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Agronegócio

Finalmente liberados os R$ 12 bilhões para renegociar dívidas rurais

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Após muitas expectativas e revisões técnicas, o impasse foi encerrado e o governo federal confirmou nesta terça-feira (28.10) a liberação dos R$ 12 bilhões em crédito para renegociação de dívidas rurais. A medida, oficializada no Diário Oficial da União, amplia para 1.436 o número de municípios habilitados, contemplando produtores de diversas regiões afetados por perdas climáticas nos últimos anos.

A linha, gerenciada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sob autorização da Medida Provisória 1.314/2025, oferece taxas subsidiadas entre 6% e 10% ao ano, prazo de pagamento de até nove anos e condições especiais para municípios em situação de calamidade ou emergência.

Segundo o BNDES, desde 16 de outubro os protocolos de solicitação operam normalmente em 47 instituições financeiras, e os dados utilizados seguem metodologia da Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE.

O banco promete divulgar em breve um balanço detalhado das operações já contratadas e prevê a redistribuição dos recursos remanescentes em até 60 dias, conforme regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN).

A ampliação da lista de municípios foi um dos pontos centrais do programa. A relação atualizada, publicada nesta terça-feira, integra cidades que tiveram perdas mínimas de 20% nas principais atividades agrícolas, especialmente no Rio Grande do Sul, onde sucessivas emergências flexibilizaram o acesso ao crédito.

Lideranças do setor avaliam que a medida traz alívio para a recomposição financeira e estabilidade das cadeias produtivas, mitigando o impacto das adversidades climáticas recorrentes no campo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

BB ameaça cortar cortar crédito de quem pedir recuperação judicial

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O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta terça-feira (28.10) que poderá cortar o acesso a crédito para produtores rurais que busquem recuperação judicial, ampliando o impacto das mudanças no cenário de financiamentos agropecuários no país.

Segundo Felipe Prince, vice-presidente do banco, quem optar pelo recurso legal dificilmente conseguirá novas linhas de crédito, postura que gerou debate entre líderes do segmento. Prince alerta que esse caminho pode impedir o produtor de viabilizar a safra seguinte, já que bancos consideram o risco elevado para esse perfil.

O contexto sinaliza crescente pressão sobre os produtores. Levantamento da Serasa Experian revela alta de mais de 30% nos pedidos de recuperação judicial no setor rural entre abril e junho deste ano, com maior incidência em estados chave da produção agrícola como Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.

Para especialistas, regras do mercado permitem que bancos recusem crédito a quem está sob recuperação judicial, pois cada instituição determina suas próprias políticas de risco. Assim, a restrição abre caminho para concorrentes buscarem espaço entre produtores que precisam renegociar dívidas, mas pode dificultar ainda mais a recuperação de quem depende dessas linhas para seguir produzindo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Agro apresenta modelo sustentável como solução global na COP 30

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A apresentação do documento “Agricultura Tropical Sustentável: Cultivando Soluções para Alimentos, Energia e Clima” reuniu, nesta terça-feira (28.10), em Brasília, as principais lideranças do setor agropecuário brasileiro.

O texto, construído de forma coletiva pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) — bloco que reúne mais de 300 deputados e senadores dedicados à representação do produtor rural no Congresso Nacional — e por diversos centros de pesquisa e cooperativas, será levado à COP 30 pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que atua como enviado especial do agro brasileiro à conferência do clima.

No documento oficial, o agro nacional destaca que os países do cinturão tropical concentram as maiores áreas produtivas do mundo e possuem papel estratégico na segurança alimentar e energética global. A experiência brasileira, marcada pelo crescimento sustentável da produção e pelo uso de ciência e inovação, é proposta como referência internacional. Rodrigues reforça que o Brasil pode liderar iniciativas globais de combate ao desmatamento ilegal e conciliar produção agropecuária com respeito ao meio ambiente.

O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, destaca que “o documento apresentado mostra de forma transparente o verdadeiro papel do agro brasileiro, sustentável, inovador e capaz de gerar renda e proteger recursos naturais”.

Entre as propostas estão ampliar o acesso ao financiamento climático, flexibilizar normas comerciais restritivas e fortalecer programas como o mercado de carbono e o pagamento por serviços ambientais. Para o produtor rural, a iniciativa representa oportunidade de conquistar respeito internacional, abrir novos mercados e ampliar tecnologias para continuar produzindo com sustentabilidade e reconhecimento.

Fonte: Pensar Agro

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