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CEO do Telegram acusa Apple de prejudicar versão web para lucrar

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CEO do Telegram critica Apple
Unsplash/Christian Wiediger

CEO do Telegram critica Apple

Pavel Durov, CEO do Telegram, criticou abertamente a Apple em seu canal oficial no mensageiro nesta segunda-feira (13). Segundo o executivo, a Maçã prejudica de maneira proposital a versão web do Telegram no iOS, impedindo que certas funções sejam executadas corretamente. Além disso, Durov afirmou que “desenvolvedores tem reclamado que o Safari está matando a internet”.

A versão web do Telegram foi criada para rodar em navegadores de desktops. Contudo, Durov garante que o software também funciona muito bem em dispositivos móveis, como celulares e tablets. Em iPhones e iPads, no entanto, há limitações em certas funções do mensageiro, de acordo com o CEO.

Na mensagem, Durov destacou que o time responsável pelo desenvolvimento do Telegram Web listou, em abril deste ano, pelo menos 10 falhas que a Apple conhece há anos, mas que se recusa a consertar de propósito. Entre as limitações citadas pelo CEO estão:

  • Ausência de notificações por push;
  • Bugs na interface;
  • Problemas no menu de contexto;
  • Recarregamentos aleatórios;
  • Falta de suporte a figurinhas em vídeos;
  • Falta de suporte a arquivos Opus;
  • Falta de suporte a reações em mensagens.

Durov cita taxa da App Store como problema

Durov acredita que a Apple prejudica as versões para web de softwares para forçar usuários a baixarem os aplicativos nativos para iOS pela App Store. Assim, a Maçã consegue cobrar a comissão de 30% sobre qualquer microtransação realizada nos apps.

Essa questão da taxa da App Store, inclusive, levou a Epic Games a processar a Apple e o Google em 2020. Tanto a criadora de Fortnite quando o CEO do Telegram consideram a prática abusiva e prejudicial para a indústria. Durov ainda comentou que órgãos reguladores estão começando a olhar a situação com mais atenção.

Em seu canal no Telegram, o CEO compartilhou um comunicado emitido pela Competition and Markets Authority (CMA) — Autoridade de Mercado e Competição, em português — do Reino Unido. A mensagem diz o seguinte:

“A Apple proíbe alternativas ao seu próprio navegador em seus dispositivos móveis; uma restrição exclusiva da Apple. A CMA está preocupada que isso limite severamente não só opotencial de navegadores rivais se diferenciarem do Safari (por exemplo, em recursos como velocidade e funcionalidades), como também os incentivos da Apple para investir no motor do programa.

Essa restrição também inibe seriamente a capacidade de aplicativos para a web — aplicativos executados em um navegador em vez de serem baixados individualmente —, privando consumidores e empresas de todos os benefícios dessa tecnologia inovadora”.

Durov concluiu sua mensagem dizendo: “É triste que, após mais de dez anos da morte de Steve Jobs, a empresa que revolucionou a web móvel se tornou seu maior obstáculo”.

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; entenda

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
Unsplash

Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira

O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.

Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.

Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.

De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.

Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.

Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.

Pesquisa feita por cientistas que atuam em Stanford e Berkeley revelou que os modelos de linguagem desenvolvidos pela OpenAI apresentaram alterações significativas em seu desempenho ao longo de alguns meses.

Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.

O Google liberou semana passada o acesso ao Bard no Brasil . A ferramenta, que concorre diretamente com o ChatGPT, está disponível em 40 idiomas, incluindo o português brasileiro.

O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.

Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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