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 Botafogo conquista Libertadores de forma épica e entra para a história

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Buenos Aires testemunhou neste sábado, 30 de novembro de 2024, um capítulo glorioso na história do futebol brasileiro. O Botafogo, com um jogador a menos durante quase toda a partida, venceu o Atlético-MG por 3 a 1 no Monumental de Núñez e conquistou a Copa Libertadores da América pela primeira vez. Uma vitória épica que coroa a nova era do clube e sela a redenção após a decepção no Brasileirão de 2023.

O roteiro da final teve todos os ingredientes de um drama esportivo. Aos 30 segundos de jogo, Gregore foi expulso após atingir Fausto Vera, deixando o Glorioso em desvantagem numérica. Contra todos os prognósticos, o Botafogo, com garra e inteligência tática, soube se defender e explorar os contra-ataques.

A equipe carioca, que carrega em seu DNA o talento de lendas como Heleno de Freitas, Nilton Santos, Didi, Garrincha e Jairzinho, escreveu mais uma página brilhante em sua história. O título, conquistado em solo argentino, representa a concretização de um sonho antigo e o ápice da transformação iniciada com a chegada de John Textor e a implementação da SAF em 2022.

A conquista tem um sabor ainda mais especial por apagar a frustração do ano anterior, quando o título brasileiro escapou na reta final. Reforçado com nomes de peso e sob o comando do técnico português Artur Jorge, o Botafogo apresentou um futebol consistente ao longo de 2024, culminando na histórica conquista da Libertadores.

A campanha vitoriosa teve diversos protagonistas. Júnior Santos, artilheiro da competição com dez gols, brilhou desde a fase preliminar e fechou a conta na final. A equipe superou um início difícil na fase de grupos, com duas derrotas seguidas, e engatou três vitórias para avançar ao mata-mata. Igor Jesus, Luiz Henrique e Savarino foram decisivos contra o Palmeiras nas oitavas, enquanto John garantiu a classificação nos pênaltis contra o São Paulo. A goleada por 5 a 0 sobre o Peñarol na semifinal, no Nilton Santos, foi um prenúncio do que estava por vir.

A final foi um teste de nervos. O Atlético-MG pressionou, mas parou nas defesas de John. Aos 34 minutos do primeiro tempo, Luiz Henrique abriu o placar para o Botafogo. Pouco depois, um pênalti sofrido pelo próprio Luiz Henrique, convertido por Alex Telles, ampliou a vantagem.

O Atlético-MG diminuiu logo no início do segundo tempo com Vargas, mas o Botafogo se segurou bravamente. Hulk e Deyverson criaram boas chances para o Galo, mas pararam na defesa alvinegra e em grandes intervenções de John. Nos acréscimos, Júnior Santos sacramentou a vitória e a conquista da Libertadores com um gol que ficará para sempre na memória do torcedor botafoguense.

Artur Jorge, o arquiteto do título, montou um time sólido taticamente, capaz de neutralizar o forte ataque atleticano mesmo com um jogador a menos. A conquista da Libertadores garante ao Botafogo vaga na Copa Intercontinental e no Mundial de Clubes de 2025. Líder do Campeonato Brasileiro, o Glorioso agora busca a dobradinha e a consagração no cenário nacional. O dia 30 de novembro de 2024 entra para a história do Botafogo como o dia em que o clube alcançou a glória eterna.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 1 X 3 BOTAFOGO

Local: Monumental de Núñez, Buenos Aires (ARG)
Data: 30/11/2024
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Facundo Tello (ARG)
Assistentes: Ezequiel Brailovsky (ARG) e Gabriel Chade (ARG)
VAR: Mauro Vigliano (ARG)
GOLS: Luiz Henrique, aos 34′ do 1ºT, Alex Telles, aos 43′ do 1ºT, e Júnior Santos, aos 51′ do 2ºT (Botafogo) / Vargas, com 1′ do 2ºT (Atlético-MG)
Cartões amarelos: Battaglia, Lyanco, Fausto Vera e Hulk (Atlético-MG) / Alex Telles, Thiago Almada, Igor Jesus e Vitinho (Botafogo)
Cartão vermelho: Gregore (Botafogo)

ATLÉTICO-MG: Everson; Lyanco (Mariano), Battaglia, Alonso e Guilherme Arana; Alan Franco (Vargas), Fausto Vera e Gustavo Scarpa (Bernard); Paulinho, Hulk e Deyverson (Alan Kardec). Técnico: Gabriel Milito

BOTAFOGO: John; Vitinho, Adryelson, Alexander Barboza e Alex Telles (Marçal); Marlon Freitas, Gregore e Thiago Almada (Júnior Santos); Luiz Henrique (Matheus Martins), Savarino (Danilo Barbosa) e Igor Jesus (Allan). Técnico: Artur Jorge

Fonte: Esportes

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Botafogo vence Seattle Sounders na estreia e largada com o pé direito no Mundial de Clubes

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O Botafogo começou sua jornada na Copa do Mundo de Clubes da FIFA com uma vitória importante neste domingo (16). Os alvinegros superaram o Seattle Sounders (EUA) por 2 a 1, em partida disputada no Lumen Field, em Seattle. A equipe brasileira construiu uma vantagem no primeiro tempo com gols de Jair e Igor Jesus, enquanto os donos da casa descontaram na etapa final com Cristian Roldan.

Com o triunfo, o Glorioso soma seus primeiros três pontos na competição e termina a primeira rodada na segunda posição do Grupo B, ficando atrás do poderoso Paris Saint-Germain apenas nos critérios de desempate. O Seattle Sounders, por sua vez, ocupa a terceira colocação da chave.

Início equilibrado e eficácia alvinegra

O confronto em Seattle começou aberto, com ambas as equipes buscando o ataque. O Seattle Sounders assustou primeiro com um chute de Roldan, mas o Botafogo respondeu prontamente. Igor Jesus foi lançado na área e finalizou, mas Kee-hee se jogou para evitar o gol. Em seguida, Alex Telles também testou o goleiro adversário, Frei, que fez a defesa.

Os donos da casa também tiveram suas chances, com Jesus Ferreira chutando perto e Kent mandando para fora após cruzamento. No entanto, foi o Botafogo que abriu o placar aos 27 minutos. Após cobrança de falta na área, Jair aproveitou e cabeceou para o fundo da rede, colocando o Glorioso em vantagem.

O revés desestabilizou o Seattle Sounders, que, apesar de ter mais posse de bola, não conseguiu levar perigo ao goleiro John. O Botafogo, mais tranquilo e cirúrgico, aproveitou para ampliar a vantagem aos 43 minutos. Igor Jesus apareceu bem para cabecear um cruzamento no canto, levando os cariocas para o intervalo com uma boa vantagem de 2 a 0.

Pressão do Seattle e defesa sólida do Botafogo

Na segunda etapa, o Botafogo quase marcou o terceiro logo no início, em finalização de Artur que forçou Frei a fazer boa defesa. O susto impulsionou o Seattle Sounders, que passou a rondar a área alvinegra com mais frequência. Aos 13 minutos, Kent recebeu passe na área e chutou para defesa de John, e no rebote, Rusnak pegou mal.

O panorama da partida se manteve com o Seattle Sounders buscando insistentemente o gol. A pressão dos americanos deu resultado aos 29 minutos, quando Cristian Roldan aproveitou um cruzamento e cabeceou para a rede. A bola ainda desviou em Igor Jesus, enganando John e diminuindo a vantagem do Botafogo.

O gol animou os donos da casa, que avançaram de vez em busca do empate. A partir daí, o Botafogo recuou suas linhas e se dedicou a defender o resultado. Com uma defesa sólida e bem postada, os alvinegros conseguiram segurar a pressão final do Seattle Sounders, garantindo a vitória na estreia da competição.

Próximos desafios

O Botafogo terá um grande desafio pela frente na próxima rodada: enfrentará o Paris Saint-Germain nesta quinta-feira (20), às 22h (de Brasília), no Rose Bowl, em Los Angeles. No mesmo dia, o Seattle Sounders receberá o Atlético de Madrid no Lumen Field, às 19h.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2 X 1 SEATTLE SOUNDERS

Local: Lumen Field, em Seattle (Estados Unidos)
Data: 15/06/2025
Horário: 23h (de Brasília)
Árbitro: Glenn Nyberg (Suécia)
Assistentes: Mahbod Beigi (Suécia)e Andreas Soderkvist (Suécia)
Cartões amarelos: Nouhou e Ragen (Seattle Sounders); Alexander Barboza e Correa (Botafogo)

GOLS: Jair, aos 27’do 1º T; Igor Jesus, aos 43′ do 1º T (BOTAFOGO); Cristian Roldan, aos 29′ do 2º T (SEATTLE SOUNDERS)

BOTAFOGO: John, Vitinho, Alexander Barboza, Jair e Alex Telles (Cuiabano); Gregore, Marlon Freitas (Danilo Barbosa) e Jefferson Savarino (Arthur Cabral); Artur, Mastriani (Correa) e Igor Jesus (Santi Rodrígues). Técnico: Renato Paiva

SEATTLE SOUNDERS: Frei, Alex Roldan, Ragen, Kee-hee (Bell) e Nouhou (Baker-Whiting); Vargas, Cristian Roldán e Rusnák; Jesús Ferreira (De la Vega), Kent (Rothrock) e Musoviski (De Rosario). Técnico: Brian Schmetzer

Fonte: Esportes

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Cuiabá perde para o Novorizontino e sai do G4 da Série B

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Em um domingo para ser esquecido, o Cuiabá sofreu uma dura derrota de 3 a 0 para o Novorizontino, em confronto direto pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, no Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi. O revés não apenas tirou o Dourado do G4 da competição, como também expôs fragilidades da equipe em um jogo marcado por expulsões e oportunidades perdidas.

Com o resultado, o Cuiabá estacionou nos 21 pontos, caindo da quarta para a quinta posição na tabela, e vendo o Novorizontino, seu algoz, consolidar-se na vice-liderança, a apenas um ponto do líder Goiás. A ambição de se firmar na zona de acesso foi severamente abalada por uma atuação aquém do esperado.

Início de Jogo complicado e expulsão

A partida começou desfavorável para o Cuiabá. Aos 20 minutos do primeiro tempo, após uma defesa do goleiro Mateus Pasinato em chute de Lucca, Marlon aproveitou o rebote com o gol aberto para inaugurar o placar a favor do Novorizontino.

A situação do Dourado piorou drasticamente aos 39 minutos da primeira etapa. O volante Jean Irmer cometeu um carrinho por trás em Derik Lacerda e, após revisão do VAR, foi expulso. Com um jogador a menos, o Cuiabá viu sua estratégia desmoronar antes mesmo do intervalo.

Apesar da desvantagem numérica, o Cuiabá tentou reagir no início do segundo tempo. Aos quatro minutos, Mateusinho cruzou para Derik Lacerda, que cabeceou por cima do gol, indicando um breve momento de pressão.

Contudo, qualquer esperança de recuperação foi aniquilada aos 31 minutos, quando o atacante Alisson Safira também foi expulso, desta vez por atingir a cabeça de Dantas com o pé alto. O cartão vermelho restabeleceu a igualdade numérica em campo, mas o ímpeto do Cuiabá já estava diluído e a moral da equipe, abalada.

A partir daí, o Novorizontino aproveitou os espaços e a desorganização do adversário. Três minutos após a expulsão de Safira, Airton Moisés cruzou, a bola tocou na mão de Lucas Mineiro, e o árbitro assinalou pênalti. Matheus Frizzo converteu, ampliando a vantagem para 2 a 0. Para sacramentar a goleada e o pesadelo cuiabano, aos 51 minutos, Airton Moisés recebeu lançamento de César Martins e tocou na saída do goleiro, fechando o placar em 3 a 0.

Desafios pela frente

A derrota e a saída do G4 colocam o Cuiabá sob pressão para as próximas rodadas. A equipe agora busca reabilitação no próximo sábado, dia 22 de junho, às 16 horas, quando enfrentará o Coritiba no Couto Pereira. Será crucial para o Dourado reagir e mostrar que a goleada de hoje foi apenas um tropeço em sua busca pelo acesso à Série A.

FICHA TÉCNICA

Novorizontino-SP 3 x 0 Cuiabá

Estádio: Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP)

Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO)

Assistentes: Fabio Pereira (TO) e Cipriano da Silva Sousa (TO)

VAR: Pablo Ramon Goncalves Pinheiro (RN)

Cartões Amarelos: Denílson (Cuiabá)

Cartões Vermelhos: Jean Irmer (Novorizontino); Alisson Safira (Cuiabá)

Gols: Marlon, Matheus Frizzo e Airton Moisés (Novorizontino-SP)

Público: 1.522 total

Renda: R$ 20.405,00

Novorizontino-SP: Airton; Igor Formiga, César Martins, Dantas e Fábio Matheus (Patrick Brey); Jean Irmer, Marlon (Luís Oyama) e Matheus Frizzo; Pablo Dyego (Léo Tocantins), Bruno José (Airton Moisés) e Lucca (Willian Farias). Técnico: Umberto Louzer.

Cuiabá: Mateus Pasinato; Mateusinho, Guilherme Mariano, Alan Empereur e Léo Ataíde (Jadson); Patrick De Lucca, Denilson (Lucas Mineiro) e Max (Lucas Cardoso); Juan Christian (Alisson Safira), Derik Lacerda (David) e Edu. Técnico: Umberto Louzer.

Fonte: Esportes

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