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Agronegócio

Em cerimônia online, CNA premia melhores queijos artesanais do País

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No dia 13 de julho, em cerimônia online, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) irá premiar os melhores queijos artesanais do País. A premiação é uma parceria da CNA com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 

Na primeira etapa do concurso, foram avaliados 96 queijos, sem identificação do produto, por uma associação julgadora formada tanto por técnicos quanto por especialistas. Nesta etapa foram pré-selecionados 15 queijos artesanais, sendo cinco por categoria, considerando o aspecto global como cor, textura, odor, aroma, consistência e sabor. 

Logo após a seleção técnica, ocorreu a segunda etapa, onde o público votou nos queijos selecionados em uma degustação, sem identificação do produto. A degustação foi feita por 680 pessoas em um shopping de Brasília. 

Além disso, a premiação também levou em consideração a “história do queijo”, como conhecimento tradicional, contribuição para a autonomia econômica do produtor rural, a sustentabilidade ambiental e o aspecto diferencial ou original do produto, que foi enviada pelo produtor na ficha de inscrição. 

Os três finalistas, entre os 15, nas três categorias: artesanais com tratamento térmico; artesanais com 30 a 180 dias de maturação; e artesanais com adições/aromatizados/condimentados, irão receber um prêmio em dinheiro, cursos do Sebrae Empretec e Storytelling e um certificado. O primeiro colocado receberá R$ 6 mil, já o segundo R$ 3,5 mil, o terceiro R$ 2 mil, o quarto lugar R$ 1 mil e o quinto colocado receberá R$ 500.

Conheça os 15 finalistas do Prêmio CNA Brasil Artesanal – Queijo:

30 a 180 dias de maturação

Queijos Aiuruoca/MG

Sabor da Alagoa/MG

Roça da Cidade/MG

Parmesão da Generosa/MG

Queijo Cornélia/PR

Tratamento térmico

Maranata Bronze/MG

Perosa/SC

Canastra Melhor de Minas/MG

Lendário da Generosa/Faz. Generosa/MG

Cana Velha Tradicional/MG

Aromatizados

Queijo Sítio da Onça/MG

Queijo Cana Velha /MG

Queijos Almeida Guimarães Rosso/MG

Queijo 3 Irmãos/MG

Queijo Cornélia /PR

Fonte: Agroplus.tv

Fonte: AgroPlus

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Agronegócio

Produto mineiro chega a 86 países e rende R$ 37,2 bilhões

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As exportações de café de Minas Gerais confirmam a força do estado como referência global no setor. De janeiro a outubro de 2024, o café mineiro chegou a 86 países, totalizando 25,1 milhões de sacas exportadas e gerando uma receita de R$ 37,2 bilhões. O produto representou 44% das exportações agropecuárias do estado, consolidando sua posição como carro-chefe do agronegócio mineiro.

A China manteve a posição de maior comprador do café mineiro, enquanto a Bélgica se destacou com um aumento de 125% nas aquisições, totalizando R$ 3,6 bilhões, e subindo para a 4ª posição entre os principais mercados.

A performance supera os números de 2023, quando o estado exportou 25,6 milhões de sacas e arrecadou R$ 33 bilhões. O agronegócio representa 40,3% das exportações totais de Minas Gerais, com expectativa de atingir R$ 102 bilhões em receitas este ano. Além do café, o portfólio inclui soja, produtos sucroalcooleiros, carnes e produtos florestais, que juntos correspondem a outros 41% das exportações do estado.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes, atribui o sucesso ao reconhecimento da qualidade e sustentabilidade do agro mineiro. “Os produtores têm investido em tecnologia e práticas que atendem às demandas dos mercados internacionais, garantindo produtos competitivos e ambientalmente responsáveis”, afirmou.

Em outubro, o café mineiro influenciou positivamente as exportações do agronegócio, que registraram R$ 9 bilhões em receitas, alta de 23% em relação ao mesmo mês de 2023. A valorização do grão compensou a redução de 13% no volume exportado, refletindo a busca por produtos premium no mercado internacional.

Com forte demanda global e estratégia bem estruturada, Minas Gerais reafirma sua posição de liderança no setor cafeeiro, conectando a excelência dos grãos mineiros aos principais mercados do mundo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Brasil acelera importação de fertilizantes e investe em adubos de baixo carbono

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As importações brasileiras de fertilizantes atingiram 4,6 milhões de toneladas em setembro (último levantamento), um aumento de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e setembro, o volume importado somou 31,81 milhões de toneladas, o maior registro histórico para o período, com crescimento de 10,9% em comparação a 2023, segundo dados do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Apesar destes números otimistas, a intensificação do conflito no Oriente Médio nos últimos dias tem gerado preocupações no mercado de fertilizantes, com especialistas recomendando que agricultores antecipem suas aquisições para evitar possíveis problemas de oferta e oscilações nos preços. Insumos como cloreto de potássio já estão com fornecimento garantido para a safra 2025/26, enquanto fertilizantes como fósforo e sulfato de amônio ainda apresentam negociações em andamento.

Em paralelo, a empresa Yara Brasil anunciou avanços significativos na produção de fertilizantes sustentáveis. Em sua planta industrial em Cubatão (SP), a empresa iniciou a produção de amônia renovável, fabricada a partir de biometano fornecido pela Raízen. Este biogás é produzido a partir de resíduos da fabricação de etanol e açúcar, como a vinhaça e a torta de filtro.

A nova tecnologia permite a produção anual de 6 mil toneladas de amônia renovável, que será utilizada para fabricar 15 mil toneladas de fertilizantes nitrogenados com baixa pegada de carbono. Atualmente, essa produção corresponde a 3% da capacidade total da planta, mas a expectativa é de expansão conforme a demanda por produtos sustentáveis cresça.

Apesar de otimista, o cenário para a safra 2025/26 exige planejamento estratégico. Enquanto insumos como cloreto de potássio avançam no cronograma, a negociação de defensivos e fertilizantes para milho e soja ainda enfrenta desafios. A relação de troca também segue pressionada, com o preço da saca de soja no Mato Grosso variando entre R$ 110 e R$ 111, apesar da alta cambial.

Combinando inovação sustentável e estratégias de mercado, o agronegócio brasileiro busca se posicionar como líder global, equilibrando produtividade e sustentabilidade. O avanço na produção de fertilizantes de baixo carbono e a ampliação da infraestrutura de biogás podem ser determinantes para o futuro do setor.

Fonte: Pensar Agro

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