Menino desapareceu na sexta-feira (3) e foi encontrado no domingo (5)
Ryker Webb, um menino de 4 anos que estava desaparecido na mata havia dois dias no condado de Lincoln, situado a noroeste do estado americano de Montana, foi encontrado com vida e “aparentemente saudável”. A criança desapareceu por volta das 15h (horário local, 18h em Brasília) enquanto brincava com o cachorro da família na área de Bull Lake, e reportada como desaparecida cerca de duas horas depois.
Nos dois dias seguintes, equipes de resgate vasculharam a área com a ajuda de de cães farejadores e quadriciclos, barcos e helicópteros da Guarda Aérea Nacional de Montana. As condições climáticas não estavam favoráveis, o que dificultou as buscas.
“Foi extremamente difícil levar os recursos aéreos adicionais para o vale de Bull Lake”, afirmou o Gabinete do Xerife do Condado de Lincoln. “As condições climáticas estavam muito ruins. Havia chuva, baixa visibilidade e teto baixo”. Ele acrescentou ainda que a vegetação do local era densa.
Finalmente, no domingo (5), quando mais de 50 pessoas procuravam pelo garoto, ele foi encontrado a cerca de 3,2 quilômetros de onde desapareceu e levado para um hospital local para uma avaliação. Apesar da fome, sede e frio, ele estava “de bom humor” e “aparentemente saudável”, segundo Gabinete do Xerife do Condado de Lincoln. Resgatistas afirmaram que Ryker teve que enfrentar temperaturas muito baixas, de cerca de 4º, na região ao longo das horas em que ficou perdido.
O embaixador do Brasil em Israel recebeu hoje (30) Mary Shorat, irmã do brasileiro Michel Nisembaum, sequestrado pelo Hamas durante os ataques que deram início à guerra entre o grupo e Israel, em 7 de outubro.
“O embaixador Frederico Meyer garantiu à irmã da vítima que o Brasil está fazendo tudo ao seu alcance para ajudar na libertação do brasileiro e dos demais reféns”, diz o comunicado da Embaixada do Brasil em Tel Aviv.
“O Qatar teve um papel importante para a liberação dos brasileiros que estavam na Faixa de Gaza. Ainda tem mais brasileiros lá ainda. Na liberação de um refém que, sabe, ainda pode ser liberado por esses dias. E eu vim agradecer a ele e daqui nós vamos para a COP [Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima]“, afirmou a jornalistas.
Saiba quem é Michel Nisembaum
O brasileiro Michel Nisembaum tem 59 anos, é natural de Niterói (RJ), e vivia em Israel desde os 12 anos, após emigrar para o país com a mãe e a irmã. Ele foi sequestrado em Sderot, onde morava, perto da fronteira com Gaza.
Após tantos anos em Israel, Michel casou com uma argentina que também tinha dupla cidadania, teve duas filhas nascidas no país judeu e é avô de cinco netos.
Michel estava a caminho de Ashkelon, a 70 quilômetros de distância, para buscar a neta que estava com o pai dela em uma base militar quando foi capturado por membros do Hamas. O genro de Michel é do exército e havia sido convocado naquele dia.
Às 7h13 daquele 7 de outubro, a filha de Michel ligou para ele, mas ninguém atendeu. Dez minutos depois, retornaram do telefone do Michel para ela, gritando em árabe. Desde então, a família não teve mais contato.
Novas informações oficiais
Na semana passada, as Forças de Segurança de Israel procuraram a família de Michel, informando que o carro dele foi encontrado incendiado, mas que a identificação havia sido feita por meio do número do chassi. O notebook da vítima também estava entre os pertences recuperados.
De acordo com informações da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) obtidas pelo Portal iG com exclusividade por telefone, no dia 26 de outubro, um representante da família de Michel esteve em uma reunião remota, via Zoom, onde estava o presidente Lula e outros representantes de governos estrangeiros, junto com outros familiares de reféns do Hamas. O encontro online teria sido organizado pelo governo de Israel.
Uma das maiores preocupações dos familiares, segundo a Fisesp, é a saúde de Michel, por ele ser diabético e ter a doença de Crohn — síndrome inflamatória que afeta certas porções do intestino delgado e o cólon e se não for tratada, pode trazer riscos à vida.
Um comunicado do grupo extremista armado, o atentado foi uma resposta às mortes de mulheres e crianças em Gaza, que vem acontecendo desde o início da guerra.
“Uma resposta direta aos crimes sem precedentes cometidos pelas forças de ocupação, incluindo massacres brutais na Faixa de Gaza, o assassinato de crianças em Jenin e violações generalizadas contra prisioneiros palestinos. Além disso, as contínuas violações na Mesquita de Al-Aqsa e a prevenção do acesso dos fiéis à mesma”, diz o comunicado.
As autoridades locais informaram que o caso ocorreu próximo a um ponto de ônibus, na Jerusalém Oriental . A região é reivindicada pelo povo palestino.
No momento do ataque, dois homens saem de um carro, e começam a atirar contra as pessoas que estavam na rua. Uma vítima morreu no local e as outras duas foram levadas ao hospital Shaare Zedek, mas não resistiram aos ferimentos.
Dois dos setes feridos que estão internados estão em estado crítico.
O chefe de polícia, Doron Turgeman, disse: “Os terroristas são de Jerusalém Oriental. Eles estavam armados com um rifle M-16 e uma pistola. Eles chegaram com um carro e abriram fogo contra civis”.
Os atiradores foram mortos por dois soldados civis que estavam no local no momento do ataque.