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Cúpula das Américas: Biden diz que democracia é ‘essencial’ na região

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O 46º presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
Reprodução/Twitter @POTUS

O 46º presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

O presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma contundente defesa da democracia na abertura da Cúpula das Américas, em Los Angeles, afirmando que ela é um ‘ingrediente essencial’ da região. Diante de uma plateia formada por chefes de Estado, lideranças empresariais e representantes da sociedade civil, Biden reiterou a necessidade do trabalho de forma conjunta e coordenada, e tentou colocar Washington como uma espécie de “força motriz” dessas mudanças.

Contudo, algumas ausências — voluntárias ou não — devem marcar os próximos dias.

Logo nos primeiros movimentos de sua fala, Biden afirmou que a democracia “é uma marca” e um “ingrediente essencial” das Américas, mencionando a Carta Democrática Interamericana, firmada em 2001. Segundo ele, o texto é compromisso de todos os países com a estabilidade, justamente no momento em que a democracia “está sob ataque” no mundo.

“Nem sempre vamos concordar com tudo. Mas porque acreditamos na democracia nós resolvemos nossas diferenças com diálogo e respeito”, afirmou Biden.

Antes da reunião, o presidente foi duramente criticado por não convidar três nações acusadas por Washington de não serem regimes democráticos: Cuba, Nicarágua e Venezuela, os dois últimos liderados por presidentes — Nicolás Maduro e Daniel Ortega — não reconhecidos pelos EUA. Em protesto, México, Bolívia, Honduras e Guatemala não enviaram seus chefes de Estado a Los Angeles, e outros países, como Argentina e Chile, também expressaram seu descontentamento.

Biden não mencionou as ausências ou questionamentos à lista de convidados, e preferiu apresentar alguns dos temas que devem dominar as reuniões da cúpula. A começar pelos impactos da Covid-19 na região — o presidente americano destacou que 45% de todas as mortes provocadas pela doença no mundo ocorreram nas Américas, e que 22 milhões de pessoas passaram a viver abaixo da linha da pobreza apenas no primeiro ano da pandemia.

Os problemas foram amplificados pela desaceleração econômica e pela alta global da inflação, um fenômeno ligado, como frisou Biden, à invasão da Ucrânia, chamada por ele de “guerra de Putin”, com quebras de cadeias de suprimentos e a escassez de commodities agrícolas exportadas por russos e ucranianos. O presidente mencionou que esse quadro também contribui para o aumento da imigração, regular ou irregular, e que tem como principal destino as fronteiras americanas.

Na terça-feira, o governo americano anunciou um pacote de investimentos privados de US$ 1,9 trilhão, destinado a, segundo a Casa Branca, “criar um ecossistema de oportunidades” e ajudar a “dar esperança às pessoas da região para construir vidas seguras e prósperas em seus lares”. O ponto central do plano é incentivar moradores de países como Honduras, Guatemala e El Salvador a permanecerem em suas regiões, e não mais tentarem entrar nos EUA.

Segundo Biden, a imigração deve ser um dos pilares da chamada Declaração de Los Angeles, que deve ser assinada na sexta-feira, ao final da cúpula, um texto descrito pela Casa Branca com um pacto para buscar uma resposta ampla à crise social e econômica no Hemisfério Ocidental.

O presidente disse ainda que vai pressionar por ações mais contundentes para o meio ambiente, um tema que estará presente em sua primeira reunião com Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira, e que é prioritário na agenda do democrata.

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Fonte: IG Mundo

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Milei escolhe juiz que fez parte de grupo nazista para ser procurador

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Javier Milei
Reprodução/Youtube

Javier Milei


Nesta sexta-feira (1º), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou a nomeação do jurista Rodolfo Barra, de 75 anos, como procurador, decisão que já está gerando controvérsias devido ao histórico polêmico do escolhido, como a integração dele com um grupo neonazista.

A partir de 10 de dezembro, Barra assumirá a posição de Procurador-Geral da Fazenda Nacional, onde se espera que ele forneça assessoria jurídica ao Estado e defenda legalmente as reformas econômicas planejadas por Milei. No entanto, a escolha vem acompanhada de controvérsias relacionadas ao seu passado.

Rodolfo Barra, que já foi juiz do Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante a presidência de Carlos Menem, possui um histórico que inclui sua participação em um grupo neonazista na juventude e seu envolvimento em um ataque a uma sinagoga.

Suas ações nesse contexto foram reveladas pela imprensa, que divulgou fotos dele fazendo a saudação nazista.

Apesar de seu histórico controverso, Barra declarou arrependimento quando suas ações do passado vieram à tona, afirmando: “Se fui nazista, me arrependo.”

A nomeação de Barra foi rejeitada por organizações como o Fórum Argentino Contra o Antissemitismo e por ativistas políticos de esquerda, que a consideraram uma afronta ao espírito democrático e plural da Argentina.

“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, declarou o órgão, pedindo que a Justiça não permita que Barra tome posse do cargo.


Após se aposentar do cenário político, Barra dirigiu a Auditoria Geral da Nação durante a presidência de Fernando de la Rúa e concentrou suas atividades no setor privado e acadêmico.

Fonte: Internacional

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Corte internacional proíbe Venezuela de anexar região da Guiana

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Reprodução/Twitter/NicolasMaduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

A Corte Internacional de Justiça, órgão judiciário da ONU, decidiu hoje (1), por meio de uma liminar, que a Venezuela não pode anexar ao país o território de Essequibo ou Guiana Essequiba, uma região rica em minérios da Guiana, país vizinho.

A medida barra o referendo agendado para o dia 3 de dezembro na Venezuela, onde o governo de Nicolás Maduro tenta consultar a população venezuelana sobre a anexação do território da Guiana.

As determinações de Haia são resultados de um requerimento da Guiana, apresentado em 30 de outubro, no órgão da ONU responsável por resolver disputas entre países. O governo venezuelano não reconhece a jurisdição da Corte. Dessa forma, a decisão desta sexta-feira tem valor simbólico para a Venezuela.


Entenda a disputa

A disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo se prolonga há mais de 100 anos. O local tem 160 mil quilômetros quadrados e representa 74% do território do país vizinho à Venezuela. Ele rica em petróleo, minerais e tem saída para o Oceano Atlântico.

O governo da Guiana classificou a medida como provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional. Também acusou o líder venezuelano de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do Estado soberano da Guiana.

O país defende o Tratado de Washington de 1897 e o Laudo de Paris de 1899, que determinaram a área como pertencente à Guiana, que era uma colônia britânica na época, e delimitou a linha fronteiriça do território.

Fonte: Internacional

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