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Covid: EUA suspendem teste obrigatório para viajantes de outros países

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Teste de coronavírus sendo feito no aeroporto Amsterdam Schiphol
Robin van Lonkhuijsen/Divulgação

Teste de coronavírus sendo feito no aeroporto Amsterdam Schiphol

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira que irão suspender a obrigatoriedade de que viajantes internacionais, vacinados ou não, apresentem testes com resultado negativo para a Covid-19 realizados no dia anterior ao embarque para o país. A medida era uma das últimas restrições pandêmicas em vigor para quem chega aos EUA, onde morreram mais de 1 milhão de pessoas desde o início da crise sanitária.

À agência de notícias Associated Press, um alto funcionário da Casa Branca afirmou que as restrições deixarão de valer no primeiro minuto de domingo, pelo horário da costa leste americana (01h01, hora de Brasília). O anúncio oficial deverá ser feito nas próximas horas.

A decisão foi tomada após o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) determinar que as restrições não são mais necessárias, “baseando-se nos números e na ciência”. A medida será reavaliada a cada 90 dias e poderá ser reimposta caso uma nova variante considerada perigosa venha a surgir. Mesmo não obrigatória, a testagem continuará a ser recomendada, disse o New York Times.

Os EUA começaram a abrir suas fronteiras no início de 2021, implementando os primeiros requisitos de testagem. A política atual, no entanto, data de novembro do ano passado, quando a vacinação global já avançava. Ela substituiu as restrições mais duras que baniam viajantes não essenciais de países com cenários epidemiológicos ruins, como o Brasil, a África do Sul e boa parte da União Europeia.

Há sete meses, a reabertura das fronteiras foi atrelada a vacinação dos passageiros, com raríssimas exceções, e os testes realizados antes do embarque. De início, os exames podiam se realizados com até 72 horas de antecedência, prazo que em dezembro foi encolhido para apenas um dia com a disseminação da variante Ômicron.

Com o avanço da vacinação e a queda da mortalidade da Covid, o setor turístico vinha pressionando há meses a Casa Branca a revogar as restrições, retórica que ganhou força conforme outros países, principalmente europeus, foram aliviando suas regras. A obrigatoriedade dos testes, argumentavam, afastava turistas dos EUA.

Em abril, a Casa Branca já havia abandonado a obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões, ônibus e outros meios de transporte públicos após uma juíza distrital da Flórida, Kathryn Kimball Mizelle, determinar que o CDC havia abusado de seu poder ao implementá-la. O governo recorreu do veredicto.

Segundo dados do CDC, cerca de 67% dos americanos tomaram as duas doses iniciais da vacina. Apenas 31%, no entanto, receberam doses de reforço, consideradas importantes para reforçar os anticorpos que se perdem com o tempo.

O número de vacinados não é tão maior que a estatística planetária: cerca de 61% da população global recebeu as duas injeções iniciais, segundo o Our World in Data. Ao contrário dos EUA, que desde o início de 2021 tem um amplo estoque de injeções, boa parte do planeta, principalmente os países mais pobres, precisou lidar com a escassez de doses.

Cerca de 109 mil pessoas são diagnosticadas por dia com Covid-19 nos EUA, número que permaneceu estável nas últimas duas semanas. O coronavírus mata em média 344 pessoas por dia no país, em sua grande maioria americanos com a vacinação incompleta.

Desde seu início, a vacinação anti-Covid tornou-se fator na polarização política dos EUA, agravada por notícias falsas, teorias da conspiração e pela retórica anticiência do ex-presidente Donald Trump. Apenas 60% dos adultos republicanos estão vacinados, bem menos que os 75% de independentes e 90% dos democratas, segundo números da Fundação Família Kaiser.

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Fonte: IG Mundo

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Saiba quem é Michel Nisembaum, brasileiro refém do Hamas em Gaza

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Michel ao lado de três de seus netos
Acervo pessoal

Michel ao lado de três de seus netos

O embaixador do Brasil em Israel recebeu hoje (30) Mary Shorat, irmã do brasileiro Michel Nisembaum, sequestrado pelo Hamas durante os ataques que deram início à guerra entre o grupo e Israel, em 7 de outubro.

“O embaixador Frederico Meyer garantiu à irmã da vítima que o Brasil está fazendo tudo ao seu alcance para ajudar na libertação do brasileiro e dos demais reféns”, diz o comunicado da Embaixada do Brasil em Tel Aviv.

Nesta quinta-feira, o presidente Lula também agradeceu a mediação do Qatar no conflito e na retirada dos brasileiros que estavam na Faixa de Gaza durante um encontro com o Emir Tamim bin Hamad al-Thani, em Doha.

“O Qatar teve um papel importante para a liberação dos brasileiros que estavam na Faixa de Gaza. Ainda tem mais brasileiros lá ainda. Na liberação de um refém que, sabe, ainda pode ser liberado por esses dias. E eu vim agradecer a ele e daqui nós vamos para a COP [Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima]“, afirmou a jornalistas.


Saiba quem é Michel Nisembaum

O brasileiro Michel Nisembaum tem 59 anos, é natural de Niterói (RJ), e vivia em Israel desde os 12 anos, após emigrar para o país com a mãe e a irmã. Ele foi sequestrado em Sderot, onde morava, perto da fronteira com Gaza.

Após tantos anos em Israel, Michel casou com uma argentina que também tinha dupla cidadania, teve duas filhas nascidas no país judeu e é avô de cinco netos.

Michel estava a caminho de Ashkelon, a 70 quilômetros de distância, para buscar a neta que estava com o pai dela em uma base militar quando foi capturado por membros do Hamas. O genro de Michel é do exército e havia sido convocado naquele dia.

Às 7h13 daquele 7 de outubro, a filha de Michel ligou para ele, mas ninguém atendeu. Dez minutos depois, retornaram do telefone do Michel para ela, gritando em árabe. Desde então, a família não teve mais contato.

Novas informações oficiais

Na semana passada, as Forças de Segurança de Israel procuraram a família de Michel, informando que o carro dele foi encontrado incendiado, mas que a identificação havia sido feita por meio do número do chassi. O notebook da vítima também estava entre os pertences recuperados.

De acordo com informações da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) obtidas pelo Portal iG com exclusividade por telefone, no dia 26 de outubro, um representante da família de Michel esteve em uma reunião remota, via Zoom, onde estava o presidente Lula e outros representantes de governos estrangeiros, junto com outros familiares de reféns do Hamas. O encontro online teria sido organizado pelo governo de Israel.

Uma das maiores preocupações dos familiares, segundo a Fisesp, é a saúde de Michel, por ele ser diabético e ter a doença de Crohn — síndrome inflamatória que afeta certas porções do intestino delgado e o cólon e se não for tratada, pode trazer riscos à vida.

Fonte: Internacional

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Ataque em Jerusalém: Hamas assume autoria de atentado

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Sete pessoas ficaram feridas no ataque
Reprodução: Flipar

Sete pessoas ficaram feridas no ataque

Nesta quinta-feira (30), três pessoas morreram e outras sete ficaram feridas em um atentado a tiros em Jerusalém. O grupo extremista Hamas assumiu a autoria do ataque.

Um comunicado do grupo extremista armado, o atentado foi uma resposta às mortes de mulheres e crianças em Gaza, que vem acontecendo desde o início da guerra.

“Uma resposta direta aos crimes sem precedentes cometidos pelas forças de ocupação, incluindo massacres brutais na Faixa de Gaza, o assassinato de crianças em Jenin e violações generalizadas contra prisioneiros palestinos. Além disso, as contínuas violações na Mesquita de Al-Aqsa e a prevenção do acesso dos fiéis à mesma”, diz o comunicado.

As autoridades locais informaram que o caso ocorreu próximo a um ponto de ônibus, na Jerusalém Oriental . A região é reivindicada pelo povo palestino.

No momento do ataque, dois homens saem de um carro, e começam a atirar contra as pessoas que estavam na rua. Uma vítima morreu no local e as outras duas foram levadas ao hospital Shaare Zedek, mas não resistiram aos ferimentos.

Dois dos setes feridos que estão internados estão em estado crítico.

O chefe de polícia, Doron Turgeman, disse: “Os terroristas são de Jerusalém Oriental. Eles estavam armados com um rifle M-16 e uma pistola. Eles chegaram com um carro e abriram fogo contra civis”.

Os atiradores foram mortos por dois soldados civis que estavam no local no momento do ataque.

Fonte: Internacional

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