A Apple está prestes a levar a porta USB-C a todos os iPads. Segundo o 9to5Mac nesta terça-feira (14), a fabricante está preparando uma nova geração da versão de entrada do tablet sem o conector Lightning. Outras mudanças também estão previstas para o dispositivo, incluindo o suporte ao 5G.
O rumor é voltado à décima geração do iPad. O site informou que o dispositivo identificado pelo codinome J272 vai trazer porta USB-C. Esta alteração daria fim à entrada Lightning nos tablets da marca, já que o dispositivo de nona geração é o único do portfólio atual com o padrão instituído no iPhone 5 em 2012.
A mudança também está em conformidade com o rumor de que a Apple pretende levar o USB-C ao iPhone. Em maio, o analista Ming-Chi Kuo afirmou que a Apple pensa em lançar um smartphone com o novo padrão já no ano que vem.
Próximo iPad pode ter 5G e chip mais novo
A décima geração do iPad pode trazer outras novidades. É o caso do suporte ao 5G, recurso que já está presente nos modelos Mini, Air e Pro, além dos iPhones mais recentes. O site ainda aponta para a presença do processador A14 Bionic, o mesmo do iPhone 12 e iPhone 12 Pro.
Ainda não há detalhes sobre o design da nova edição – em outras palavras, não se sabe se a próxima geração também terá as laterais retas. Todavia, a Apple pode aumentar a tela de 10,2 polegadas para 10,5 polegadas ou 10,9 polegadas. Este incremento pode estar relacionado à resolução do display, que tende a seguir a mesma do iPad Air.
A expectativa é de que a Apple apresente a décima geração ainda neste ano, possivelmente com os mesmos valores da edição atual. A nova geração, vale lembrar, chegou ao Brasil no ano passado com preços entre R$ 3.999 e R$ 7.099. O dispositivo possui duas opções de armazenamento: 64 GB e 256 GB.
Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.
Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.
Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.
De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.
Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.
Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.
Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.
O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.
OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.