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China alerta EUA que ‘não hesitará’ em iniciar uma guerra por Taiwan

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Situação em Taiwan está tensa há meses
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Situação em Taiwan está tensa há meses

China alertou os Estados Unidos de que “não hesitará em iniciar uma guerra” no caso de  Taiwan declarar independência com apoio dos norte-americanos.

A afirmação foi feita nesta sexta-feira (10) durante um encontro formal entre o ministro da Defesa, Weu Fenghe, e o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, em Singapura, e foi repercutida pelo porta-voz da pasta, Wu Qian.

“Se qualquer um ousar dividir Taiwan da China, o exército chinês não hesitará em iniciar uma guerra a qualquer custo. Taiwan é parte da China e o princípio da ‘China Única’ é o fundamento político das relações sino-americanas. É impossível usar Taiwan para controlar a China”, diz a nota publicada pelo ministério de Pequim.

O comunicado ainda ressalta que os “EUA anunciaram recentemente uma nova venda de armas” para o território, o que é visto como uma “grave ameaça” à soberania chinesa. “O governo e o exército destruirão qualquer tentativa de independência de Taiwan e salvaguardará a reunificação”, diz ainda.

A nota ainda reforça discursos recentemente feitos pelo presidente chinês, Xi Jinping, e pede a estabilização da situação na região Ásia-Pacífico, que vendo sendo alvo de acordos bilaterais dos EUA que estão irritando Pequim.

“É preciso fazer esforços conjuntos dos países da região para mantê-la. A China espera estabelecer uma saudável e estável relação entre os principais países da área com os Estados Unidos, que deve ser também a direção dos esforços conjuntos entre EUA e China”, ressalta.

Por sua vez, Austin afirmou que está na hora da China se abster “em aplicar novas ações desestabilizantes na relação com Taiwan” e reforçou que Washington tem “graves preocupações” sobre o comportamento do exército de Pequim no território autônomo.

Conforme fontes ligadas ao norte-americano, apesar da tensão, ambos conseguiram encontrar um acordo para realizar novos encontros sobre o assunto e para melhorar a comunicação direta entre as partes.

A situação sobre Taiwan vem se agravando mês após mês e se acentuou em maio quando o presidente Joe Biden fez um discurso dizendo que os EUA defenderiam o território em caso de ataque da China. O mandatário afirmou que o país respeita a política da China Única, “mas que isso não significa que a China possa tomar Taiwan à força”.

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Fonte: IG Mundo

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Milei escolhe juiz que fez parte de grupo nazista para ser procurador

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Javier Milei
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Javier Milei


Nesta sexta-feira (1º), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou a nomeação do jurista Rodolfo Barra, de 75 anos, como procurador, decisão que já está gerando controvérsias devido ao histórico polêmico do escolhido, como a integração dele com um grupo neonazista.

A partir de 10 de dezembro, Barra assumirá a posição de Procurador-Geral da Fazenda Nacional, onde se espera que ele forneça assessoria jurídica ao Estado e defenda legalmente as reformas econômicas planejadas por Milei. No entanto, a escolha vem acompanhada de controvérsias relacionadas ao seu passado.

Rodolfo Barra, que já foi juiz do Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante a presidência de Carlos Menem, possui um histórico que inclui sua participação em um grupo neonazista na juventude e seu envolvimento em um ataque a uma sinagoga.

Suas ações nesse contexto foram reveladas pela imprensa, que divulgou fotos dele fazendo a saudação nazista.

Apesar de seu histórico controverso, Barra declarou arrependimento quando suas ações do passado vieram à tona, afirmando: “Se fui nazista, me arrependo.”

A nomeação de Barra foi rejeitada por organizações como o Fórum Argentino Contra o Antissemitismo e por ativistas políticos de esquerda, que a consideraram uma afronta ao espírito democrático e plural da Argentina.

“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, declarou o órgão, pedindo que a Justiça não permita que Barra tome posse do cargo.


Após se aposentar do cenário político, Barra dirigiu a Auditoria Geral da Nação durante a presidência de Fernando de la Rúa e concentrou suas atividades no setor privado e acadêmico.

Fonte: Internacional

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Corte internacional proíbe Venezuela de anexar região da Guiana

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Reprodução/Twitter/NicolasMaduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

A Corte Internacional de Justiça, órgão judiciário da ONU, decidiu hoje (1), por meio de uma liminar, que a Venezuela não pode anexar ao país o território de Essequibo ou Guiana Essequiba, uma região rica em minérios da Guiana, país vizinho.

A medida barra o referendo agendado para o dia 3 de dezembro na Venezuela, onde o governo de Nicolás Maduro tenta consultar a população venezuelana sobre a anexação do território da Guiana.

As determinações de Haia são resultados de um requerimento da Guiana, apresentado em 30 de outubro, no órgão da ONU responsável por resolver disputas entre países. O governo venezuelano não reconhece a jurisdição da Corte. Dessa forma, a decisão desta sexta-feira tem valor simbólico para a Venezuela.


Entenda a disputa

A disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo se prolonga há mais de 100 anos. O local tem 160 mil quilômetros quadrados e representa 74% do território do país vizinho à Venezuela. Ele rica em petróleo, minerais e tem saída para o Oceano Atlântico.

O governo da Guiana classificou a medida como provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional. Também acusou o líder venezuelano de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do Estado soberano da Guiana.

O país defende o Tratado de Washington de 1897 e o Laudo de Paris de 1899, que determinaram a área como pertencente à Guiana, que era uma colônia britânica na época, e delimitou a linha fronteiriça do território.

Fonte: Internacional

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