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Agronegócio

Em reunião, CNA apresenta o potencial produtivo do trigo no Brasil

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, nesta terça-feira (28), em Brasília, do evento do Fórum Nacional de Trigo, que teve como foco os avanços das pesquisas e novas oportunidades para a expansão da produção do cereal no país, que foi realizada pela Embrapa. 

Conforme o panorama de oferta e demanda do trigo apresentado pela Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas, há um potencial para a ampliação da produção do trigo no Brasil, considerando o cenário de exportações da safra 2022/2023 e o comportamento dos preços internacionais do cereal. De acordo com os dados apresentados acerca da produção e exportação mundial de trigo, na safra de 2021/2022 foram colhidos mais de 778 milhões de toneladas e os destaques foram a China, índia, Rússia, União Europeia e Estados Unidos. 

Em relação às exportações, está na liderança a Rússia e a Ucrânia em quinto lugar, que em conjunto correspondem por 30% da oferta total de trigo no mundo, na média de cinco anos. Para a safra 2022/23, o cenário de produção e exportação do trigo será desafiador, devido ao conflito no leste europeu.

Sobre os preços internos, os movimentos de alta nos valores podem estimular um aumento de área no Brasil. O cultivo de trigo ocorre principalmente na região Sul do país.  

Fonte: Agroplus.tv

Fonte: AgroPlus

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Agronegócio

FPA lidera debate sobre barreiras europeias e impactos para o agronegócio brasileiro

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A nova regulamentação da União Europeia, que proíbe a importação de produtos provenientes de áreas desmatadas a partir de dezembro de 2025, acende um alerta para o agronegócio brasileiro. O regulamento da União Europeia, aprovado em 2023, exige que as empresas europeias comprovem a origem sustentável dos produtos agrícolas importados. Apesar de sua implementação estar prevista para 2025, as regras já pressionam o setor produtivo brasileiro.

A medida inclui itens como soja, carne bovina, cacau e madeira, independentemente de o desmatamento ser considerado legal no país de origem, e impõe exigências rigorosas de rastreabilidade e certificação ambiental.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) está à frente das discussões sobre os impactos da medida, especialmente para os pequenos produtores, que enfrentam dificuldades técnicas e financeiras para se adequar. Em audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, realizada na semana passada, representantes do setor produtivo, do governo e especialistas destacaram os desafios impostos pelo regulamento europeu e reforçaram a necessidade de ação política coordenada.

A senadora Tereza Cristina, presidente da audiência, ressaltou os avanços do Brasil na agricultura sustentável e criticou as barreiras impostas ao país. “O Brasil é referência em agricultura tropical sustentável e líder na preservação ambiental. Contudo, enfrentamos barreiras que, muitas vezes, ignoram nossos esforços. Precisamos garantir que o pequeno produtor não seja penalizado por exigências que desconsideram nossa realidade”, afirmou.

O senador Alan Rick destacou a importância de fortalecer a narrativa positiva do Brasil no cenário internacional. “Somos grandes produtores de alimentos e líderes na preservação ambiental. Precisamos mostrar ao mundo que o Brasil produz com responsabilidade e combate o desmatamento ilegal, mas sem aceitar barreiras comerciais disfarçadas de proteção ambiental”, declarou.

Segundo Fernando Pimentel, diretor do Departamento de Política Comercial do Itamaraty, a rastreabilidade exigida pelos europeus é um desafio significativo, principalmente para pequenos e médios produtores. “Exigir imagens de satélite detalhadas e outras tecnologias avançadas não é compatível com a realidade de muitos produtores. Precisamos buscar alternativas viáveis e apoiar o setor com soluções práticas”, explicou.

Clecivaldo Ribeiro, do Ministério da Agricultura, reforçou que o Brasil deve aproveitar a oportunidade para diversificar mercados e fortalecer sua posição competitiva. “Já atendemos a rigorosos padrões sanitários. Agora, a questão socioambiental ganha protagonismo, e é nosso papel mostrar como produzimos de forma sustentável para abrir portas em novos mercados”, afirmou.

A audiência concluiu com um consenso: a adaptação às novas exigências deve ser acompanhada de políticas públicas que garantam a competitividade do agronegócio brasileiro. A FPA se comprometeu a liderar o diálogo, buscando equilíbrio entre sustentabilidade e viabilidade econômica para produtores de todos os portes.

“O Brasil tem condições de atender às demandas internacionais sem comprometer sua posição no mercado global, mas isso exige estratégia e reconhecimento de nosso papel como potência agroambiental”, finalizou a ex-ministra Tereza Cristina.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

MS amplia isenção de ICMS para reprodutores de cruzamento genético

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Uma nova medida do governo de Mato Grosso do Sul promete impulsionar o melhoramento genético e a produtividade no setor pecuário. Publicado no Diário Oficial do Estado, o decreto estende a isenção do ICMS às saídas internas e interestaduais de reprodutores e matrizes de bovinos, suínos, ovinos e aves originários de cruzamentos genéticos. A medida abrange animais puros de origem, puros por cruzamento e de livro aberto, marcando uma evolução nas políticas de incentivo ao agronegócio.

Anteriormente, a isenção do imposto era restrita a raças puras, como Nelore, Gir e Angus. No entanto, o avanço na criação de raças sintéticas, como Girolando, Brangus e Braford, bem como os híbridos em suínos e aves, levou associações de produtores a solicitar a ampliação do benefício. O pleito foi atendido pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e pela Secretaria de Fazenda, com respaldo técnico do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

“O ganho genético proporcionado pelos cruzamentos tem elevado significativamente a produtividade em todas as cadeias pecuárias. Essa medida é essencial para transformar Mato Grosso do Sul em um estado Multiproteína, promovendo ganhos econômicos e competitividade para os produtores locais”, afirmou Rogério Beretta, secretário-executivo de Desenvolvimento Sustentável da Semadesc.

A nova regra se aplica a animais que ainda não atingiram a maturidade reprodutiva, além de reprodutores e matrizes com controle genealógico oficial, certificado por entidades reconhecidas pelo Ministério da Agricultura. A isenção inclui tanto o mercado interno quanto o interestadual, favorecendo a expansão comercial do estado.

A medida reforça a posição de Mato Grosso do Sul como referência nacional na pecuária de alta produtividade, incentivando o uso de tecnologia genética para aprimorar rebanhos e aves, e consolidando o estado como um protagonista no cenário do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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