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E agora, Apple? União Europeia define USB-C como padrão para celulares

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Entrada USB-C será obrigatória em uma série de eletrônicos
Unsplash/Daniel Romero

Entrada USB-C será obrigatória em uma série de eletrônicos

A entrada USB-C será obrigatória em celulares e outros dispositivos eletrônicos a partir de 2024 na União Europeia, decidiram nesta terça-feira (7) negociadores do Parlamento e do Conselho Europeu. A medida afetará, sobretudo, a Apple, a única entre as grandes fabricantes de smartphones que ainda adota outra entrada para carregador, a Lightning.

A decisão tomada pela União Europeia tem como foco diminuir a produção de lixo eletrônico ao padronizar os carregadores. O bloco estima que os carregadores descartados representam 11 mil toneladas de lixo eletrônico anualmente.

“Hoje tornámos o carregador comum uma realidade na Europa. Os consumidores europeus ficaram frustrados por muito tempo com vários carregadores se acumulando a cada novo dispositivo. Agora eles poderão usar um único carregador para todos os seus eletrônicos portáteis”, afirmou Alex Agius Saliba, relator do Parlamento Europeu.

Como funcionará a nova regra

A nova regra vale para dispositivos eletrônicos de pequeno e médio porte. Além de celulares, os seguintes aparelhos terão que adotar entradas USB-C:

  • tablets;
  • e-readers;
  • fones de ouvido;
  • câmeras digitais;
  • consoles de videogame portáteis;
  • alto-falantes portáteis;
  • teclados e mouses;
  • notebooks.

A regra só se aplica a dispositivos “recarregáveis ​​por cabo com fio”, ou seja, aqueles que têm apenas carregamento sem fio não precisarão adicionar uma entrada USB-C.

Com a excessão dos notebooks, os dispositivos devem seguir o novo padrão 24 meses após a lei entrar em vigor, o que deve acontecer no segundo semestre de 2024. Já as fabricantes de notebooks terão 40 meses após a entrada em vigor para se adaptarem. O Conselho e o Parlamento ainda devem aprovar formalmente a decisão.

Impacto global e o caso da Apple

A decisão europeia deve afetar o mundo todo. Como o mercado da região é muito importante para a indústria de eletrônicos, as fabricantes devem se adaptar às regras, distribuindo dispositivos com USB-C para todo o mundo.

A maior impactada será a Apple, que ainda vende iPhones com um padrão próprio, a entrada Lightning. Rumores apontam que a fabricante deve adotar o USB-C ainda em 2023 , com a linha iPhone 15.

A decisão da União Europeia, porém, permite que dispositivos não tenham entrada alguma, ou seja, sejam recarregados apenas sem fio. Essa é uma opção que a Apple também pode optar: ao invés de se render à entrada USB-C, abandonar de vez qualquer tipo de entrada nos iPhones.

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; entenda

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
Unsplash

Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira

O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.

Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.

Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.

De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.

Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.

Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.

Pesquisa feita por cientistas que atuam em Stanford e Berkeley revelou que os modelos de linguagem desenvolvidos pela OpenAI apresentaram alterações significativas em seu desempenho ao longo de alguns meses.

Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.

O Google liberou semana passada o acesso ao Bard no Brasil . A ferramenta, que concorre diretamente com o ChatGPT, está disponível em 40 idiomas, incluindo o português brasileiro.

O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.

Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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