao povo Cinta Larga. A ação foi coordenada pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), com acompanhamento do governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual do Indígena (SI).
ESCUTAS
As reuniões aconteceram nas aldeias centrais Tonhão/Pingo D’Água, Capitão Cardoso/Sapecado, 14 de Abril, Roosevelt e João Bravo (Tenente Marques), que receberam representantes das comunidades do entorno: Lagoa Azul, Lagoa Azul 2, Aybypyreej, Santo Antônio, Jacinto, Mãmeej, Capitão Cardoso, Valdir, Manoel, Tatarezão, Roosevelt, Amimajj, Pedrinha, Castanhal, Cristã, Aldeia do Cacique Júnior, Apaterej, Flor da Serra, Ixapep Meej, Panzap, Pimanté, 72 Coati, Nzap Ib, Puuxura, Mawanat, Seringal, João Bravo e Asanuééj, totalizando a participação de 240 indígenas.
Já no estado de Mato Grosso, as escutas ocorreram nas aldeias centrais Flor da Selva, Taquaral, Cafezal, Rio Seco e 21, recebendo representantes das comunidades Areião, Copim, Pé de Serra, Bananal, Povo da Selva, Cachoeirinha, Top Verde, Pasapkaruy, Jacinto, Rio Furquim, Cárceres, Serra Morena, Rio Verde, Serra Dourada, Rio Capivara e Algodão, contanto com a participação de 171 indígenas.
PARTICIPAÇÃO INDÍGENA
O superintendente da SI, Gasodá Suruí, destacou que a participação efetiva do povo Cinta Larga é fundamental para a construção de decisões legítimas: “O povo Cinta Larga deve ter acesso a todas as informações de forma clara, com condições para refletir coletivamente sobre o futuro de seus territórios. Estaremos presentes para assegurar esse processo de forma transparente, em respeito à autonomia indígena.”
As escutas territoriais representam um passo essencial para assegurar que as comunidades sejam ouvidas em toda sua diversidade, fortalecendo o diálogo direto com o estado brasileiro e reforçando os princípios de autonomia, participação e respeito aos direitos indígenas.
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Fonte: Governo RO