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Finlândia pretende construir barreiras na fronteira com a Rússia

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A decisão que vem semanas depois da oficialização da candidatura do país para a Otan
Reprodução/Otan

A decisão que vem semanas depois da oficialização da candidatura do país para a Otan

O governo da Finlândia anunciou planos para a construção de barreiras, como cercas e muros, na fronteira com a Rússia, uma decisão que vem semanas depois da oficialização da candidatura do país para a Otan , e em meio a incertezas sobre o futuro da relação com Moscou.

Segundo o Ministério do Interior, o objetivo prioritário não será impedir ações militares vindas do país vizinho, mas sim o que o governo finlandês chama de “ameaças híbridas” — isso inclui o uso de imigrantes como forma de criar uma crise humanitária na fronteira e provocar instabilidade.

Essa “técnica” foi usada no ano passado pela Bielorrússia, país aliado da Rússia, para pressionar a União Europeia, no momento em que o regime comandado por Alexander Lukashenko era alvo de sanções ligadas a violações dos direitos humanos. Por conta da crise, a Polônia construiu um muro na divisa com a Bielorrússia, uma medida seguida também por Lituânia e Letônia.

No caso da Finlândia, as autoridades parecem querer se antecipar a uma potencial crise, e a proposta do Executivo que abre caminho para as barreiras deve ser apresentada em breve ao Congresso. Hoje, as travessias entre as duas nações só podem ser realizadas nos postos de fronteira ao longo dos 1,3 mil km de divisa.

“O objetivo da lei é melhorar a capacidade operacional da guarda de fronteira para responder a ameaças híbridas”, disse à AFP Anna Ihanus, assessora do Ministério do Interior. “A guerra na Ucrânia contribuiu para a urgência da questão”.

Segundo a diretora da divisão jurídica do serviço de proteção de fronteiras, Sanna Palo, a cerca não será instalada em toda a extensão da divisa, mas “vai se concentrar nos locais considerados mais importantes”.

“O que queremos agora é construir uma barreira robusta, com um efeito real” disse à AFP. Atualmente, a fronteira é demarcada apenas em alguns pontos, mas com cercas destinadas a impedir que animais vindos da Rússia entrem no país.

A proposta legislativa também prevê medidas para serem adotadas no caso de uma crise migratória, como a concentração das pessoas em apenas alguns pontos determinados.

Em maio, a Finlândia, ao lado da Suécia, oficializou sua candidatura para uma vaga na Otan, a aliança militar liderada pelos EUA, citando as mudanças no cenário de segurança na Europa após a invasão russa da Ucrânia. A decisão rompeu uma longa política de neutralidade militar em Helsinque, e agora está sendo analisada pelos 30 países da organização.

Os Estados Unidos, principal membro, querem acelerar o processo, mas a Turquia disse que vai vetar a entrada dos dois novos países, citando questões em aberto, como pedidos de extradição feitos por Ancara e sanções aplicadas pela Suécia à venda de determinados armamentos.

Putin , por sua vez, fez algumas ameaças a suecos e finlandeses, sugerindo que a adesão à aliança militar poderia ter uma resposta vinda de Moscou, sem especificar de que tipo. Contudo, ele também deixou claro que não está muito preocupado com a presença de mais um país da Otan em suas fronteiras, e afirmou que “não tem problemas” com Estocolmo ou Helsinque.

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*Com informações de agências internacionais

Fonte: IG Mundo

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Presidente da COP28 nega suposta negociação petrolífera dos EAU

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A COP28 acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos
Reprodução/ENGIE – 09.06.2023

A COP28 acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

O presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) , que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), negou as acusações de estar buscando acordos petrolíferos durante o encontro desta quinta-feira (30).

Nesta semana, uma investigação conjunta entre a Center for Climate Reporting ( CCR) e a BBC veiculou supostos e-mails do Sultão al-Jaber , que é o presidente-executivo da empresa petrolífera nacional Adnoc e o enviado climático dos Emirados Árabes Unidos.

Segundo o presidente, “essas alegações são falsas, não são verdadeiras, são incorretas e não são precisas”. A fala foi dada em uma coletiva com repórteres, nesta quarta-feira (29), um dia antes dos encontros que ocorrerão devido a COP28 nas próximas duas semanas.

“É uma tentativa de minar o trabalho da presidência da COP28 . Deixe-me fazer uma pergunta: você acha que os Emirados Árabes Unidos ou eu precisaremos da COP ou da presidência da COP para estabelecer acordos comerciais ou relações comerciais?”, continua.

As informações vazadas mostram documentos informativos preparados pela equipe que coordena a COP28 antes das reuniões bilaterais com 27 líderes mundias. Esses preparativos são feitos como parte do processo diplomático com os governantes. Entretanto, no briefing, além dos assuntos relacionados às negociações climáticas, a equipe acrescentou nos “pontos de discussão” e “perguntas” sobre a Adnoc e a Masdar — empresa de energia sustentável, também presidida por Al Jaber.

A BBC informou que o briefing inclui nos pontos de discussão 15 países que a Adnoc pretende trabalhar na extração de petróleo e gás. Alguns exemplos são a China, Moçambique, Canadá e Austrália, dizendo que a empresa está “disposta a avaliar conjuntamente as oportunidades internacionais de GNL [gás natural liquefeito]”. Outro exemplo é a Colômbia, onde a Adnoc diz “estar pronta” para ajudar no desenvolvimento das reservas de petróleo e gás.

Na coletiva, al-Jaber pediu: “Por favor, pela primeira vez, respeite quem somos, respeite o que alcançamos ao longo dos anos e respeite o facto de termos sido claros, abertos, limpos, honestos e transparentes sobre como queremos conduzir este processo COP”.

Fonte: Internacional

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Hamas afirma que bombardeio de Israel matou bebê e familiares reféns

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Segundo o Hamas, o bebê de 10 meses, o seu irmão e sua mãe foram mortos no bombardeio feito pelas Forças de Israel
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Segundo o Hamas, o bebê de 10 meses, o seu irmão e sua mãe foram mortos no bombardeio feito pelas Forças de Israel

As Forças de Defesa de Israel (FDI) se pronunciaram após a alegação feita pelo grupo extremista Hamas nesta quarta-feira (29), dizendo estar investigando se a afirmação é verdadeira. Segundo o grupo armado, um bombardeio realizado por Israel acarretou na morte do refém mais jovem israelense, Kfir Bibas, de 10 meses. Além do bebê, o seu irmão de quatro anos, Ariel, e sua mãe, Shiri, também teriam morrido durante o ataque.

A alegação feito pelo Hamas, entretanto, não possui quaisquer provas. No comunicado emitido pela FDI diz que estão “avaliando a precisão das informações”.

A FDI ainda informou que conversou com a família das supostas vítimas, e que estão com eles “neste momento difícil”.

Segundo o comunicado da FDI, “o Hamas é totalmente responsável pela segurança de todos os reféns na Faixa de Gaza. O Hamas deve ser responsabilizado. As ações do Hamas continuam a colocar em perigo os reféns , que incluem nove crianças. O Hamas deve libertar imediatamente os reféns”.

Ao Canal 12 de Israel, o primo de Shiri, Jimmy Miller, cedeu uma entrevista dizendo que a FDI informou a família sobre a alegação do Hamas. “O Hamas os sequestrou vivos, o Hamas é o responsável pela saúde deles e o Hamas precisa devolvê-los vivos”, disse o familiar.

“Não nos importamos se eles os transferiram para outra pessoa ou para outra entidade, eles são [exclusivamente] responsáveis ​​por trazê-los de volta para nós vivos e bem”, continua Miller.

A família de Shiri confirmou que receberam “soube das últimas reivindicações do Hamas”, e que elas foram veiculadas em um comunicado do Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos.

“Estamos aguardando que a informação seja confirmada e, esperançosamente, refutada pelas autoridades militares. Agradecemos ao povo de Israel pelo seu caloroso apoio, mas solicitamos gentilmente privacidade durante este momento difícil”, afirmaram.

Shiri e os dois filhos estavam desaparecidos. Entretanto, no início da semana, o porta-voz principal das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, havia afirmado que acreditava que eles não estavam com o Hamas.

Há quase uma semana, não há novos bombardeios em Gaza por conta do acordo de cessar-fogo, que começou a valer na última sexta-feira (24).

Após a alegação do Hamas, acredita-se que Shiri, o marido Yarden e os dois filhos foram sequestrados no kibutz Nir Oz, no dia 7 de outubro. Na ocasião, o Hamas assassinou cerca de um quarto dos moradores da comunidade, disparando contra as casa das pessoas.

Fonte: Internacional

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